31 janeiro, 2019

Técnicos optam pela resistência


Diante da “canetada” do Reitor Anísio que quer sepultar a jornada flexibilizada, trabalhadores Técnico-administrativos da UFPE confirmam posição de resistência à medida

A categoria se reuniu em assembleia na manhã dessa quinta-feira, no auditório Jorge Lobo no Centro de Ciências da Saúde, com pauta exclusiva para debater a suspensão da jornada de 30 horas, que foi sumariamente suprimida, sem se quer nem um debate com os Diretores de Centro da universidade. A disposição do Reitor Anísio Brasileiro foi o de submeter a Autonomia Universitária aos ditames da inconstitucional Instrução Normativa 02.

Diante do cenário de submissão o qual o atual reitorado da Universidade Federal de Pernambuco está entregue, não haveria outro caminho ao segmento mais atingido com as mudanças se não reagir. A assembleia dos técnicos está convocando um ato público para a próxima quarta-feira, 6 de fevereiro, às 8h, na reitoria, dia da reunião da Comissão de Adequação da IN02 e que se pretende fechar os trabalhos de uma nova resolução interna a respeito da jornada de trabalho na UFPE.

A intenção é manter viva a luta pelos Turnos Contínuos por entendimento de que a jornada flexibilizada de 30 horas semanais, além de contemplar todos os turnos da universidade, trás uma melhor vivência a respeito da qualidade de vida para os trabalhadores da universidade. Por isso, independente do resultado e do conteúdo da resolução que for elaborada, as negociações por Centros Acadêmicos irão continuar. E nos locais onde não houver acordo, os técnicos assumirão em um único turno.

Essa iniciativa será acompanhada de uma campanha de mobilização nos Centros, com uma carta aberta explicando para a comunidade acadêmica as diferentes consequências entre as propostas que estão sendo defendidas pelos técnicos e a imposta pela reitoria. Foi convocada uma nova assembleia para o dia seguinte ao ato, na quinta-feira (7), para dar andamento ao movimento, entre outras pautas aprovadas durante a assembleia de hoje.

25 janeiro, 2019

Ação de 1/3 de Férias: Convocação

Convocamos os relacionados a comparecer ao sindicato, a partir do dia 05 de fevereiro.
Ação de 1/3 de férias.


15 janeiro, 2019

Combater privilégios mantendo os privilegiados

Se os militares afirmam ser uma função de Estado diferenciada, desejando ficar de fora da reforma da previdência, então o Estado brasileiro deve repensar o cálculo desse que chamam de déficit previdenciário. Separando definitivamente o que há de conta a pagar às aposentadorias e pensões civis, entre estes os servidores públicos civis, e em outra conta os militares.

Em 2018 sobre a cifra de R$ 767,8 bilhões em despesas com a previdência, a conta do funcionalismo público militar para o Estado brasileiro foi de 12,8% a mais que 2017, enquanto a dos servidores públicos civis foi de 5,2% e a previdência geral conta com o índice de 7,4% desta escala. Isso levando em conta os dados oficiais do governo que não considera como furo o impacto que a Desvinculação das Receitas da União causa nos dados reais da previdência social brasileira.

O governo Temer aumentou o índice dessa desvinculação para 30%, recursos majoritariamente remanejados do que deveria ser encaminhado ao pagamento das aposentadorias e pensões. Tal remanejamento ao longo da criação da DRU tem servido para sanar as contas públicas, principalmente com o sistema financeiro. Costurando assim uma ciranda financeira onde quem paga a conta é o cidadão contribuinte com a previdência social.

Muito se fala em “por fim aos privilégios”, só não se esclarece de fato quem são os verdadeiros privilegiados. Aplica-se a pecha de “privilegiados” ao conjunto dos servidores públicos, mas intencionalmente não se recorda que tal reforma no sistema de aposentadoria do serviço público já foi feita em 2003, criando o Fundo de Previdência Complementar Público, compondo um teto salarial tal e qual o contribuinte do regime geral, com idade mínima estabelecida. E aqui mais uma vez não foi tratada a previdência dos militares.


Sistema de capitalização

Além de não se esperar deste governo recheado de militares alguma iniciativa para resolver esse real gargalo previdenciário, o que há de “novidade”, partindo do governo Bolsonaro é a privatização da previdência social. Repassando a responsabilidade do Estado, para o sistema financeiro. Nesse novo formato os novos contribuintes passariam a fazer depósitos individuais nos bancos, não mais ao INSS, o que hoje causaria um desamparo ao sistema atual, que necessita da cobertura geração após geração.

Tal iniciativa já foi posta em prática como sistema de previdência no Chile e o que se vê hoje é um Estado se adequando como pode para sanar os danos desastrosos, com um saldo deficitário no pagamento das aposentadorias em torno de 70%. Um cidadão que contribui ao longo de 35 ou 40 anos, se chegar a se aposentar recebendo 1000 Pesos Chilenos, receberá uma aposentadoria de 300 Pesos Chilenos. Isso, sendo o fruto de um sistema financeiro dependente e frágil às oscilações do mercado.

Trazer essa realidade para cá, como cogita a equipe econômica do governo Bolsonaro, é jogar o país em um poço onde não se conhece a profundidade. Dando plenas regalias a um sistema financeiro igualmente frágil, para garantir o futuro financeiro de toda uma geração.

Para pessoas como Paulo Guedes, o Posto Ipiranga do governo e que teve o nome envolvido em investigações do Ministério Público por responsabilidade na quebradeira de fundos previdenciários, o Mercado é um ente soberano que se autorregula, mediante suas leis econômicas e em nome disso, efeitos colaterais como o suicídio de centenas de idosos no Chile, fazendo deste país o primeiro colocado nas estatísticas sobre o tema, são um mal necessário. 

06 janeiro, 2019

MEC inicia caças as bruxas ideológico

Segundo coluna de Ascânio Seleme, no jornal O Globo - 06.01.18, o Ministério da Educação estuda novos critérios para concessão de bolsas de estudos em pós-graduação e doutorado no exterior. De acordo com esses estudos "o critério ideológico será eliminatório".



DESPETIZAÇÃO

Estão sendo estudados no Ministério da Educação novos critérios para se conceder bolsas de estudos para pós-graduação e doutorado no exterior. O critério ideológico será eliminatório. Se não passar por este, não avançará para os seguintes. Também está em discussão a possibilidade de se interromper algumas bolsas já concedidas e com alunos em plena atividade usando o mesmo critério. O problema é como fazer isso sem rasgar contratos.
Fonte:https://m.oglobo.globo.com/brasil/nossa-democracia-solida-23349436

Convocação de Assembleia