26 junho, 2019

Prestes a perder a validade, MP da contribuição sindical deve tornar-se PL


A Medida Provisória 873/19 foi editada em março pelo presidente Jair Bolsonaro e visou proibir os sindicatos de promover as contribuições sindicais por meio de desconto na folha de pagamento dos funcionários. A intenção com isso foi inviabilizar financeiramente a organização sindical, fragilizando a luta das categorias contra a proposta de Reforma da Previdência.

No entanto, o tiro do governo saiu pela culatra. Em formato de MP, o prazo de vigor da medida é de 120 dias para que seja apreciada pelo congresso. Não existindo avanço, o texto que tem força de lei perde a validade. Para a MP873 esse limite é a próxima sexta-feira (28).

Após a promulgação do presidente, chegou-se a instalar uma comissão para analisar o tema, mas se quer houve eleição de um presidente para a comissão, o que gerou desinteresse dos parlamentares, depois de um acordo entre os líderes das bancadas. Se evidenciando aí que a intenção do governo era de fato usar o prazo de vigência da Medida Provisória para impulsionar a tramitação da Reforma da Previdência no congresso, engessando os sindicatos para que não realizassem mobilizações nos estados e lobbys juntos aos parlamentares em Brasília.

E mais uma vez o governo se viu desgastado quando independente da asfixia financeira, o movimento sindical realizou no dia 14 de junho uma Greve Geral, contra a proposta de Reforma da Previdência, que paralisou a produção em todo território nacional. Além disso, a própria proposta enfrenta resistência no parlamento por conta do seu caráter extremamente impopular, deixando deputados e senadores receosos pelo alto custo eleitoral para dar um voto favorável ao projeto do governo.

Asfixia dos sindicatos; sai a MP entra o PL

Na eminência de ver mais uma Medida Provisória perder a validade, Bolsonaro e a equipe econômica do governo já estudam uma alternativa para seguir atacando a organização dos trabalhadores.
Em nota o Ministério da Economia afirma que “como não houve análise do mérito, oportunamente o governo enviará Projeto de Lei retomando o tema para que o Congresso Nacional possa apreciar o mérito da questão”.

A mudança de método carrega consigo a impressão de que o governo assimilou o recado de muitos congressistas e juristas de que proibir os descontos unilateralmente seria inconstitucional, pois, “contraria o princípio da liberdade de organização do trabalhador, ferindo também acordos internacionais assinados pelo Brasil, no que diz respeito à autonomia e liberdade sindical”, segundo Cristiano Paixão, Subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho, durante audiência pública recente no senado federal.

25 junho, 2019

Forró do Sintufepe-UFPE

28 de junho - 17h - Sede do Sindicato.
Filiados devem buscar o convite na recepção do sindicato a partir de hoje (26).

19 junho, 2019

MPF entra com ação para derrubar decreto de Bolsonaro que interfere na nomeação de federais

O decreto deu poder ao executivo de interferir na nomeação das equipes das instituições federais de ensino, em cargos como diretores e pró-reitores

Por: FolhaPress

O MPF (Ministério Público Federal) ingressou com uma ação civil pública para derrubar os efeitos de um decreto do governo Jair Bolsonaro (PSL) que deu poder ao executivo de interferir na nomeação das equipes das instituições federais de ensino, em cargos como diretores e pró-reitores. 

A procuradoria pede que seja reconhecida a inconstitucionalidade do texto e que seus efeitos, previstos para ter início no próximo dia 25, sejam suspensos. Segundo a ação, o decreto fere a autonomia universitária, garantida na Constituição. Publicado no dia 15 de maio, o decreto causou preocupação no ambiente acadêmico. 


O ato submete ao crivo do governo as escolhas da equipe de confiança dentro das instituições federais de educação, como pró-reitores e diretores de faculdades ou centros de ensino. O texto também fala da dispensa dos profissionais desses cargos. Atualmente, as indicações apenas dos reitores das federais são encaminhadas pelas instituições ao MEC (Ministério da Educação), que depois segue para a Casa Civil. A partir do novo decreto, a avaliação de nomeações passou da Casa Civil para a Secretaria de Governo.

O decreto fere cinco leis e vários artigos da Constituição, segundo a ação da Procuradoria da República no Rio Grande do Sul. Entre as legislações afrontadas, está a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). A LDB define, no artigo 16, que diretores de unidades universitárias federais "serão nomeados pelo reitor". A procuradoria argumenta que a norma viola frontalmente as disposições constitucionais pertinentes à autonomia Universitária, "uma vez que significam verdadeira intromissão" na administração das instituições.

"A partir do dia 25 de junho de 2019, esse decreto passa a ter efeitos concretos, seja para impedir que reitores livremente exonerem seus pró-reitores, seja para permitir que o presidente da República, ou autoridade por ele delegada, passe a exonerar pró-reitores e outros dirigentes de universidades federais e institutos federais", diz a ação.

A ação ainda considera inconstitucional o trecho do decreto que permite que a Secretaria de Governo da Presidência da República avalie as indicações dos dirigentes de instituições federais com base em informações obtidas por meio do Sistema Integrado de Nomeações e Consultas, com dados da Controladoria-Geral da União e da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). 

"Ressalte-se: a todos é permitido, desde que preenchidos os requisitos legais, o exercício dos cargos e funções públicas, descabendo a sua limitação em processo e requisito não previsto em lei, e, no caso, insuscetível de controle, uma vez que se trata de análise por órgão de inteligência e informação", diz a ação, que fala em desvio de finalidade da Abin.

A ação pede a suspensão dos efeitos, em especial para impedir a submissão de nomeações de cargos para o Sistema Integrado de Nomeações e Consultas, como a "verificação de vida pregressa". O MPF exige que se afaste a possibilidade de que a presidência nomeie ou exonere quaisquer cargos nas instituições, com exceção de reitores, o que já é previsto. A reportagem questionou o governo sobre a ação mas ainda não obteve retorno.


16 junho, 2019

Sintufepe e Técnicos-administrativos da UFPE presentes na greve geral

Direção e base sindical dos trabalhadores técnicos-administrativos da UFPE estiveram tanto nas mobilizações de organização, quanto nas ruas durante o ato da greve geral de 14 de junho. Uma greve geral que alcançou o objetivo de parar a produção do país, realizando manifestações em 350 cidades, de todos os estados e no distrito federal. Pavimentando a derrota dessa reforma e dos ataques aos direitos, promovido pelo governo Bolsonaro.

Na pauta das manifestações também estava viva a luta em defesa da educação pública e contra a política de cortes nos orçamentos das universidades.

A greve geral paralisou a produção de aproximadamente 45 milhões de trabalhadores e protestou pela construção de alternativas a proposta de mudanças no sistema de aposentadorias apresentados pelo governo federal.


11 junho, 2019

Segundo turno da Consulta à Comunidade Acadêmica UFPE acontece amanhã (12)


A votação se dá durante toda quarta-feira, das 9h até às 21h, nos três campis universitários de Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. Nos mesmos moldes da votação em primeiro turno, podem votar estudantes, técnicos administrativos em educação e professores, estando aptos a votar 43.355 eleitores.

Nesta etapa disputam duas chapas, Alfredo Macedo Gomes e Moacyr Cunha de Araújo Filho, candidatos a reitor e vice-reitor com o número 55, respectivamente e Jeronymo José Libonati e José Luiz de Lima Filho, candidatos a reitor e vice-reitor com o número 59, respectivamente.

Mais uma vez a eleição obedecerá a proporcionalidade 70 – 15 – 15 (%); garantindo maior a maior proporcionalidade para o eleitorado docente. Serão 22 seções eleitorais distribuídas em todos os campis, seguindo o mesmo roteiro da primeira etapa e sendo o voto realizado de maneira eletrônica. O resultado da consulta será divulgado a partir das 22h do dia 12 de junho.

Pauta dos Técnicos-administrativos

Zelando pelo interesse da categoria, a direção do Sintufepe-UFPE encaminhou de forma prévia uma série de três perguntas as duas chapas concorrentes nesta Consulta Acadêmica, tratando dos eixos “Segurança”, “Saúde do servidor” e “Redimensionamento de pessoal”.
Após a entrega das respostas o sindicato disponibiliza em seus meios de comunicação o posicionamento de cada candidatura sobre cada tema questionado.

Pauta TAE - Perguntas e respostas dos candidatos a reitor da UFPE na gestão 2019-2023

Zelando pelo interesse da categoria, a direção do Sintufepe-UFPE encaminhou de forma prévia uma série de três perguntas as duas chapas concorrentes nesta Consulta Acadêmica, tratando dos eixos “Segurança”, “Saúde do servidor” e “Redimensionamento de pessoal”.

Cada pergunta é seguida pelas respostas de cada chapa.



EIXO 1: SEGURANÇA
Os movimentos sociais têm sido, inegavelmente, os grandes protagonistas das fileiras cerradas em defesa da universidade e da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. As ocupações promovidas em todo o país de escolas e universidades por estudantes contra a Emenda Constitucional do Teto dos Gastos, em 2016, são exemplo notável e reconhecido desse processo. Contudo, a atual política de segurança institucional da UFPE tem sido pautada pela criminalização dessa atuação. O uso do aparato de inteligência institucional (recursos humanos e materiais) para a produção de arquivos contra estudantes e servidores e a formação de processos de acusação sem provas colocam a gestão em uma situação contraditória. Diante desse quadro local, e do recrudescimento da perseguição a ativistas de movimentos sociais, qual a posição da chapa em relação à atual política de segurança institucional da UFPE, especificamente em relação à criminalização dos movimentos?

Alfredo e Moacir (55): Nós não iremos criminalizar os movimentos sociais, os movimentos estudantis na universidade e também fora da universidade diante de lutas justas. A nossa perspectiva é fortalecer tanto os movimentos sociais quanto estudantis no sentido da participação, do espaço para ideias. A segurança institucional deve ser reorientada quanto ao convívio institucional junto aos movimentos estudantis e sociais. É fundamental ter uma política de segurança, mas precisamos redefini-la e reorientá-la. Para tanto, precisamos promover debate amplo com a comunidade, poder público e comunidades do entorno sobre a nossa política, inclusive no combate a todos os tipos de discriminação que possam por ventura existir. Precisamos equipar a segurança institucional e dar melhores condições de trabalho, garantindo também formação permanente para que a atuação corresponda à vida universitária, de integração e de respeito às diferenças. Os movimentos sociais possuem pautais importantes, sobretudo na defesa do estado democrático de direito, que precisam estar em sintonia com os interesses da universidade.

Libonati e José Luiz (59): Não se pode desconhecer o papel dos movimentos sociais em defesa da universidade e da educação. Recentemente, o Ministério da Economia divulgou cortes de recursos para a área, o que intensificou as ações de várias organizações no sentido de ir para as ruas protestar, pressionando o governo. Nesta semana a Justiça mandou o MEC suspender estes cortes. Portanto, é importante que se tenha uma visão crítica das políticas governamentais, e que as demandas da sociedade sejam levadas em consideração. Portanto, somos contra a criminalização de tais movimentos, quando agem dentro do marco constitucional. No que se refere à política de segurança institucional da UFPE, nós defendemos que haja uma política de diálogo, e que quaisquer medidas tomadas tenham como premissa o respeito ao marco legal e institucional, sem derivar para situações de enfrentamento. Apostamos muito no diálogo e nossa história institucional mostra isto. Acreditamos que temos uma segurança que busca o aprimoramento, tendo recentemente sido selecionado pelo 23o concurso de inovação brasileiro na modalidade de inovação em serviços e políticas públicas. Além disso, pelo segundo ano o nosso serviço de segurança foi convidado para a feira mais importante de segurança do mundo para apresentação de seus trabalhos. O que temos que fazer é trabalhar para fornecer melhores condições de trabalho aos nossos estudantes, técnicos administrativos e professores, bem como para que os serviços de segurança possam operar no mais alto nível tecnológico, sendo modelo para diversas outras instituições.


EIXO 2: SAÚDE DO SERVIDOR
Como a chapa avalia a perspectiva de manutenção e ampliação dos serviços de saúde ofertados pelo Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (NASS), incluindo estratégias de direcionamento de demandas para o Hospital das Clínicas, mais atendimento em especialidades médicas e alternativas de serviços integrados em saúde para servidores – a exemplo das atividades ofertadas pelo Serviço Integrado de Saúde (SIS)?

Alfredo e Moacir (55): A política de saúde do servidor precisa ser vista como política estratégica. Em primeiro lugar, nós iremos apresentar e elaborar uma política de gestão de pessoas e qualidade de vida da universidade.  A PROGEPE terá um papel muito importante neste cenário, desenvolvendo políticas pró ativas e propositivas para fortalecer o conjunto de ações que fortaleçam a qualidade de vida e o bem-estar dentro da universidade. Precisamos discutir em mesas de diálogo permanente com os técnico-administrativos questões que tocam profundamente a categoria, para formulação de políticas específicas, inclusive com fundamental articulação com o Sistema Único de Saúde e suas políticas nacionais voltadas ao/à trabalhador/a. Nosso compromisso está em equipar e apoiar o CIS, para que possamos desenvolver um conjunto de ações com impacto imediato na saúde dos técnicos administrativos, em seu sentido mais amplo. Para isto, o Núcleo de Atenção a Saúde do Servidor precisa ser fortalecido.

Libonati e José Luiz (59): O NASS oferece assistência médica básica ambulatorial e realiza exames periódicos e admissionais dos servidores da UFPE. No contexto atual em que o acesso aos planos de saúde se tornam cada vez mais difíceis pelo aumento dos valores, que têm aumentos que correm na frente do reajuste dos servidores, um órgão como o NASS adquire um papel cada vez mais relevante, quando se pensa na saúde do servidor. E a demanda só tende a aumentar. Um dos eixos de nossa campanha é exatamente o de Pessoal. O cuidado com as pessoas é primordial, sem elas não podemos falar de uma universidade de qualidade e referenciada. Consideramos que a estrutura do NASS, apesar da dedicação de seus integrantes, é incipiente para o correto atendimento da demanda atual e crescente. Outro eixo de nossa campanha se refere à integração, e neste contexto uma atuação de forma integrada do NASS com o HC é altamente desejável. Acreditamos que pode haver uma perfeita sintonia de atuação do NASS, e trabalharemos para isso. Uma das primeiras medidas de nossa gestão é a volta intensificada dos exames periódicos de todos os servidores. Achamos que a prevenção deve ter um papel preponderante. Portanto, um novo redesenho, ouvindo os componentes do NASS, do HC e representações dos servidores, é um assunto prioritário para o nosso início de gestão.


EIXO 3: REDIMENSIONAMENTO DE PESSOAL
Nesta semana, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou: "Nas nossas contas, 40% dos funcionários públicos devem se aposentar nos próximos cinco anos. Não precisa demitir. Basta desacelerar as entradas"* Na ocasião, segundo a imprensa*, o ministro disse que não deverá realizar concursos públicos nos próximos anos e, em contrapartida, investirá em digitalização de processos e na redução da burocracia. Neste cenário, com a possibilidade de redução do quadro do funcionalismo público à quase metade, acreditamos haver uma propensão ao sucateamento dos serviços prestados ao público pela universidade e à precarização do trabalho de seus servidores, tanto no que tange às atividades desenvolvidas por docentes, quanto por técnicos administrativos. Tais propostas, centradas na digitalização e na desburocratização, não são suficientes para lidar com esse quadro. 
Como a chapa pretende lidar com essa iminente redução em seu quadro de servidores, tanto no que concerne à gestão de pessoas nos campi, quanto em seu posicionamento político nos órgãos onde a reitoria tem representação, como a Andifes?

Alfredo e Moacir (55): A pauta central no contexto atual e nacional das universidades públicas federais é uma pauta da unificação.  Elas devem negociar com o ministério da educação de forma coletiva, una, como conjunto e não deverá, portanto, existir reivindicação isolada, que pode fragilizar uma luta que é de todas as instituições. Devemos trabalhar na perspectiva para evitar todo tipo  ingerência e cortes de recursos da universidade assim como diminuição de nossos quadros de pessoal técnico-administrativo e também de pessoal docente. Essa causa, como bandeira, deve ser coordenada por meio da Andifes, mas também por meio de um protagonismo e de uma liderança que implica a capacidade de trazer as associações cientificas, as associações dos trabalhadores/as das universidades, os/as estudantes e suas representações, assim como a frente parlamentar em defesa da universidade pública, dentre outras instituições, para efetivamente apresentar uma pauta concreta de ampliação do quadro de pessoal técnico-administrativo, servidores docentes e dos recursos da universidade.
Não podemos deixar que esse patrimônio estratégico brasileiro, que são suas universidades públicas, volte a ser sucateado e subfinanciado no contexto atual. A universidade como patrimônio nacional faz parte de um projeto de País e de um projeto de nação e por isso precisamos estar unidos nesta luta em sua defesa. Professores/as, técnicos/as e estudantes devem estar nesta luta, de forma engajada e cotidiana, para vencermos as dificuldades e os cortes atuais, propondo ações concretas para a garantia do direito à educação, o fortalecimento da universidade, educação e defesa da sua autonomia.

Libonati e José Luiz (59): Sem dúvida, somos de acordo que todas as instituições públicas devem funcionar de forma eficiente, fornecendo os melhores serviços à sociedade, que as financia através dos impostos dos seus cidadãos. Este é um principio básico. Não aceitaremos políticas que levem à redução da qualidade destes serviços. Pelo contrário: acreditamos que os recursos humanos associados à tecnologia podem melhorar e ampliar estes serviços. Iremos bater na porta do  MEC sempre que a universidade for exposta a qualquer política adversa. Acreditamos que a Andifes deve ter um papel mais proeminente neste aspecto, e estando lá nos pautaremos por uma frente ampla de todas as IFES em defesa do ensino, pesquisa e extensão. Estando no Nordeste, a UFPE deve ter um papel mais relevante e afirmativo ainda, dadas as desigualdades de nossa região, e dados os estudos que mostram que a educação é condição sine qua non para a mobilidade social. Iremos lutar pela reposição de vagas, e inclusive pela criação de vagas onde se façam necessárias, sempre considerando o aspecto da eficiência no atendimento dos anseios da população. Um elemento central neste ponto é de trazermos a sociedade para o nosso lado, mostrando o seu papel relevante para o progresso do país e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Sem o apoio da sociedade a luta será difícil. Não tergiversaremos na defesa dos interesses da população.

04 junho, 2019

Técnicos-administrativos da UFPE aprovam adesão à greve geral

Assembleia da categoria define que no dia 14 de junho os técnicos em educação da Universidade Federal de Pernambuco também irão se somar na greve convocada pelas Centrais Sindicais em defesa da Previdência Social, com seu caráter público e solidário e contra a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro.
Na preparação para esse dia, a assembleia delibera que a direção do Sintufepe-UFPE esteja presente na reunião entre Centrais e sindicatos de base, na próxima quinta-feira (6), às 15h, no sindicato dos bancários; além de chamar toda a categoria para marcar presença na Assembleia Unificada da UFPE, que ocorre na segunda-feira (10), às 16h30, na frente do Centro de Educação.
Plenária Fasubra
Convocada pela federação para os dias 7 e 8 de junho, a assembleia encaminhou o envio de 4 representantes da categoria para a Plenária Nacional da Fasubra, que também tem por eixo a preparação nacional dos técnicos das Universidades Federais para a greve geral.