26 abril, 2016

GEAP – SINTUFEPE-UFPE ganha liminar contra aumento abusivo

Comunicamos com alegria que o SINTUFEPE-UFPE obtive decisão liminar favorável contra o aumento abusivo do GEAP (segue anexa).

O juiz entendeu por bem não suspender totalmente o aumento, mas aplicar o índice de 13,55%. Ele não se manifestou acerca do nosso requerimento, no sentido de compensar o aumento que os servidores/pensionistas já sofreram com os próximos pagamentos, mas a assessoria jurídica da entidade fará recurso cabível para que aprecie.

Sendo assim, por ora o que se estabelece é que na próxima cobrança (ou no máximo na do mês seguinte, caso não dê tempo hábil diante do fechamento da folha de pagamento) o desconto do plano de saúde será bem inferior, tendo em vista a diminuição no percentual de reajuste. União e GEAP ainda poderão recorrer, mas por enquanto é isso que prevalece.

20 abril, 2016

Seminário sobre carreira dos Técnicos Administrativos prepara luta em defesa do serviço público

O seminário de aprimoramento da carreira dos TAE, na UFPE, foi o primeiro promovido pelo Sintufepe/SS-UFPE e contou com a presença de técnicos da federal rural no estado, do IFPE e dos demais campis da federal de Pernambuco. Os debates se deram durante todo dia de ontem, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

A mesa coordenada pela direção sindical contou também com sindicalistas da Federação dos Técnicos Administrativos das Universidades Federais (Fasubra), Adriana Stella, Ayda Maia, Almiran Rodrigues e Francisco Assis, expuseram os temas do seminário e respondem as provocações do plenário.

Pela manhã foram tratados aspectos da racionalização dos cargos e o impacto do RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências) nos vencimentos, já pela tarde, os facilitadores discorreram sobre dimensionamento da força de trabalho, a lei 8745/93 (Técnicos Administrativos substitutos) e o fortalecimento do movimento sindical dos TAE's para defesa da carreira, por meio da integração institucional (sindicatos/Fasubra/*CIS).

Em tempos de ameaças ao funcionalismo público, com o tramite de Projetos de Lei, como o 257/16, que provoca além de uma reforma fiscal que inclui alongamento da dívida dos estados, uma profunda reforma administrativa batizada de pacote anti-serviço público, organizar a trincheira de luta em defesa da carreira da categoria é de fundamental importância.

*Comissão Interna de Supervisão de Carreira

13 abril, 2016

Sintufepe participa de IV Encontro Nacional Fasubra de Aposentados

Realizado no auditório 3 da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), o encontro realizado na semana passada contou com a presença de mais de 200 aposentados e pensionistas da base da Federação de todo o país. A pauta política do evento foi balizada pelos desafios diante da conjuntura política e econômica de ataque aos direitos conquistados pelos trabalhadores e aposentados.

Em particular aos servidores públicos que sofrem sucessivos revezes, passando pelas reformas da previdência ainda na era FHC com o conhecido “fator previdenciário”, depois em 2003 com o governo Lula e agora com a famigerada PL 257/16 que impõe a renegociação das dívidas de estados e municípios com a União em contra partida da retirada de direitos dos servidores, além da já anunciada nova reforma da previdência.

O Sintufepe se fez presente com uma delegação que participou e contribuiu com o debate, desde os temas mais gerais, como a PEC 555/06, como nos temas específicos a pauta da categoria, como a paridade entre ativos e aposentados, além do reposicionamento dos aposentados e pensionistas das instituições federais de ensino.


08 abril, 2016

1º Seminário sobre Aprimoramento da Carreira dos Técnico-Administrativos do SINTUFEPE-UFPE

PROGRAMAÇÃO

Data:19 de abril de 2016
Local: Auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)
Proposta de Programação
09h– Abertura
Representação Sindicatos e Reitoria da UFPE
09h10- Aprimoramento da Carreira – Discussão do tema
 Racionalização dos Cargos;
- Mudança de padrões de vencimento e capacitação; Anexo III;
- Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC)
Palestrante convidados (FASUBRA-Sindical e membros da CNSC)

Dinâmica dos trabalhos: explanação de 20 minutos para cada conferencista, abertura ao plenário de blocos de 5 (cinco) perguntas, de 2 (dois) minutos cada. Resposta de 5 (cinco) minutos e retorno ao plenário.

12h30 - Almoço

14h - Aprimoramento da Carreira – Relações institucionais e a carreira TAE
Dimensionamento de Pessoal para os técnico-administrativos e para as Universidades
Temas  a serem abordados:
 -  Dimensionamento de Pessoal para os técnico-administrativos da UFPE e Nacional 
Importância da Comissão Interna de Supervisão da Carreira (CIS)  e o Sindicato 
Técnico Substituto

Palestrantes convidados:
1. Palestrante convidados (FASUBRA-Sindical e membros da CNSC)
2. Representante da Reitoria da UFPE

Dinâmica dos trabalhos: explanação de 20 minutos para cada conferencista, abertura ao plenário de blocos de 5 perguntas, de 02 (Dois) minutos cada.  Resposta de 05 (cinco) minutos e retorno ao plenário.

17h – Encerramento – coffee break
Entrega de Certificados


06 abril, 2016

FASUBRA se posiciona contra o impeachment e contra as políticas do governo que retiram direitos dos trabalhadores e trabalhadoras!

O Brasil vive momentos decisivos da sua história, em que o acirramento da crise econômica e política no país têm desenlaces inimagináveis, com a tendência de que ocorra o aprofundamento da crise econômica e uma nova avalanche de ataques sobre os trabalhadores, como também as chances de se consumar, no Congresso Nacional, o impedimento da presidente Dilma. 
Com a crise econômica mundial em que os recursos são escassos, ocorreu uma disputa entre frações da burguesia, relacionada ao controle do estado brasileiro, para gerenciar os negócios do capital. O governo de coalizão liderado pelo PT tem apresentado sinais de esgotamento e encontra dificuldades de manter o controle político no país, pois o projeto de conciliação de classes se mostra insustentável em períodos de crise.  Diante desse cenário, o Governo Dilma tem também encontrado dificuldades na manutenção do financiamento de políticas sociais para as áreas e as populações mais carentes.  
            A saída de partidos da base aliada do governo quebra oficialmente a coalizão que garantia a governabilidade, precipitando a crise política e institucional. O Congresso Nacional, de perfil conservador, prepara-se para avançar com o processo de impeachment da presidenta Dilma, sem elementos que qualifiquem o crime da mesma, tornando-o uma peça sem base legal e, portanto, qualificada como Golpe por parte dos movimentos sociais que protestam contra o impeachment.
O objetivo central dos defensores do impeachment é a retomada do controle político, priorizando a manutenção do projeto neoliberal no país, que exclui milhares de pessoas na partilha dos bens gerados pelo capital, negando à população os seus direitos básicos de cidadania. Os setores da oposição de direita, que disputam com o governo, para se tornarem os novos representantes das elites, estão envolvidos em corrupção. O esforço de ascensão do vice presidente Michel Temer (PMDB), tem base no movimento de um setor da burguesia de colocar no poder um governo que possa ser, ainda, mais intenso que o governo atual na execução de reformas que retiram direitos da classe trabalhadora.
Diante da crise política e econômica, o Governo Dilma, em vez de mudar a orientação para buscar apoio social contra o movimento conservador que reivindica o impeachment, adota políticas que atacam os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, como, por exemplo, o Projeto de Lei 257/2016 que entre diversos objetivos, suspende o reajuste do salário mínimo e estabelece programa de demissões voluntárias (PDV) para o serviço público federal e coloca em risco os reajustes salarias acordados com as categorias que realizaram greves no decorrer de 2015.
Esse quadro conjuntural, dado a sua complexidade, apresenta inúmeros desafios que exigem muito cuidado na elaboração política para propor saídas que fortaleçam os trabalhadores e as trabalhadoras, pois mesmo diante de um processo em que as frações do capital realizam a disputa pelo poder, as mesmas se unificam no repasse da conta da crise para as classes trabalhadoras.
As ações da operação Lava Jato, conduzidas pela justiça e que prenderam empreiteiros, não é uma expressão de evolução do poder judiciário e das instituições do regime. A regra na justiça brasileira que não prende empreiteiros, e sim encarcera pobres e afrodescendentes das favelas e periferias nas grandes cidades, também é um produto da concentração de renda e violência social do sistema capitalista. Nesse contexto a “operação Lava Jato” é a expressão da própria crise política e dos seus elementos no regime capitalista. Episódios como esses, no qual um sofisticado sistema de corrupção é descoberto, após anos em operação no Brasil, e que extrapola os governos Lula e Dilma, só podem ser vistos à luz do dia quando há uma disputa no seio de frações da burguesia, gerando anormalidades e excepcionalidades.
Os trabalhadores organizados nos sindicatos, na condição de multiplicadores da luta e formadores de opinião, precisam denunciar o discurso moralista da direita de “limpar” o país, incutindo no imaginário popular a ideia de que, expurgando um partido político ou impedindo a continuidade do governo Dilma, a corrupção acabaria. Tal situação remete a outras limpezas e repete momentos trágicos ocorridos na história do Brasil e do mundo.

O impeachment não é a solução!

            Os movimentos sociais ao mesmo tempo em que se colocam contrários ao impeachment, por não possuir base legal, concomitantemente reafirmam a luta contra a retirada de direitos e contra os ataques aos trabalhadores. Destaca-se entre estes os posicionamentos contrários à lei antiterrorismo que pune organizações sociais; as privatizações, as OS’s, projetos de leis em tramitação, a reforma da previdência, com o ataque em especial contra as mulheres; o projeto de lei que permite congelar salário de servidores públicos, cancelar reajustes, suspender concursos, estabelecer programa de demissões (PDV), suspender reajuste do salário mínimo; o veto à auditoria da dívida pública, entre tantas outras medidas.
A tarefa das classes trabalhadoras, além de se posicionar claramente contra o impeachment, é organizar a luta contra os ataques aos direitos sociais, promovidos pelo governo com o apoio da oposição de direita. Os trabalhadores não podem apoiar o processo de impedimento conduzido por Cunha, porque o Congresso Nacional não tem nenhuma moral para julgar ninguém, por não ter base legal e por terem a consciência de que com Temer e Cunha na vice, se assumirem, não representará uma alternativa aos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras.
            Por último, é fundamental ter o entendimento quanto à parcialidade seletiva da justiça burguesa e assim não endossar o endeusamento do juiz Sergio Moro. No entanto, defendemos que todos partidos, bem como pessoas, envolvidos na operação Lava Jato devem ser investigados e comprovada a culpa, que sejam punidos exemplarmente, com o confisco dos seus bens, prisões e perda de direitos políticos!
É preciso confiar na força e na luta dos trabalhadores e das trabalhadoras, sedimentando caminhos para derrotar os projetos do capital, abrindo espaço para avança na resistência e avanço nas conquistas!
            O movimento sindical e os movimentos sociais devem se posicionar contra o movimento conservador que clama pelo impeachment da presidente Dilma, e ao mesmo tempo construir a luta, contra qualquer alternativa da direita, pois os diversos setores da burguesia enquanto brigam pelo poder, continuam construindo projetos que atacam os movimentos sociais e as classes trabalhadoras!
FASUBRA SINDICAL

05 abril, 2016

Plenária Nacional aprova posição política da federação diante da conjuntura nacional

Com informações do site fasubra.org.br

Na manhã de domingo, 03, os delegados da Plenária Nacional da FASUBRA reunidos no Auditório 3 da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), aprovaram as propostas de moção, posição política da Federação diante da conjuntura nacional e calendário da federação.

Moções de repúdio 
  • Contra as ações as ações estabelecidas por grupos caracterizados e denominados pró- integralistas e neofascistas na Universidade Federal de Sergipe;
  • Contra a matéria veiculada na revista “Isto é “da Editora Três, no dia 01 de abril com o título” Uma presidente fora de si”, edição 2417, em função de conteúdo misógino, machista e desrespeitoso, ao retratar a Presidenta Dilma como uma mulher “histérica e descontrolada”, comparando-a com (a rainha de Portugal) D.Maria, a Louca;
  • Contra os ataques à sede de organizações sociais, partidárias e estudantis, ocorridos recentemente por grupos fascistas.
  • Moção de repúdio às práticas antissindicais da administração superior da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
  • Moção pela retirada das punições à Adriana Stella e anulação da Sindicância.
Moções de apoio
  • À Greve das trabalhadoras e trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro;
  • Aos trabalhadores da Equipe de Saúde da UFRRJ, que no exercício de suas funções relataram situações de total desrespeito por parte de uma médica, com atitudes recorrentes que desqualificam as profissionais da Enfermagem na presença de pacientes.

Minuto de silêncio 
A plenária expressou um minuto de silêncio em respeito e memória aos companheiros falecidos no mês de janeiro e março, Rudnei Greque da Silva do Sindicato do Pessoal Técnico-Administrativo da Universidade Federal do Rio Grande (Aptafurg), no Rio Grande do Sul e Salvador Santos Filhos do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (SINTEPS) de São Paulo. Ao final realizaram a saudação aos companheiros. 
Greque e Salvador, presente!

Posição política da FASUBRA diante da conjuntura nacional 
Aprovado em plenária a publicação de nota da Federação contra o impeachment, e contra as políticas que retiram direitos dos trabalhadores.

Entenda a reforma fiscal
 O governo federal no dia 22 de março apresentou ao Congresso Nacional a proposta de readequação fiscal para 2016, por meio do Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, que também autoriza o refinanciamento da dívida dos estados e do Distrito Federal e alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para alongar o prazo da dívida dos Estados com a União (Lei 9.496/97) para 20 anos, servidores públicos de todas as esferas (municipal, estadual e federal) serão sangrados na carne, após a assinatura do contrato de alongamento. O preço pago será a proibição de reajuste salarial, de nomeação de novos servidores, exceto para repor cargos vagos por aposentadoria ou falecimento de servidores nas áreas de educação, saúde e segurança.
  
Medidas estruturais

Ainda não termina por aqui as exigências para firmar o acordo, no primeiro item das medidas estruturais os estados deverão instituir o regime de previdência complementar (previdência privada que aplica no mercado financeiro o valor da contribuição) que antes era uma opção e aumentar para 14% a contribuição previdenciária.

No segundo item, a proposta de alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal é de “maior rigor no tratamento das despesas com pessoal”. Incluindo trabalhadores terceirizados para atividade fim, amarrando e fixando por 4 anos qualquer tipo de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração no Plano Plurianual de despesas com pessoal.

Também proíbe aumento, reposição salarial ou redução da carga horária sem a proporcional redução de remuneração nos últimos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo poder ou órgão;

 Redução de despesas com servidores públicos

O primeiro estágio da proposta de limite para o crescimento de gastos proíbe a criação de cargos e funções, proíbe alterar a estrutura de carreiras e contratação de pessoal, a qualquer título, com ressalvas a reposição do cargo. Também proíbe o aumento da remuneração dos servidores públicos acima da inflação - o que nunca aconteceu em todos esses anos, de fato.

O segundo estágio restringe adicional a reajustes de salários de servidores, proibindo aumentos nominais de remuneração de servidores públicos,

O terceiro estágio inclui aumento de salário mínimo pela inflação, cortes de benefícios a servidores em até 30% (parcelas indenizatórias e vantagens de natureza transitória como transferências, diárias e etc.). Redução de despesas com servidores por meio de Programas de Demissão Voluntária (PDV) e licença incentivada para servidores e empregados.
Calendário da FASUBRA 
05 de abril - Reunião do comitê nacional da Educação Pública 
14h - Reunião Fórum Nacional das Entidades Sindicais do Serviço Público Federal - discutir a articulação dos servidores públicos dos três poderes - (municipal, estadual e federal); 
08 de abril - Encontro das Estaduais no estado do Paraná; 
07 a 09 de abril - IV Encontro de Aposentados e assuntos de aposentadoria; 
13 de abril - reunião da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira (CNSC); 
Segunda quinzena de abril - reunião com o governo sobre aprimoramento da carreira; 
14 de abril - Dia de lutas com paralisação nacional contra a reforma da previdência e o pacote de reformas fiscais do governo federal; 
19 e 20 de abril - reunião preparatória para o Encontro dos Motoristas em Goiânia-GO; 
25 a 30 de abril – reunião do Conselho Fiscal; 

28 e 29 de maio - Encontro Nacional de Aprimoramento da Carreira em Brasília-DF; 

14 e 15 de junho – reunião da Direção Nacional; 
16 a 18 de junho – II Encontro da Escola de Educação; 
19 e 20 de junho – Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA; 

09 e 10 de julho – Seminário de Segurança nas universidades no Rio de Janeiro-RJ; 

17 de agosto – reunião do Comitê Executivo da CONTUA; 
18 de agosto – Seminário Internacional para discussão de “Opressões”; 
19 e 20 de agosto – Seminário Internacional “Reforma do aparelho do estado”; 
21 de agosto – Plenária Nacional da FASUBRA.


Análise de Conjuntura

Na manhã de sábado, 02, os delegados da plenária realizaram a análise de conjuntura. Alguns dos temas em discussão foram: contra o impeachment, contra a Reforma fiscal - Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, contra a reforma da previdência e a posição da FASUBRA ao lado dos trabalhadores. 

Confira o relatório completo da Plenária Nacional da FASUBRA no próximo Informe de Direção (ID).