26 setembro, 2014

Dia 1º de outubro: dia de paralisação para grande assembleia que pode decidir por greve

Mais uma paralisação, mais uma ida ao prédio da reitoria e mais uma negativa do Reitor da UFPE, em receber os trabalhadores do campus. Reitor Anísio Brasileiro instiga os Técnico- Administrativos à greve, e só a unidade dos trabalhadores com a devida pressão poderá determinar a solução final do impasse. Cansamos de esperar por promessas de campanha eleitoral. Pela forma como o reitorado da universidade está tratando os trabalhadores, fica evidente o desinteresse pela negociação e implícita a intenção de querer um confronto, quando não expõe a abertura necessária para a mudança na escala de trabalho dos técnico-administrativos da universidade. Na avaliação do SINTUFEPE, o reitor Brasileiro provoca os TAE a inflamarem uma greve, contra a aplicação do ponto eletrônico, como método de averiguação de frequência e pela imediata implantação dos turnos contínuos na UFPE.
Denunciamos que não existe Minuta negociada com a Reitoria. Portanto, a Nota da Reitoria da UFPE à comunidade acadêmica não diz a verdade dos fatos, enquanto o Reitor afirma para a comunidade acadêmica que “está aberto para negociação com os interessados”, no momento que os “interessados” vão para a Reitoria ele se esconde no gabinete.
Fomos claros quando oficializamos ao Reitor e a Superintendência do HC/UFPE via ofício aos gabinetes, no dia 04 de setembro, informando dos nossos motivos para a paralisação, e repetimos, são estes:
1) Que a minuta apresentada aos  Diretores de Centros acadêmicos não representa o negociado com a Comissão que  Representa os TAE´s;
2) Que a proposta da  Administração da UFPE de  Imposição de Ponto Eletrônico para todos, contida na minuta, não há acordo e gera conflitos, pois na legislação existe outros mecanismos para aferir a assiduidade. São dois debates: uma coisa é o controle de assiduidade, outra coisa é a flexibilidade da jornada de trabalho através de turnos contínuos;
3) Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, o acordado era que existiria um capítulo tratando do assunto numa minuta única;
4) Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros.

Desfazendo a central de boatos – com a verdade dos fatos
São muitos os boatos espalhados entre os técnico-administrativos para enfraquecer o movimento. Senão vejamos: Que o Reitor quer assinar as 30 horas, mas o sindicato não aceita por causa dos ponto eletrônico! Isso é mentira! Primeiro, ponto eletrônico não é diretriz para 30 horas, uma coisa é a Flexibilização da Jornada de Trabalho, outra coisa é o mecanismo de controle da assiduidade. No caso, quem colocou o bode na sala foram os Gestores, quando apresentaram aos Diretores de Centro uma minuta não negociada com o movimento sindical. Outro boato é que com as 30 horas vai ser reduzido o salário e o auxílio alimentação. Essa informação não tem fundamentação legal, todas as diretrizes aprovadas na assembleias foram dentro da norma legal em vigor, por isso que exigimos que tudo seja regulamentado via Resolução. O que é verdade! Se aprovada do jeito que está a minuta, repleta de  "cavalo de Tróia”, proposta pelos gestores, até os setores que hoje trabalham em turnos contínuos, com acordos mantidos com a chefia, terão os chefes obrigados a acabarem com os acordos, sob pena de responderam administrativamente, colocando a todos em regime de 40 horas e agora com Ponto Eletrônico.

Pelo fim da pressão da EBSERH sobre os trabalhadores do RJU

Agora a coisa piora para os trabalhadores do HC/UFPE, hoje cedidos, por imposição do  Reitor para a administração da EBSERH. Além da EBSERH pretender estabelecer o Ponto Eletrônico obrigatório para todos, há uma exigência de retorno de 15 plantões. Esse é o entendimento diante das declarações do gerente administrativo do HC, Lurimberg Diniz para a grande imprensa, em entrevista concedida o dia 17/09. Na tarde do mesmo dia, esse mesmo Gestor da EBSERH, afirmou para os trabalhadores que nunca será permitido 30 horas para os Enfermeiros e demais trabalhadores do HC, porque a carga horária da EBSERH é de 36 horas, e não tem como isso ser permitido. Ou seja, se os trabalhadores não estabelecerem as regras através de Resolução, os acordos não serão respeitados, e todos ficarão trabalhando em 15 plantões. Na verdade todas a demora e retirada do pessoal do HC da Resolução sobre 30 horas tem como base a má vontade de implantação dos turnos contínuos para estes trabalhadores.
Todos sabem do movimento dos Médicos para não terem controladas a assiduidade através do Ponto Eletrônico, inclusive os da EBSERH preferem pedir demissão a trabalhar no regime de controle absoluto. É nós? Deixamos claro que o Ponto Eletrônico é para todos ou não será para ninguém! Assim, orientamos aos Técnico-Administrativos do Hospital das Clínicas a não fazerem o cadastramento no Ponto Eletrônico.

É hora de ação – Dia 1º de outubro: dia de paralisação para grande assembleia

Ante o exposto só nos resta mais uma vez convocar a categoria para paralisar suas atividades no dia 01 de outubro, será a 4ª paralisação de aviso solicitando abertura de negociações. E dado que o movimento só obteve negativas do Reitor Anísio Brasileiro agora vamos discutir a proposta de paralisar por tempo indeterminado nossas atividades. Nesse dia vamos realizarmos uma grande assembleia e ato na frente da Reitoria da UFPE.  

Convocação de Assembleia

Horário às 09:30h, em primeira chamada
Local: Reitoria da UFPE
Pauta:
1) Avaliação do Movimento,
2) Indicativo de Greve.

Atenção: Avisos de organização

Pessoal do HC -  Concentração  na Portaria 4 a partir da 07:00h
Saída às 9:00h em passeada até a Reitoria da UFPE.
Café da manhã na frente da Reitoria.
Orientamos aos trabalhadores do HC seguir o protocolo de serviços essenciais.
Demais setores da UFPE é prá torar!

Fechar todos os setores que há atividade de TEA´s.
Trabalhadores do CAA e CAV organizar transporte coletivo que o Sindicato repassa as despesas.

O Sindicato só é forte com você na luta!Participe!


24 setembro, 2014

Reitor Anísio Brasileiro instiga os Técnicos Administrativos à greve

Mais uma paralisação, mais uma ida ao prédio da reitoria e mais uma negativa do reitor da Universidade Federal de Pernambuco, em receber os trabalhadores do campus. A concentração desta vez foi em frente ao Centro de Artes e Comunicação (CAC) e seguiu em passeata, que com a presença de Técnico- Administrativos de todos os departamentos, inclusive muitos do Hospital das Clínicas, onde a Ebserh além de implantar o ponto eletrônico, ainda vem aumentando as escalas de plantões.

Semana passada o reitor Anísio recusou-se em receber os TAE, que levaram um cavalo de madeira, representando o cavalo de troia que seria a aplicação do ponto eletrônico em contra partida da concessão do regime de 30 horas semanais. Agora, ao chegar à escadaria da reitoria e se confrontar com a segurança patrimonial impedindo a subida para o gabinete, ficaram sabendo que o reitor da UFPE, não estaria no campus, mesmo tendo sido informado previamente comunicado da paralisação e da ida dos TAE, na manhã de hoje.

Pela forma como o reitorado da universidade está tratando os trabalhadores, fica evidente o desinteresse pela negociação e implícita a intenção de querer um confronto, quando não expõe a abertura necessária para a mudança na escala de trabalho dos técnico- administrativos da universidade. Na avaliação do SINTUFEPE, o reitor Anísio Brasileiro provoca os TAE a inflamarem uma greve, contra a aplicação do ponto eletrônico, como método de averiguação de frequência e pela imediata implantação dos turnos contínuos na UFPE.




18 setembro, 2014

Nova paralisação: Técnico-Administrativos da UFPE exigem negociações com o Reitor



A jornada de lutas pela implantação de turnos contínuos na UFPE no mês de setembro tem demonstrado que a cada paralisação o movimento dos Técnico-Administrativos  cresce se fortalece.
A Gestão da UFPE parece pretender não apostar no diálogo. Esse é o entendimento que se manifesta, quando o Reitor Anísio Brasileiro recusou-se atender a solicitação dos manifestantes, dentro da Reitoria, na quarta-feira (17/09), pleiteando uma audiência pública.
Como sinal de desprezo aos trabalhadores, emite para a comunidade acadêmica nota (Veja aqui) que não traduz a realidade dos fatos.
O Reitor não apresenta resposta na direção da solução do impasse, ignora as justas reivindicações dos TAE´s, que exigem a construção de um processo negocial, que implica relações democráticas. Essa nota da Administração da UFPE reafirma tão somente a disposição de impor concepções unilaterais sobre flexibilidade da jornada de trabalho. Transformando as diversas reuniões de negociações das Bancadas Gestores e Representação Sindical num espetáculo cênico.

Denunciamos que não existe Minuta negociada com a Reitoria. Portanto, a Nota da Reitoria da UFPE à comunidade acadêmica não diz a verdade dos fatos. E por não ter sido uma minuta de resolução negociada é que está havendo o conflito.
Fomos claros quando oficializamos ao Reitor e a Superintendência do HC/UFPE via ofício aos gabinetes, no dia 04 de setembro, informando dos nossos motivos para a paralisação, e repetimos, são estes:
1) Que a minuta apresentada aos Diretores de Centros acadêmicos não representa o negociado com a Comissão que Representa os TAE´s;
2) Que a proposta da Administração da UFPE de Imposição de Ponto Eletrônico para todos, contida na minuta, não há acordo e gera conflitos, pois na legislação existe outros mecanismos para aferir a assiduidade. São dois debates: uma coisa é o controle de assiduidade, outra coisa é a flexibilidade da jornada de trabalho através de turnos contínuos;
3) Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, o acordado era que existiria um capítulo tratando do assunto numa minuta única;
4) Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros.

Vejam as contradições da Administração da UFPE

A categoria sempre cobrou nas reuniões das bancadas (gestores e representação sindical) a informação sobre a aprovação das diretrizes de jornada flexível de trabalho (Texto aprovado em assembleias) por parte do Reitor. Somente com essa informação, que iríamos construir a minuta. A Bancada dos Gestores sempre soube que não havia acordo com a inclusão de Ponto Eletrônico, tanto que no dia 18 de julho, via e-mail foi enviada pelos gestores a seguinte minuta (veja aqui). Por esta proposta,  a questão do ponto eletrônico parecia vencida, agora só faltava a inclusão do Capítulo que tratava da inclusão dos Trabalhadores do Hospital das Clínicas. Quando apresentada completa, a categoria iria apreciar a proposta, havendo críticas, adendos, etc, retornaria para as comissões. Só após acordo final, a minuta seria apresentada ao Conselho Universitário.
Houve um hiato, espaço muito grande para reabertura das reuniões, que parou em 2/06/2014. Só no dia 23 de agosto retomou-se o processo de reuniões, e na oportunidade ficou a bancada dos gestores de apresentar o capitulo do HC, mas informaram que teriam reunião no dia 26 de agosto com os Diretores de Centros para discutir a minuta, avançando no debate. Perguntamos qual minuta ia ser apresentada, e recebemos como resposta que seria a que já tínhamos conhecimento. Mesmo assim, solicitamos espaço para apresentar nossas concepções e foi negado o espaço.
Acontece, que aos Diretores de Centro foi apresentada outra minuta (Veja aqui já com estudos comparativos com a 1ª proposta de minutas). Em resumo, a primeira minuta parecia aproximada das diretrizes aprovadas pela categoria, merecendo alguns ajustes, como: isonomia de direitos com os trabalhadores em estágio probatório e inclusão do capítulo do HC.
A segunda minuta veio repleta de “cavalo de tróia”, verdadeiro presente de grego. Além de manter os itens citados, incluía obrigatoriedade de ponto eletrônico para todos, fim da democracia interna na comissão geral, criação de duas comissões nomeadas pelo Reitor e uma por Diretores de Centro, fim dos acordos com atas por local de trabalho, e outros mecanismos impeditivos que tornará ilegal até os setores que há anos possuem trabalhadores em jornada de turnos contínuos, funcionando muito bem até a presente data. Ou seja, rasgaram e jogaram no lixo nossas propostas de diretrizes de jornada de trabalho flexível e criaram outra repleta de obstáculos intransponíveis para os setores que já existe turnos contínuos.

De posse da informação do gato por lebre e dos prejuízos que seriam ocasionados para a categoria com a proposta de minuta dos gestores apresentadas aos Diretores de Centro convocamos a categoria com a denúncia devidamente formulada para uma jornada de lutas, com objetivos de abertura de negociação para reverter o quadro.

De repente, vendo-se a revolta dos trabalhadores, e para justificar a ausência do capítulo sobre a jornada de trabalho flexível dos trabalhadores do HC, aparece uma nova minuta, feito a toque de caixa, agora somente para o HC (Minuta HC), e ainda não contemplava os trabalhadores. Justificando nossos argumentos. Sendo mais um verdadeiro engodo.

Agora a coisa piora para os trabalhadores do HC/UFPE, hoje cedidos, por imposição do Reitor para a administração da EBSERH. Além da EBSERH pretender estabelecer o Ponto Eletrônico obrigatório para todos, há uma exigência de retorno de 15 plantões. Esse é o entendimento diante das declarações do gerente administrativo do HC, Lurimberg Diniz para a grande imprensa, em entrevista concedida o dia 17/09 (Veja aqui).

Assim, diante do exposto, reafirmamos nossa disposição de dialogar com a Administração da UFPE, e denunciamos que a nota oferecida pelo Reitor Anísio Brasileiro não constrói no sentido da resolutividade do impasse.

Ante o exposto só nos resta mais uma vez convocar a categoria para paralisar suas atividades no dia 24 de setembro, aprovada na assembleia de 03 de setembro. Vamos realizar nesse dia um ato na Reitoria da UFPE, dessa vez afirmando “NEGOCIA REITOR”, propósito da manifestação. Mais uma vez vamos solicitar uma audiência pública com o Reitor Anísio Brasileiro. Precisamos dirimir todas as dúvidas com o dirigente máximo, para retomar as reuniões.


Atenção: Aviso de organização

Concentração para o Ato “NEGOCIA REITOR” será na frente do Centro de Artes e Comunicação.

Pessoal do HC, se concentra na Portaria 4 a partir da 07:00h e sai às 9:00h em passeada pela Avenida dos Reitores, em direção ao Centro de Artes e Comunicação e seguem todos para a Reitoria.

Orientamos aos trabalhadores do HC seguir o protocolo de serviços essenciais (Veja o documento). 
Demais setores da UFPE é prá torar! Fechar todos os setores que há atividade de TEA´s.





17 setembro, 2014

Reitor Anísio Brasileiro não recebe Técnicos Administrativos da UFPE

Após realizar um protesto no Hospital das Clínicas (HC) e seguir em passeata até a reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), os servidores técnico-administrativos da universidade não foram recebidos pelo reitor, Anísio Brasileiro e ameaçaram uma futura greve. Os manifestantes deixaram em frente à sala do reitor um “cavalo de troia”, em crítica pela intenção da administração da UFPE em querer conceder as 30 horas, porém acompanhada pela implantação do ponto eletrônico, como forma de aferir a frequência dos trabalhadores.

Os manifestantes seguiram até a reitoria, tendo a frente o “Cavalo de Troia”, cobrando uma audiência pública com o reitor. Funcionários da reitoria informaram que o professor Anísio Brasileiro aceitava conversar com uma comissão, o que foi rejeitado pelos servidores que exigiram a presença de todos os interessados.

Uma nova paralisação está marcada para a próxima quarta-feira (24), e caso os trabalhadores não seja recebidos pelo reitor. Prometem realizar uma assembleia de deflagração de greve no dia 1º de outubro.

 

 

11 setembro, 2014

Ato Público - Devolvendo o presente de grego ao Reitor


Basta de enrolação, queremos negociação!


Em Assembleia Geral da categoria, realizada na data de 03 de setembro, no Auditório do CCB, foi deliberado que nos dias 10, 17 e 24 do mês de setembro e 1º de outubro do corrente, os trabalhadores técnico-administrativos da UFPE vão paralisar suas atividades pelos seguintes motivos:
1.  Minuta de Resolução de Jornada Trabalho, apresentada aos Diretores de Centro em desacordo com as Diretrizes acordadas entre as Bancadas Sindical e da Reitoria;
2.Proposta da Administração da UFPE de Implantação de Ponto Eletrônico para todos;
3.Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, turnos contínuos, com 30 horas semanais;
4.Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros.

Pela proposta de Resolução sobre Jornada de Trabalho apresentada pela Administração da UFPE  e negociada com alguns Conselheiros, fica doravante obrigatório para todos os Técnicos e somente eles o Ponto Eletrônico, veja a proposta de redação:
Art. 16. O controle de assiduidade e pontualidade será exercido mediante controle eletrônico e todos os TAE estão sujeitos, diariamente, a controle de ponto e ao registro de assiduidade e pontualidade.

Isso implica que após a aprovação da Resolução todos os TAE´s estão sujeitos a ponto eletrônico, mesmo aqueles que trabalhem em 40 horas, o que significa um presente de grego, verdadeiro cavalo de Tróia dentro da resolução, inaceitável, portanto. Aqui o Reitor Anísio Brasileiro estende para todos os trabalhadores da UFPE os ditames da EBSERH do HC, que está aplicando o Ponto Eletrônico para todos. O que legalmente seria no HC somente admissível aos que fazem APH (Adicional de Plantão Hospitalar). E vejam que o Prof. Anísio Brasileiro afirmou em debate “ser conceitualmente contra o ponto eletrônico”. 
A luta se concentra como objetivo em separar os debates: uma coisa é a Jornada Flexível de Trabalho através de turnos contínuos; outra coisa é o instrumento para aferir a assiduidade e pontualidade dos Técnico-Administrativos. Ninguém tem medo de ponto eletrônico, mas a UFPE foi construída historicamente sem esse instrumento e nos locais onde foram aplicados, muitos abusos das chefias foram detectados por falta de uma instrução normativa.
Com isso fica claro que a questão está aquém de uma mera troca de 30 horas por ponto eletrônico, mas uma imposição do Reitor – de ponto eletrônico para todos, o que significa um verdadeiro “cavalo de Tróia”, contido na proposta de minuta que flexibiliza a jornada de trabalho.
Diante da situação vamos devolver ao Reitor o “presente de grego” e exigir negociações de fato, inclusão do pessoal do HC na Resolução, garantido redução de plantões, para todos os plantonistas do HC, a desburocratização colocando representação  sindical na Comissão Geral de Jornada de Trabalho.

Resultados da paralisação do dia 10 de setembro

Após diversas intervenções da militância explicando os motivos da paralisação, a categoria seguiu da Portaria 04 do HC para o Gabinete da Superintendência com o objetivo de cobrar posicionamos do Diretor Geral do HC/UFPE.
Durante o debate as lideranças do movimento colocaram da disposição da categoria em reiniciar o movimento de greve, caso haja alguma retaliação a quem resolveu participar das paralisações. Nesse sentido o Diretor Frederico Jorge afirmou que não haverá retaliações.
Depois ficou acertado que na Terça-feira, 16/09/2014, às 15:00h, haverá uma reunião entre a Comissão de 30 horas do HC e a Comissão do Sindicato para discussão de uma proposta de capítulo, com as particularidade dos trabalhadores do HC para os ser incluído  na Resolução de Jornada Flexível de Trabalho.
Com relação aos trabalhadores que estão sendo obrigados a trabalhar 15 plantões, o movimento  cobrou isonomia com os demais setores de enfermagem que fazem hoje 12 plantões.
Recebemos a informação que há resistência por parte da Administração do HC em reduzir o número de plantões nas escalas para os setores onde querem impor uma lógica de hotelaria, tais como: Lavanderia, Nutrição (Cozinha e Copeiras) e Motoristas.
O movimento orienta que no dia 17/09 haja radicalização geral em solidariedade a estes trabalhadores. Um por todos e todos por um, esse é o lema.

Atenção: para os trabalhadores do HC orientamos seguir o protocolo de serviços essenciais (Veja o documento). Demais setores da UFPE é prá torar!


O Sindicato só é forte com você na luta.
Participe! 


10 setembro, 2014

Mobilização da agenda de lutas pelas 30 horas inicia pelo HC

Sendo deliberado em assembleia como início de uma série de mobilizações pela cobrança da implantação dos turnos contínuos, o SINTUFEPE encaminhou a realização da primeira atividade, na manhã de hoje (10), em frente à recepção do portão quatro, do Hospital das Clínicas. A atividade que teve um caráter de paralisação de todos os Técnicos Administrativos do campus, contou com uma boa participação dos trabalhadores, que vieram para além de contribuir nessa conquista, também expor o repudio a intenção contraditória da reitoria da UFPE, em querer implantar pontos eletrônicos nos departamentos da universidade.

Depois de concentração realizada do lado de fora, os trabalhadores seguiram até a sala da superintendência do HC e ao chegarem lá pediram uma audiência com o gestor do hospital Frederico Jorge. Na reunião, foram expostas as denúncias dos trabalhadores do hospital quanto as ingerências que a EBSERH já começa a implementar nos setores do HC, além de cobrar um posicionamento do diretor, quanto a elaboração de um capítulo a parte na minuta que trata da aplicação das 30 horas na UFPE, em que se trate especificamente dos trabalhadores do Hospital das Clínicas.

O resultado da reunião foi considerado pelo sindicato como um avanço, onde se debateu a não retaliação dos trabalhadores que irão participar das paralisações e manifestações sobre as 30 horas convocadas pelo SINTUFEPE, a realização de reuniões com as comissões dos trabalhadores do HC que tratam das escalas pela implantação dos turnos contínuos e posteriormente uma audiência entre gestão do hospital e Técnicos Administrativos de lá, sendo agendada a próxima reunião entre comissões e gestão na próxima terça feira (16).

Outra manifestação já está agendada para quarta-feira, dia 17, com concentração mais uma vez no HC. Desta vez, o deslocamento será para a reitoria, onde os trabalhadores e o sindicato cobrarão uma audiência com o Reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. Na ocasião, além de cobrar a definição da implantação da carga horária de turnos contínuos, deixarão claro para o reitor a insatisfação pela intenção da administração da universidade em exigir a contrapartida pelas 30 horas, o ponto eletrônico como mecanismo de controle de frequência. Assim, os sindicalistas pretendem entregar de volta ao reitor o “presente”, um cavalo de madeira, fazendo referência ao Cavalo de Troia. 


 




08 setembro, 2014

Nota da Superintendência do HC confirma denúncia do Sindicato


O SINTUFEPE – Secção Sindical UFPE no uso de suas atribuições legais atua, e sempre atuará tendo como princípio a verdade dos fatos. É  com base em informações verídicas que faz suas avaliações, nunca em cima de suposições que formula. É através de deliberações coletivas da classe conclama a categoria para as lutas por seus direitos. Diante da nota emitida pela Superintendência do HC, em 08/09, temos a considerar:

    1)      Que de fato na Minuta de Resolução cuja ementa estabelece normas sobre jornada de trabalho dos Técnico-Administrativos em Educação da UFPE, não existe o capítulo destinado aos trabalhadores do HC. Vejam aqui a Minuta enviada para a Comissão de Negociação com as modificações em 18 de julho, comparada com emitida depois da Reunião do dia 26 de agosto, com alguns diretores de Centros Acadêmicos (Estudos comparativos das proposta de minutas).

2)       Que a proposta de Minuta postada no Site do HC (Minuta HC), tão somente confirma nossa denúncia e representa um instrumento apresentado de última hora, para tentar surtir efeito desmobilizador, mediante a imensa pressão dos trabalhadores com paralisação já em curso para o dia 10 de setembro. E que tal minuta não atende substancialmente na garantia de direitos, conforme o instrumento legal Decreto 1590/95, aos trabalhadores do HC/UFPE, vez que não trata daqueles que laboram em regime de escala ou plantões, sendo sua aplicação 11 plantões mês no máximo (Decreto 4836/2003). Alertamos, que neste caso, fica nítida a intenção da Superintendência do HC/UFPE no sentido de querer manter os atuais 12 plantões para a Enfermagem (Parte Assistência de Enfermarias, Blocos Cirúrgico e Obstétrico, UTI e demais setores plantonistas), incluindo o pessoal da nutrição que trabalham nos cargos de Classe A, B, C.

3)      Que a proposta de minuta apresentada pela Direção do HC denuncia um serviço feito às pressas, observando as rasuras inelegíveis no Artigo 9º (página 4). Significando que o que está posto pela Administração do HC, tão somente representa uma nova proposta de minuta, um sinal de fraqueza na argumentação ou puro engodo.

4)      Que, se de fato existe interesse,  para uma negociação com os trabalhadores na elaboração de uma minuta, em separado, para os trabalhadores do Hospital das Clínicas da UFPE, o movimento está disposto a discutir. E que seja dentro de parâmetros de outras resoluções aplicadas para trabalhadores de hospitais universitários, a exemplo da UFRN (vejam aqui a proposta). 

5)      Sobre o ponto eletrônico, deixamos claro que este não é, e nunca será uma moeda de troca para a Jornada de Trabalho Flexível. São debates separados, por sua natureza. Um não interfere no outro. A metodologia para aferir assiduidade, nada tem haver com a jornada de turnos contínuos com 30 horas semanais. O debate posto, no momento, é a implantação da Jornada Flexível de trabalho dentro da legislação, o que parece que diante dos fatos, existe profunda resistência da Administração da UFPE em implementar, dada a demora para cumprimentos das promessas de campanha do Sr. Reitor Anísio Brasileiro. E uma manobra para escamotear a realidade com uma cortina de fumaça, afirmando pelos corredores que tudo é culpa do sindicato, o que não é verdade. 

6)      Sobre a recomendação do Ministério Público Federal, que em 8 de agosto de 2014, expediu a Recomendação nº 64/2014, "estabelecendo o prazo de  60 dias para a instalação e o regular funcionamento do registro eletrônico de frequência dos servidores públicos vinculados ao HC e, de modo especial, dos médicos, por meio de leitura biométrica", esclarecemos para toda categoria que tais denúncias não possuem origem nas petições da nossa Entidade Sindical contra os desmandos e precariedade nas condições de trabalho que denunciamos ao Ministério Público Federal, ocorridas no HC/UFPE nessa e em outra gestão. Ao mesmo tempo, aguardamos que o mesmo zelo que este Órgão de Controle Federal teve com a assiduidade, se manifeste, também com relação às denúncias contidas no Dossiê: “A crônica de uma morte anunciada” e pela implantação imediata de Conselho Gestor, conforme parâmetros da Lei 8080/90.

Diante dos fatos comunicamos que está mantida a paralisação de 10 de setembro, e das datas aprovadas pela a Assembleia do dia 03/09, e seus imperativos legais são consistentes. Esperamos que a administração da UFPE e do HC/UFPE se manifestem pela imediata abertura de negociações e não pelo caminho da ameaça, caso contrário toda a categoria se prepara para novo movimento paredista, agora pela pauta local. Assim, reafirmamos os motivos do nosso movimento:

1.    Minuta de Resolução de Jornada Trabalho, apresentada aos Diretores de Centro está em desacordo com as Diretrizes acordadas entre as Bancadas Sindical e a da Reitoria;

2.    Proposta da Administração da UFPE de Implantação de Ponto Eletrônico para todos;

3.    Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, turnos contínuos, com 30 horas semanais;

4.    Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros Universitários.

Todos no Ato dia 10 de setembro, na Portaria 4 do HC. Concentração a partir das 7:00 horas.
Só conquista quem luta!


04 setembro, 2014

Paralisação no dia 10 de setembro seus motivos


Em Assembleia Geral da categoria, realizada na data de 03 de setembro, no Auditório do CCB, foi deliberado que nos dias 10, 17 e 24 do mês de setembro e 1º de outubro do corrente, os trabalhadores técnico-administrativos da UFPE vão paralisar suas atividades pelos seguintes motivos:
1.    Minuta de Resolução de Jornada Trabalho, apresentada aos Diretores de Centro está em desacordo com as Diretrizes acordadas entre as Bancadas Sindical e da Reitoria;

2.    Proposta da Administração da UFPE de Implantação de Ponto Eletrônico para todos;

3.    Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, turnos contínuos, com 30 horas semanais;

4.    Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros.

Veja aqui mais informações no link

Negociações sobre as 30 horas na UFPE: mitos e verdades


Hoje pela tarde oficializamos para as Administrações da UFPE e do HC, para efeitos de cumprimento da legislação sobre os dias de paralisação e seus motivos.

O Sindicato só é forte com você na luta! 
Participe!

Dia 10 de setembro a UFPE para parar




03 setembro, 2014

Assembleia aprova Regimento para as eleições sindicais

No auditório do Centro de Ciências Biológicas, a categoria se reuniu em assembleia para debater e encaminhar sobre as regras das eleições do SINTUFEPE, que se dará em outubro, após as eleições presidenciais, e a luta pelos turnos contínuos.

Após adaptações e sínteses, o plenário aprovou por unanimidade o Regimento Eleitoral, que define as regras para a realização de campanha, fiscalização das chapas, apuração, segundo turno e demais assuntos administrativos que ficarão sob a responsabilidade da Comissão Eleitoral.

Outro assunto abordado é a política da categoria para dar continuidade a luta pela implementação das 30 horas na UFPE, porém, como ficou explicito nas intervenções da assembleia, sem a implantação de um regime eletrônico de aferição de frequência, imposição que a reitoria quer aplicar em todo o campus e que é repudiada pelos sindicalistas e pela base sindical. Para isso, foi aprovada pelos presentes a realização de uma sequencia de paralisações e mobilizações pela luta dos turnos contínuos, sem o ponto eletrônico. A primeira paralisação será dia 10, quarta-feira, com mobilização e concentração no Hospital das Clínicas, às 7h, após a concentração será realizada em um dos auditórios do HC, um debate tratando do tema da manifestação.