Tamanho projeto de
desmonte do país e das instituições públicas, promovidos pelo governo Temer sob
a batuta do mercado, requer uma resposta à altura. Essa resposta deve ser
mobilizadora de um grande movimento político no país para barrar a ofensiva ultraliberal e levar o Brasil para outro patamar de correlação de forças entre o
Temer/Meireles/Mercado versus Classe Trabalhadora. A vitalidade da realização de
uma greve nacional dos trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação das
universidades é tão possível quanto necessária para cumprir essa tarefa.
Todo serviço público
federal já sente os efeitos danosos dessa onda de ataques e muitos setores já
se mobilizam, sinalizando que ou caminham para o enfrentamento ou na direção
contrária seguirão para o abismo do fim das carreiras, perda dos empregos e da
aposentadoria.
As medidas do Temer
tendem a piorar em uma velocidade impressionante, através de uma Medida
Provisória (MP), o governo manda para o congresso o aumento da contribuição social
dos servidores públicos da União que recebem mais de 5 mil reais, de 11% para
14% e para quem for se aposentar, o peso será ainda maior, pois o abono de
permanência agora é de 14%. Se não fosse pouco, o reajuste salarial do
funcionalismo federal está suspenso até 2019, o que inviabiliza qualquer
abertura de negociação salarial com as categorias.
A greve não apenas
dos Técnicos, mas do funcionalismo público está na ordem do dia. Se os
cúmplices do Temer no congresso não o afastaram é hora da classe trabalhadora
mobilizada cumprir esse papel. O dia 10 de novembro, tal como foi a greve geral
no dia 28 de abril, tem um papel muito importante a cumprir nessa articulação
entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Cada servidor,
em cada local de trabalho, dentro da universidade é tão importante quanto cada metalúrgico
em sua bancada de trabalho nesse processo.
MAIS UMA VEZ, É HORA DE CONSTRUIR A GREVE GERAL!