26 dezembro, 2018
23 dezembro, 2018
20 dezembro, 2018
Assembleia encaminha mobilização e fortalecimento da luta pelas 30 horas
A categoria se reuniu na manhã de hoje, no auditório do
CECINE, para fazer um balanço da ação de ontem na reitoria e planejar o
encaminhamento da luta pela flexibilização da jornada de trabalho, depois do avanço
que o Reitor Anísio Brasileiro fez ao suspender a implantação desse regime de
jornada, retirando até dos funcionários que já atuavam sobre essa carga
horária. Para tanto, os técnicos buscam iniciar uma ofensiva para cobrar a reversão
dessa decisão unilateral, endossada pela Instrução Normativa 02.
Na leitura dos trabalhadores do seguimento TAE da Universidade
Federal de Pernambuco, ambas as medidas, ferem o pressuposto constitucional da
autonomia universitária e submete a gestão administrativa da universidade aos
ditames do MEC, preparando o terreno de um novo cenário autoritário na relação
entre o Ministério e as Instituições Federais de Ensino, incluindo aí as
universidades.
A assembleia deliberou uma proposta de encaminhamento para a
reformulação da Comissão de Adequação da UFPE à IN02, que até então está
composta por uma maioria absoluta de indicados pela administração. A proposta
que será encaminhada a reitoria mantém o mesmo número de membros na comissão,
em torno de 20 membros, sendo que não mais serão os Coordenadores
Administrativos dos Centros e sim, membros indicados pelas Subcomissões de
Jornada de Trabalho de cada centro, além da manutenção das três vagas do
Sintufepe-UFPE e outras três da Progepe.
Campanha de
mobilização
Para reforçar a compreensão da categoria a respeito dos impactos
da IN02, sobre a autonomia universitária e sobre a jornada de 30 horas, a
categoria compôs uma comissão que irá encaminhar a mobilização da categoria,
com encartes, faixas, panfletos, além de uma agenda de atividades pelos
centros. A primeira atividade já está convocada e será no dia 27 de dezembro,
pela manhã no Hospital das Clínicas.
Ao que tudo indica, apesar do recesso universitário, os meses de janeiro e fevereiro serão intensos na mobilização dos técnico-administrativos, que já indicaram inclusive a data da próxima assembleia que será dia 8 de janeiro.
19 dezembro, 2018
Técnicos da UFPE cobram democracia na Comissão Geral de Jornada de Trabalho
Técnico-administrativos da UFPE mobilizados marcaram presença na manhã de hoje, na reunião da Comissão Geral de Jornada de Trabalho, no auditório da Reitoria, com a presença da Progepe. A categoria cobrou uma maior participação do seguimento dos TAE neste espaço de decisão que esta encaminhando a elaboração de uma minuta de adequação da Instrução Normativa 02 do MEC a realidade da Universidade.
Em recente decisão monocrática do Reitor Anísio Brasileiro, a implementação da jornada flexibilizada de trabalho fica suspensa, o que tem gerado uma insatisfação generalizada entre os técnicos que se vêem na eminência ter as relações de trabalho na universidade reduzidas aos desmandos gestor de plantão do Ministério da Educação. A maneira com que esta sendo aplicada e admitida a IN02, por parte da administração central da UFPE, joga por terra o acúmulo da luta pela regularização da jornada flexibilizada de trabalho para todos os técnicos da UFPE, além de abrir mão da Autonomia Universitária.
Hoje, essa Comissão Geral só dispõe de 3 representantes legitimados pela categoria, sendo os demais indicados pelo Reitor. Os técnicos cobram a imediata revisão da decisão e exigem uma reformulação na composição da comissão, onde os representantes sejam eleitos diretamente pelos técnicos e não mais indicados pela administração.
Hospital das Clínicas
Trabalhadores Técnico-administrativos lotados no Hospital das Clínicas estiveram presentes e questionaram um recente ofício despachado pela gestão do HC, que impõe aos trabalhadores uma informação prévia destes, de no mínimo 30 dias para poderem participar de atividades sindicais. Uma medida antissindical, a qual não está sendo aceita pelos trabalhadores e pelo Sintufepe-UFPE, que acionou uma posição da Progepe, para que oriente a gestão do HC pela revisão dessa medida.
18 dezembro, 2018
Conquistar as 30 horas para defender a Autonomia Universitária
A redução da jornada de trabalho é uma das importantes
bandeiras de luta de toda a classe trabalhadora. No âmbito das pautas dos
Técnico-Administrativos em Educação, a luta pela jornada de 30 horas é uma
bandeira histórica da FASUBRA.
A
flexibilização da jornada de trabalho é boa para a sociedade, para o serviço
público e para os servidores. Podemos elencar vários pontos positivos, tais
como: extensão do atendimento favorecendo o turno noturno; a abertura dos
setores no horário de almoço; maior celeridade na acolhida e encaminhamento das
demandas dos setores; melhora da qualidade de vida do(a) servidor(a), dentre
outros pontos. Cabe aqui destacar que, devido à expansão universitária, o
aumento de vagas, a abertura de novos cursos, e ainda o aumento dos cursos
noturnos, a jornada flexibilizada abarca um setor que sempre foi negligenciado,
já que as 40 horas de
jornada é direcionada para uma universidade diurna.
A
delicada conjuntura pela qual estamos passando nos impõe a necessidade urgente
de uma unidade política em torno de nossas pautas. Somos todos uma só
categoria, independente de estarmos lotados no campus ou na Administração
Central.
O
cenário de recrudescimento da repressão contra as liberdades individuais e o
pensamento crítico, apontados para o horizonte com a posse do próximo governo,
asfalta caminho para o avanço de uma onda intervencionista sobre as
universidades. A Instrução Normativa 02 da Secretaria de Gestão de Pessoas do
Ministério do Planejamento é um exemplo disso, pois ataca frontalmente a
autonomia universitária e o Regime Jurídico Único.
Nadando
nessa onda, sem o menor pudor, a gestão Anísio & Flor submete a lei e as
prerrogativas de suas funções, já sinalizando uma “adequação” ao novo governo
que visa eliminar ao máximo possível o serviço público e as políticas sociais.
A
famigerada Instrução Normativa 02/2018 do Ministério do Planejamento não pode
ser tomada como um pêndulo para as universidades públicas organizarem a
política de pessoal pois, além de juridicamente repleta de lacunas e
questionamentos, ela desrespeita frontalmente a autonomia administrativa
universitária e se constitui em mais um movimento de privatização paulatina das
universidades públicas e do serviço público federal em geral.
A
imposição do ponto eletrônico e as dificuldades impostas pela gestão para
viabilizar a jornada flexibilizada demonstra a cara de uma administração pouco
sensível ao aprofundamento democrático, especialmente no que tange a nossa
categoria. O reitor precisa entender que a categoria dos técnico-administrativos
deve ser ouvida com seriedade e incluída nos espaços de decisão da nossa
universidade. Não podemos aceitar essa postura autoritária que rebate
diretamente na concepção de universidade pública que defendemos e nas nossas
vidas enquanto servidores(as) da UFPE.
TODOS E TODAS À REITORIA - QUARTA-FEIRA (19) - 8 HORAS
14 dezembro, 2018
10 dezembro, 2018
05 dezembro, 2018
Contra os ataques de mais um governo dos ricos que se inicia, Sintufepe conclama uma frente ampla e democrática
As falas da assembleia dos Técnico-administrativos da
Universidade Federal de Pernambuco, realizada na manhã e início de tarde dessa quarta-feira
(05), no auditório do Centro de Ciências da Saúde, indicam a necessidade da composição
de uma unidade ampla, em defesa dos direitos e do serviço público, contra os
ataques que antes mesmo de iniciar o novo governo já se apresentam para o ano
de 2019.
Com um discurso privatista, propondo um aprofundamento da
Reforma Trabalhista e avanço na apresentação de uma Reforma da Previdência, em obediência
aos ditos do mercado e subserviência aos interesses do Capital, o governo
Bolsonaro já desponta como uma gestão de interesse dos ricos, rentistas e
exploradores do povo trabalhador. Por isso, a ampla maioria da assembleia
indicou nos discursos a importância de um realinhamento das forças
progressistas e democráticas, para enfrentar os ataques que virão.
Os técnicos também debateram sobre os encaminhamentos da
luta pelas 30 horas e contra a Instrução Normativa 02, onde indicaram a
realização de uma nova assembleia para tratar exclusivamente do tema, no
próximo dia 12 de dezembro. A assembleia aprovou uma moção de solidariedade com
o Presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros, que está sendo perseguido
pelo governo do estado de Pernambuco e que esta pedindo sua demissão de forma
injusta. E no início da reunião pode contar com um repasse jurídico, da
assessoria jurídica do sindicato, sobre o andamento de alguns processos que
estão em vias de execução.
Plenária Fasubra
A assembleia encaminhou a eleição de quatro representantes da categoria na próxima Plenária da Fasubra, que aprofundará o debate sobre conjuntura.
02 dezembro, 2018
28 novembro, 2018
Técnicos debatem IN02 com a Progepe
Começam as reuniões entre Técnico-administrativos e a gestão da Progepe-UFPE para tratar da Instrução Normativa 02 e elaboração de minuta para uma nova resolução da administração para apreciação do Conselho de Administração da Universidade.
O debate de hoje que se resumiu em apenas 3 artigos da proposta, que pauta sobre jornada de trabalho e controle de frequência dos servidores Técnico-administrativos da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco. O documento ficou de ser concluído em uma próxima reunião, agendada para 6 de dezembro.
Até lá o Sintufepe-UFPE irá realizar uma assembleia para fazer os repasses dos debates e tirar encaminhamentos sobre a participação da bancada sindical nessas reuniões.
23 novembro, 2018
Progepe-UFPE vê dificuldades para incorporar técnicos em comissão da minuta sobre IN02
Em reunião realizada ontem na Progepe, com a presença da Pró
Reitora, Sônia Menezes, os Técnicos em Educação da universidade cobraram a
participação de representantes das Subcomissões de Jornada de Trabalho, na
comissão que irá redigir uma nova resolução interna para adequar a Instrução
Normativa 02 junto à administração interna da UFPE.
Mudança no MEC. Ministério da Educação fica com ultraconservadores
Contrariando as projeções dos últimos dias, o indicado para comandar o MEC será o professor emérito da Escola Militar, Ricardo Vélez Rodrigues. A indicação se deu pelas redes sociais do presidente eleito e o aval do nome de Rodrigues partiu do controverso conservador Olavo de Carvalho, uma espécie de "guru ideológico" da ultra direita que está assumindo o poder central do país.
A princípio o nome projetado ao cargo era o do ex-reitor da UFPE Mozart Neves, nome que foi sumariamente vetado pela bancada evangélica, que tem grande influencia no novo governo. Os evangélicos, liderados pelo pastor Silas Malafaia, indicavam o nome do pastor e Procurador da República, Ghilherme Shelb. No final das contas pesou pelo visto a proximidade do Rodrigues com as forças armadas.
Ele tem livros publicados onde critica o PT e o marxismo, manifestando recentemente que é preciso "livrar o MEC do entulho marxista", que segundo o futuro ministro, levaria a "invenções deletérias em matéria pedagógica como a educação de gênero". Posição bastante afinada com as intenções do Jair Bolsonaro, pela realização de uma "caça as bruxas" institucional com projetos do tipo Escola Sem Partido.
A princípio o nome projetado ao cargo era o do ex-reitor da UFPE Mozart Neves, nome que foi sumariamente vetado pela bancada evangélica, que tem grande influencia no novo governo. Os evangélicos, liderados pelo pastor Silas Malafaia, indicavam o nome do pastor e Procurador da República, Ghilherme Shelb. No final das contas pesou pelo visto a proximidade do Rodrigues com as forças armadas.
Ele tem livros publicados onde critica o PT e o marxismo, manifestando recentemente que é preciso "livrar o MEC do entulho marxista", que segundo o futuro ministro, levaria a "invenções deletérias em matéria pedagógica como a educação de gênero". Posição bastante afinada com as intenções do Jair Bolsonaro, pela realização de uma "caça as bruxas" institucional com projetos do tipo Escola Sem Partido.
21 novembro, 2018
MEC prestes a ser loteado pelo “filantropismo de mercado”
O ex-reitor da UFPE Mozart Neves, provável Ministro da
Educação da era Bolsonaro, pode não ser um reconhecido criacionista ou adepto
da “Escola Sem Partido”, mas é peça chave para o avanço da mercantilização da
educação. Atualmente ele é diretor do Instituto Ayrton Senna e foi presidente
executivo do Todos Pela Educação, projeto que na prática capturava dados da
autarquia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep) e firmava convênios com instituições públicas de ensino e
Secretárias estaduais e municipais de educação para assessoria em projetos
educacionais.
20 novembro, 2018
Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro
20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.
Esta data era regulamentada pela extinta Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que incluía o dia 20 de novembro no calendário escolar. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. A ideia era propiciar o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país. Porém, com a Medida Provisória (MP) 746/2016, editada pelo presidente Michel Temer, as diretrizes curriculares nacionais para a educação das instituições de ensino, relacionadas ao contexto étnico-racial foram alteradas e tal abordagem foi sumariamente excluída.
Ainda sim, lembrar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva a memória histórica de Zumbi. Não somente a imagem do líder, como também sua importância na luta pela libertação dos escravos no passado e no combate ao racismo ainda presente na atualidade.
19 novembro, 2018
Informes Jurídicos - URGENTE
O Sintufepe-UFPE orienta aos abaixo listados que entrem em contato com a assessoria
jurídica (advogada Graziele), o mais breve possível, através dos telefones (81) 93457736 / 30324183 ou por email graziele@wagner.adv.br, para tratar de causas judiciais.
1134334
|
ADEMILDA MARIA GUEDES DE CASTRO
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1133696
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AGAMENON SALUSTIANO DE SOUZA
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1133817
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ANA GARMENE LEITE DE ARAUJO
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1133517
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ANA ROSA LEHMANN CARPZOV ROCHA
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1132945
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ARGEMIRO BARBOSA DE LIMA
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1133047
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ARTUR BIBIANO DE MELO FILHO
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1133278
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EDUARDO BEZERRA BONADIO
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1131878
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ERILZE MARIA DA SILVA BRITO
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1132055
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EURIDES DO NASCIMENTO DA SILVA
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1133105
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EZEQUIEL MUNIZ DE SIQUEIRA
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1128287
|
FRANCISCO DE ASSIS XAVIER BARBOSA
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1133838
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GERALDO MOREIRA DA SILVA
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1131474
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GILBERTO FERNANDES SILVA DE ABREU
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1133052
|
GILVAN DOS SANTOS PESSOA
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1546498
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GLEICY CRISTHINE MENESES SILVA
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1131344
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IVONETE ALVES MONTEIRO GOMES
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1132757
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JOAO BARBOSA DA SILVA
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1131343
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JOEL BRUNO SALES
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1133350
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JOSE MACIEL DE SOUZA CUNHA
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1128219
|
JOSE PONTES BORBA
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1131616
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JOSELIA CANDIDA MONTEIRO
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1134100
|
JOSELMA SILVA BRAYNER
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1131355
|
MARCOS JOSE CORREIA DE ANDRADE
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1131164
|
MARIA DA CONCEICAO OLIVEIRA DA SILVA
|
0588398
|
MARIA DILMA BEZERRA DE VASCONCELLOS
PISCOYA
|
1133434
|
MARIA DO CARMO OLIVEIRA DA SILVA
|
1133369
|
MARIA IZABEL CARNEIRO DA SILVA
|
1134762
|
MICHELE MARIA GONCALVES DE GODOY
|
1132036
|
NIEDJA EUSTAQUIO RAMOS
|
1570449
|
RICARDO CAVALCANTE GALVAO
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0675924
|
ROBSON DE ANDRADE FRANCA
|
1132233
|
ROZILDA PEREIRA NUNES DE SOUZA
|
1133081
|
ROZINALVA AUXILIADORA DE BARROS
|
6588285
|
SANDRA VALONGUEIRO ALVES
|
1132749
|
SEVERINA MARIA DE LIMA
|
1134054
|
SHEILA DE MELO LEONI
|
2561965
|
SIDICLEIA BEZERRA COSTA SILVA
|
1134353
|
STELA MARIS SALDANHA
|
1675257
|
TEREZA DE FATIMA CARVALHO DE BRITO
|
1133390
|
VANIA MARIA DE OLIVEIRA VASCONCELOS
|
1133911
|
VILMA GUIMARAES DE MENDONCA
|
1160390
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VIVIANE DO NASCIMENTO E SILVA ALENCAR
|
17 novembro, 2018
Sintufepe-UFPE lamenta a morte de Luis de La Mora
É com extremo pesar que o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFPE se soma as inúmeras manifestações de lamento pala morte do professor de arquitetura Luis de La Mora. Nascido no México, De La Mora atua na Universidade Federa de Pernambuco desde 1974, desenvolvendo na universidade a Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano. Além disso, sempre esteve ligado a luta pelo direito à cidade e cumpriu papel determinante na definição das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) e Plano de Regularização das Zonas de Interesse Social (PREZEIS), colocando seu conhecimento sempre a serviço da sociedade.
O enterro se deu na tarde de hoje, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
O enterro se deu na tarde de hoje, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
14 novembro, 2018
Por turnos contínuos na UFPE, pelas 30 horas e contra a IN2
Na tarde de ontem, na sede do sindicato, a direção sindical somou forças com técnicos que participam das Sub comissões de jornada de trabalho na UFPE para tratar das implicações da Instrução Normativa 2, à qual a reitoria visa se submeter, inclusive negando legislação que rege o Regime Jurídico Único. Visam escancaradamente por fim a política de turnos contínuos na Federal de Pernambuco.
A reunião deliberou pela cobrança até o dia 22, pela participação de uma bancada dos TAE na comissão de elaboração da nova resolução sobre jornada de trabalho na UFPE.
Essa nova resolução deverá passar pelo Conselho de Administração da Universidade.
09 novembro, 2018
Reunião com as Sub comissões de Jornada de Trabalho na UFPE
Seguindo o planejamento para resistir a ofensiva do MEC e da Reitoria da UFPE que buscam por fim as Sub comissões de jornada de trabalho, que dialogava pela implementação dos turnos contínuos nos departamentos da UFPE, a direção do Sintufepe-UFPE agendou para a próxima terça-feira (13), às 14h, na sede do sindicato, uma reunião com todos os integrantes de cada Sub comissão.
Lançamento de livro
O Sintufepe-UFPE promove na próxima terça-feira (13) o lançamento dos livros, "Aposentadoria e Terceira Idade" e "Aposentadoria, prováveis motivos para o adiamento", ambos da Professora Maria Ferreira, da Universidade Federal de Goiás.
O lançamento, acompanhado por palestra com o tema: "Um novo olhar sobre a Aposentadoria e a Terceira Idade", acontece na terça, às 9h, no Mini Auditório 1 do Centro de Artes e Cultura da UFPE.
O lançamento, acompanhado por palestra com o tema: "Um novo olhar sobre a Aposentadoria e a Terceira Idade", acontece na terça, às 9h, no Mini Auditório 1 do Centro de Artes e Cultura da UFPE.
07 novembro, 2018
Nota de repudio - 7 de novembro de 2018
Uma carta apócrifa foi encontrada no Diretório Acadêmico de Historia no Centro de Filosofia Ciências Humanas da UFPE. O conteúdo da carta, já divulgada nas redes sociais, nominava personalidades acadêmicas dos corpos docente e discente, que notadamente atuam em seus espaços de intervenção na defesa dos direitos humanos. Trazia consigo em tom ameaçador, um conteúdo carregado de preconceitos de toda ordem.
Tomando claramente inclinação pela defesa do futuro governo Bolsonaro, a carta finaliza: “Vocês serão banidos! Escórias! O mito vem aí!”.
Como é de conhecimento público, apesar das investidas inclusive de alguns juízes, que querem por mordaças na academia, a Universidade é um espaço plural e democrático, aberto e estimulador ao contraditório, porém, discursos de ódio, que se calçam na violência, devem ser radicalmente repudiados e é isto que o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da UFPE vem fazer através dessa nota.
Não há como silenciar diante de tamanha ameaça as liberdades democráticas, que se gesta a partir do resultado final dessas eleições presidenciais de 2018. A covardia não vencerá a esperança, o medo não superará coragem de continuar a caminhada pelo que acreditamos.
Sintufepe – 7 de novembro de 2018
Ação de devolução do PSS sobre insalubridade, adicional noturno, 1/3 de férias e APH
O Sintufepe-UFPE informa que o Departamento Jurídico da
entidade desde 2010 acompanha uma ação que busca a devolução de PSS sobre
parcelas que não se incorporam à aposentadoria (como é o caso do adicional de insalubridade,
adicional noturno e 1/3 de férias), o número da ação é 0007093-18.2010.4.05.8300
e atualmente se encontra no STJ. O sindicato dá essa explicação, pois chegaram
informações de que há um advogado que não pertence a equipe de nossa assessoria
jurídica distribuindo procurações para ingresso de ação nesta causa.
Quando houver o julgamento final dessa ação, pela incidência
do PSS sobre adicional de insalubridade, adicional noturno e 1/3 de férias, o
que deve ocorrer, diante do julgamento recente do STF em repercussão geral,
haverá possibilidade de cobrança dos valores desde 2005. Se esse advogado
ingressar agora com a ação, ele somente conseguirá diferenças de novembro de
2013 em diante.
Cabe ressaltar que a UFPE não incide mais PSS sobre 1/3 de
férias desde 2012. Sendo assim, se esse advogado ingressar com a ação não
haverá nenhuma diferença. No caso da nossa ação, as diferenças serão dos anos
de 2005 a 2012.
Quanto à ação pela devolução de PSS sobre APH foi proposta
em 2016, quando surgiu entendimento da jurisprudência favorável, o número para
acompanhamento é: 0806354-02.2016.4.05.8300. Esta causa está com sentença
favorável, entretanto, ainda cabem recursos da União para os Tribunais
Superiores. Em se mantendo o julgamento favorável, ao final se poderão cobrar diferenças
de 2011 até hoje. Caso esse advogado ingressar agora com a ação, ele somente
conseguirá diferenças de novembro de 2013 em diante.
02 novembro, 2018
Retirar ensino superior do MEC pode provocar quebra no atual sistema educacional
Folhapress
A anunciada retirada do ensino superior do MEC (Ministério da Educação), levando-o para a pasta de Ciência e Tecnologia na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), representaria uma quebra no sistema educacional. Isso, na prática, pode dificultar em um primeiro momento a articulação com a educação básica e ações como a reformulação dos cursos de formação de professores.
O plano foi confirmado pela equipe de Bolsonaro. O objetivo seria abrir espaço para a atuação do MEC na educação básica, uma vez que o ensino superior, sobretudo a gestão das instituições federais, requer muita energia da pasta.
Não há detalhes ainda sobre o que de fato será transferido e o que continuará sob a alçada do MEC. Há indicação, no entanto, de que as pastas da Cultura e Esporte serão anexadas à Educação.
Essa mudança esvaziaria o orçamento da pasta. O ensino superior (incluindo instituições federais, hospitais universitários, ProUni e Fies) representou 64% do gasto primário em educação em 2017, segundo relatório do Tesouro Nacional. Bolsonaro e sua equipe já indicaram que não pretendem ampliar o orçamento da educação.
Cabe ao MEC, hoje, responsabilidades que vão da educação infantil à pós-graduação. Isso confere, segundo especialistas, uma atuação sistêmica sobre a área [...]
Um exemplo dessa atuação sistêmica, que pode ser dificultada com a mudança: a esperada reformulação dos cursos de formação de professores, por exemplo, depende da articulação entre as instituições de ensino superior e as políticas de educação básica, como a Base Nacional Comum Curricular (que prevê o que os alunos devem aprender).
O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) atua tanto na educação básica quanto na educação superior. Esse é responsável por transferências de recursos para escolas e redes como para o Fies (Financiamento Estudantil). A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também tem atuação na educação básica.
[...]
Com exceção das universidades, a grande maioria das instituições de ensino superior não faz pesquisa, mas se dedicam ao ensino. Assim, especialistas também não veem sentido em vincular a etapa ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Há ainda o caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. As unidades, espalhadas pelo Brasil, oferecem pesquisa, ensino superior e ensino médio. No ensino médio, as médias dos institutos no Enem, por exemplo, são mais altas que a média das escolas privadas. A avaliação e regulação do ensino superior privado, por exemplo, também se articulam hoje entre o MEC e o Inep, uma autarquia ligada à pasta.
A anunciada retirada do ensino superior do MEC (Ministério da Educação), levando-o para a pasta de Ciência e Tecnologia na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL), representaria uma quebra no sistema educacional. Isso, na prática, pode dificultar em um primeiro momento a articulação com a educação básica e ações como a reformulação dos cursos de formação de professores.
O plano foi confirmado pela equipe de Bolsonaro. O objetivo seria abrir espaço para a atuação do MEC na educação básica, uma vez que o ensino superior, sobretudo a gestão das instituições federais, requer muita energia da pasta.
Não há detalhes ainda sobre o que de fato será transferido e o que continuará sob a alçada do MEC. Há indicação, no entanto, de que as pastas da Cultura e Esporte serão anexadas à Educação.
Essa mudança esvaziaria o orçamento da pasta. O ensino superior (incluindo instituições federais, hospitais universitários, ProUni e Fies) representou 64% do gasto primário em educação em 2017, segundo relatório do Tesouro Nacional. Bolsonaro e sua equipe já indicaram que não pretendem ampliar o orçamento da educação.
Cabe ao MEC, hoje, responsabilidades que vão da educação infantil à pós-graduação. Isso confere, segundo especialistas, uma atuação sistêmica sobre a área [...]
Um exemplo dessa atuação sistêmica, que pode ser dificultada com a mudança: a esperada reformulação dos cursos de formação de professores, por exemplo, depende da articulação entre as instituições de ensino superior e as políticas de educação básica, como a Base Nacional Comum Curricular (que prevê o que os alunos devem aprender).
O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) atua tanto na educação básica quanto na educação superior. Esse é responsável por transferências de recursos para escolas e redes como para o Fies (Financiamento Estudantil). A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também tem atuação na educação básica.
[...]
Com exceção das universidades, a grande maioria das instituições de ensino superior não faz pesquisa, mas se dedicam ao ensino. Assim, especialistas também não veem sentido em vincular a etapa ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Há ainda o caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. As unidades, espalhadas pelo Brasil, oferecem pesquisa, ensino superior e ensino médio. No ensino médio, as médias dos institutos no Enem, por exemplo, são mais altas que a média das escolas privadas. A avaliação e regulação do ensino superior privado, por exemplo, também se articulam hoje entre o MEC e o Inep, uma autarquia ligada à pasta.
26 outubro, 2018
Associações de professores denunciam ações abusivas de policiais em universidades
do Congresso em Foco
Associações de docentes de universidades estaduais e federais em diversos estados denunciam uma série de ações da Polícia Federal, algumas delas realizadas nessa quinta-feira (25), para coibir supostas infrações à legislação eleitoral a três dias da votação de segundo turno, no próximo domingo (28). A reportagem reuniu fotos, manifestos, notas e mandados judiciais apresentados por agentes federais nas instituições de ensino, a maioria com o objetivo de recolher materiais considerados indevidos em período de eleições e de proibir aulas públicas e manifestações no ambiente acadêmico.
Em cumprimento às determinações da Justiça Eleitoral, o objetivo da corporação seria recolher panfletos, manifestos e outros materiais confeccionados pela comunidade acadêmica, que reclama de ameaça à liberdade de expressão. O Congresso em Foco tentou contato com a assessoria da PF, por telefone e e-mail, mas não conseguiu resposta. Também atuaram nas ações policiais militares e agentes da Justiça eleitoral.
A lista atualizada na noite desta quinta-feira (25) somava 28 universidades federais e estaduais (veja lista abaixo). Associações de professores passaram a emitir notas de repúdio para denunciar supostos excessos da PF e ameaça à liberdade de expressão e manifestação.
Em um dos mandados judiciais, o juiz eleitoral Horácio Ferreira de Melo Júnior, da 17ª Zona Eleitoral de Campina Grande (PB), determina ação policial na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG) "com vistas a busca e apreensão de panfletos intitulados MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA UNIVERSIDADE PÚBLICA, bem como de outros materiais de campanha eleitoral em favor do candidato a Presidente da República Fernando Haddad, número 13, do PT, conforme despacho anexo".
"Pra quem tem dúvidas que a liberdade de expressão está já ameaçada: Polícia Federal nesse exato momento fazendo busca na Associação dos Docentes da UFCG [Universidade Federal de Campina Grande], aparentemente motivada por um panfleto que a Associação lançou no dia 18 a favor da democracia. Temos exatamente 60 horas para salvar o que resta da nossa democracia", diz mensagem compartilhada em um grupo de docentes a que este site teve acesso na noite desta quinta-feira (25).
Em um fórum aberto no Facebook para discutir o assunto, um internauta fez o seguinte relato nesta noite: "A Polícia Militar e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro estão, neste momento, exigindo a retirada das faixas 'Marielle Vive' e 'Ditadura Nunca Mais'. Nas faixas não há referências a partidos. O TRE não tem autoridade para tal".
"Amigos da pós-graduação, peço solidariedade de vocês, porque meu irmão, Wilson Madeira Filho, diretor da Faculdade de Direito da UFF [Universidade Federal Fluminense], acaba de receber um mandado de prisão. Tudo é arbitrário: entraram na UFF dois dias atrás, tiraram uma bandeira antifascista. Ontem [quarta, 24] teve um ato, eu estava lá. Hoje [quinta, 25], quando ele foi à OAB denunciar tudo o que estava acontecendo, na volta, indo para a faculdade, soube que havia um mandado de prisão para ele", relatou Luiza Madeira.
O que diz a Lei
Com alcance federal, a legislação eleitoral tem sido aplicada segundo características de cada região. No caso de Dourados, por exemplo, uma denúncia foi feita por meio do aplicativo "Pardal", desenvolvido pela Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul para que eleitores fiscalizem e denunciem eventuais infrações neste período de campanha. Em resumo, o alvo são atos e eventos que se destinam a fazer propaganda partidária por meio de estrutura pública.
O propósito do dispositivo legal é preservar o caráter de isonomia entre candidatos, nos termos do artigo 77, I da Resolução 23.551 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que define punição a quem atentar contra a normalidade do processo eleitoral. A legislação também veda o uso de equipamentos e locais públicos, materiais ou serviços públicos como comitê de campanha.
Reação
Mas nada disso convence a comunidade acadêmica, que vê ação de censura nas determinações judiciais. Diversas entidades de professores estão se manifestando durante toda a quinta-feira (25). Por meio de nota, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) lamenta que, nas duas últimas semanas, "ao menos seis universidades federais sofreram com o cerceamento à liberdade de expressão, à liberdade de cátedra e ações arbitrárias relacionadas ao acirramento eleitoral".
"Professores vêm sendo constrangidos por exercer a profissão e os sindicatos criminalizados. Estudantes que se manifestaram 'contra o fascismo' também foram retaliados. A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) repudia a repressão às liberdades democráticas que tem ocorrido nas universidades públicas. Na Universidade de Brasília, uma pessoa não identificada interrompeu uma aula de Antropologia sobre o conceito de fascismo, intimidando a professora, que encerrou a aula por medo de sofrer agressão física", reclama a entidade.
Houve relatos de excessos da fiscalização eleitoral também na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande. "O material apresentado pela associação não tem qualquer referência a partido ou a candidato. E, além desse material, eles [agentes da PF] apreenderam HD's da associação de docentes. O negócio é pesado", disse a coordenadora do Instituto Soma Brasil, Karine Oliveira, ao Congresso em Foco, lembrando que ontem (25) foi o Dia Nacional da Democracia.
"Em outra situação, uma professora estava exibindo um filme para debate e recebeu a visita de três agentes da Policia Federal em sala de aula perguntando o nome dela, qual o filme etc. Está bem complicado", acrescentou.
Associações de docentes de universidades estaduais e federais em diversos estados denunciam uma série de ações da Polícia Federal, algumas delas realizadas nessa quinta-feira (25), para coibir supostas infrações à legislação eleitoral a três dias da votação de segundo turno, no próximo domingo (28). A reportagem reuniu fotos, manifestos, notas e mandados judiciais apresentados por agentes federais nas instituições de ensino, a maioria com o objetivo de recolher materiais considerados indevidos em período de eleições e de proibir aulas públicas e manifestações no ambiente acadêmico.
Em cumprimento às determinações da Justiça Eleitoral, o objetivo da corporação seria recolher panfletos, manifestos e outros materiais confeccionados pela comunidade acadêmica, que reclama de ameaça à liberdade de expressão. O Congresso em Foco tentou contato com a assessoria da PF, por telefone e e-mail, mas não conseguiu resposta. Também atuaram nas ações policiais militares e agentes da Justiça eleitoral.
A lista atualizada na noite desta quinta-feira (25) somava 28 universidades federais e estaduais (veja lista abaixo). Associações de professores passaram a emitir notas de repúdio para denunciar supostos excessos da PF e ameaça à liberdade de expressão e manifestação.
Em um dos mandados judiciais, o juiz eleitoral Horácio Ferreira de Melo Júnior, da 17ª Zona Eleitoral de Campina Grande (PB), determina ação policial na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG) "com vistas a busca e apreensão de panfletos intitulados MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DA UNIVERSIDADE PÚBLICA, bem como de outros materiais de campanha eleitoral em favor do candidato a Presidente da República Fernando Haddad, número 13, do PT, conforme despacho anexo".
"Pra quem tem dúvidas que a liberdade de expressão está já ameaçada: Polícia Federal nesse exato momento fazendo busca na Associação dos Docentes da UFCG [Universidade Federal de Campina Grande], aparentemente motivada por um panfleto que a Associação lançou no dia 18 a favor da democracia. Temos exatamente 60 horas para salvar o que resta da nossa democracia", diz mensagem compartilhada em um grupo de docentes a que este site teve acesso na noite desta quinta-feira (25).
Em um fórum aberto no Facebook para discutir o assunto, um internauta fez o seguinte relato nesta noite: "A Polícia Militar e o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro estão, neste momento, exigindo a retirada das faixas 'Marielle Vive' e 'Ditadura Nunca Mais'. Nas faixas não há referências a partidos. O TRE não tem autoridade para tal".
"Amigos da pós-graduação, peço solidariedade de vocês, porque meu irmão, Wilson Madeira Filho, diretor da Faculdade de Direito da UFF [Universidade Federal Fluminense], acaba de receber um mandado de prisão. Tudo é arbitrário: entraram na UFF dois dias atrás, tiraram uma bandeira antifascista. Ontem [quarta, 24] teve um ato, eu estava lá. Hoje [quinta, 25], quando ele foi à OAB denunciar tudo o que estava acontecendo, na volta, indo para a faculdade, soube que havia um mandado de prisão para ele", relatou Luiza Madeira.
O que diz a Lei
Com alcance federal, a legislação eleitoral tem sido aplicada segundo características de cada região. No caso de Dourados, por exemplo, uma denúncia foi feita por meio do aplicativo "Pardal", desenvolvido pela Justiça Eleitoral do Mato Grosso do Sul para que eleitores fiscalizem e denunciem eventuais infrações neste período de campanha. Em resumo, o alvo são atos e eventos que se destinam a fazer propaganda partidária por meio de estrutura pública.
O propósito do dispositivo legal é preservar o caráter de isonomia entre candidatos, nos termos do artigo 77, I da Resolução 23.551 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que define punição a quem atentar contra a normalidade do processo eleitoral. A legislação também veda o uso de equipamentos e locais públicos, materiais ou serviços públicos como comitê de campanha.
Reação
Mas nada disso convence a comunidade acadêmica, que vê ação de censura nas determinações judiciais. Diversas entidades de professores estão se manifestando durante toda a quinta-feira (25). Por meio de nota, a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) lamenta que, nas duas últimas semanas, "ao menos seis universidades federais sofreram com o cerceamento à liberdade de expressão, à liberdade de cátedra e ações arbitrárias relacionadas ao acirramento eleitoral".
"Professores vêm sendo constrangidos por exercer a profissão e os sindicatos criminalizados. Estudantes que se manifestaram 'contra o fascismo' também foram retaliados. A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) repudia a repressão às liberdades democráticas que tem ocorrido nas universidades públicas. Na Universidade de Brasília, uma pessoa não identificada interrompeu uma aula de Antropologia sobre o conceito de fascismo, intimidando a professora, que encerrou a aula por medo de sofrer agressão física", reclama a entidade.
Houve relatos de excessos da fiscalização eleitoral também na Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande. "O material apresentado pela associação não tem qualquer referência a partido ou a candidato. E, além desse material, eles [agentes da PF] apreenderam HD's da associação de docentes. O negócio é pesado", disse a coordenadora do Instituto Soma Brasil, Karine Oliveira, ao Congresso em Foco, lembrando que ontem (25) foi o Dia Nacional da Democracia.
"Em outra situação, uma professora estava exibindo um filme para debate e recebeu a visita de três agentes da Policia Federal em sala de aula perguntando o nome dela, qual o filme etc. Está bem complicado", acrescentou.
Confira a lista de universidades:
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
Universidade do Estado do Pará (Uepa)
Universidade Federal de Campina Grande (UFCC)
Universidade Federal Fluminense (UFF)
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Universidade Federal de Minas (UFMG)
Unidade Acadêmica dos Palmares (Unilab-CE)
Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Cepe-RJ)
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab-Fortaleza)
Universidade do Estado da Bahia (Uneb-Serrinha)
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Universidade Católica de Petrópolis (UCP)
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ-MG)
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa-RN)
Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS-SC)
Universidade Estadual Paulista (Unesp-Bauru/SP)
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Instituo Federal de Brasília (IFB)
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF)
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
Universidade Federal de Itajubá (MG)
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Universidade do Estado da Bahia (Uneb)
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