28 janeiro, 2020

Reunião entre Sintufepe e Reitor da UFPE cria Mesa Permanente de Negociação

Hoje de manhã ocorreu a segunda reunião entre o reitor da Universidade, Alfredo Gomes, e a diretoria do Sintufepe UFPE, empossada em outubro do ano passado. Nessa participou também a pró-reitora de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida, Brunna Carvalho.
A direção sindical apresentou ao reitor e sua equipe uma lista das reivindicações mais urgentes dos servidores. Jornada de trabalho e ponto eletrônico de forma isonômica para toda a categoria, redimensionamento de pessoal, remoções e permutas, saúde do servidor e valorização dos aposentados foram algumas das questões tratadas.
Sobre a escala de trabalho de plantonistas e diaristas do Hospital das Clínicas foi acordado que o assunto será tratado pelo reitor Alfredo Gomes junto à superintendente do HC, Sylvia Lemos. A equipe da gestão, da qual também estavam presentes o vice reitor Moacyr Araújo e o assessor Everaldo Araújo, acolheu as demandas e propôs uma Mesa Permanente de Negociação, cuja primeira reunião de trabalho será no dia 7 de fevereiro, às 9h. A Comissão Interna de Supervisão da Carreira do servidor será um dos principais itens da pauta.
A direção sindical cobrou também a realização de exames periódicos de saúde, segurança e acessibilidade no campus Recife.
A gestora da Progepe revelou que os recursos para capacitação e qualificação do funcionalismo da UFPE este ano estão limitados a 290 mil reais, devido aos cortes no orçamento federal.
Informações mais detalhadas sobre os temas abordados serão apresentadas na próxima assembleia geral da entidade na quarta-feira 5 de fevereiro.

Envelhecimento ativo é pauta de atividade no Sintufepe-UFPE entre os aposentados

A primeira atividade da Coordenação de Aposentados do Sintufepe-UFPE convidou Flor Ribeiro, Enfermeira e pesquisadora em assuntos da terceira idade, para facilitar a reflexão sobre o envelhecimento ativo, com jogos de estímulo de memória e dinâmicas com música e dança entre os presentes.

Falou-se sobre felicidade, altruísmo e empatia nesses tempos de conjuntura difícil, com um recorte dirigido a população da terceira idade.

27 janeiro, 2020

Movimentando e Pensando a Saúde na Terceira Idade


Funcionalismo público federal prepara greve para o primeiro semestre de 2020


Assunto tratado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a agenda de mobilização prevê uma “radicalização” para se contrapor aos “ataques dos governos ao funcionalismo público”. O fórum definiu os eixos da Campanha Unificada dos Servidores para 2020 e apontou uma agenda de lutas, com um dia de greve geral, em 18 de março.

Já está indicada no dia 10 de fevereiro, de uma Reunião Ampliada entre as diversas categorias de servidores; no dia 12 de fevereiro, um ato das Centrais Sindicais e entidades sindicais na Câmara dos Deputados, seguido do lançamento da Campanha 2020.

Reforma Administrativa

Um dos focos do governo para o ano de 2020, a reforma administrativa visa aprofundar os ataques contra o funcionalismo público iniciado com a Reforma da Previdência. A proposta estabelece novas regras na contratação de servidores, aproximar os salários iniciais dos servidores aos do setor privado, dificultar promoções, autorizar e facilitar processos de demissão de servidores concursados e reduzir o número de carreiras. Ainda em dezembro de 2019, a União extinguiu mais de 27 mil cargos efetivos.

A extinção impacta ainda na realização de concurso público para cargos técnicos e administrativos das instituições de ensino. No Ministério da Educação o corte tem impacto de 20 mil cargos diretos extintos, o que representa o fim de 68 funções nas instituições federais de ensino.

22 janeiro, 2020

Weintraub o incendiário

A guerra cultural promovida pelo governo Bolsonaro contra a educação está levando o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC), a querer descartar livros didáticos considerados sem utilidade. Levantamento feito pela imprensa revelou que há 2,9 milhões de livros didáticos acumulados em um galpão alugado na cidade de Cajamar, na região metropolitana de São Paulo.

Os exemplares foram comprados pelo MEC no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que distribui obras a todas as escolas públicas municipais e estaduais. Para evitar que alunos fiquem sem livro no caso de abertura de turmas ou colégios, sempre é adquirida uma reserva técnica. O FNDE divulgou uma nota informando que, antes do descarte das obras, haverá uma análise para descobrir o que poder ser aproveitado. No entanto, o revela que as intenções do governo Bolsonaro em relação ao conhecimento são incendiárias.


Nada há o que se espantar vindo de um mandatário que afirma que livros didáticos têm “letras demais”. O que há de concreto é um derretimento do orçamento na educação pública de 121 bilhões de Reais em 2019 para 101 bilhões em 2020. Com essa política do “desfazimento” da educação “inservível”, Weintraub entra definitivamente no hall dos piromaníacos que ao longo da história da civilização buscaram por meio do fogo reescrever a história e o conhecimento.