Dia de Paralisação em Defesa dos Direitos e da Qualidade dos Serviços Públicos
Na manhã da segunda-feira (03), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tornou-se o epicentro de uma manifestação vigorosa, onde servidores públicos federais, representados por uma série de sindicatos e centrais sindicais, uniram-se em um ato unificado para expressar suas preocupações e reivindicações contra a Proposta de Emenda à Constituição 32 (PEC 32), conhecida como Reforma Administrativa.
O canteiro central da entrada do Campus Recife da UFPE foi palco de uma aula pública conduzida pelo professor Paulo Rubens, focada na análise do orçamento público e nos desafios que os servidores enfrentam diante das propostas de reforma em curso. Esta atividade reuniu uma variedade de sindicatos, incluindo o Sintufepe-UFPE, Adufepe, Aduferpe, Sindisep/PE, Sintarajuf/PE, Associação do IBGE, Sinasefe Recife e Sindsprev, além da participação das centrais sindicais CTB, CUT e CSP Conlutas.
Os servidores públicos federais de Pernambuco, em uníssono com seus colegas em todo o país, reivindicam a inclusão de previsão orçamentária para a recomposição salarial em 2024, uma medida fundamental para assegurar a dignidade financeira dos trabalhadores do setor público.
Além disso, manifestam-se de forma categórica contra a continuidade da tramitação da PEC 32, que consideram um projeto neoliberal de reforma administrativa prejudicial aos direitos dos servidores e à qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Durante a paralisação, os servidores destacaram a importância de seus serviços para a sociedade e a necessidade de garantir condições adequadas de trabalho para manter a excelência no atendimento às demandas públicas. O evento serviu como um espaço de conscientização e mobilização, ressaltando que novas ações podem ser necessárias para garantir que suas reivindicações sejam atendidas.
Neste dia de paralisação, os servidores públicos federais da UFPE demonstraram sua determinação em proteger seus direitos e em preservar a qualidade dos serviços públicos, reafirmando seu compromisso com a sociedade brasileira. A mobilização continua a ser uma ferramenta fundamental para a defesa dos interesses dos trabalhadores e para garantir um serviço público de excelência.