Não se sabe se é propositalmente ou por
desconhecimento, mas muitos confundem o dia de hoje, dia do Trabalhador, com o
dia do trabalho.
Os(As) Trabalhadores(as), para se subsistirem
necessitam vender a sua força de trabalho e, dessa maneira, são remunerados
como uma renda que se chama salário.
Já trabalho, pode se interpretado em diversas
formas e conteúdos, como por exemplo, o local onde é desempenhada determinada
atividade, ou até mesmo, pode ser uma atividade ou movimento qualquer executado
por uma máquina ou ser humano.
Neste sentido, é sempre importante lembrar que
o dia internacional dos(as) Trabalhadores(as), comemorado em 1° de maio, foi
instituído em junho de 1889, em Paris, pela Internacional Socialista –
organização que reúne partidos socialistas, comunistas e trabalhistas ao redor
do mundo.
A data foi escolhida porque no dia 1º de maio
daquele ano milhares de operários saíram às ruas de Chicago, nos Estados
Unidos, para protestar contra as condições desumanas que os assolavam nas
indústrias, na época da Revolução Industrial. A greve foi generalizada e
reivindicava, entre outras melhorias, a redução na jornada de quatorze para oito
horas diárias. A paralisação durou dias e culminou na morte de vários
trabalhadores
Portanto, a data de hoje é um momento de
reflexão e conscientização, por algumas razões; no capitalismo mundializado de
hoje, os sindicatos devem interferir e propor políticas de Estado aos
trabalhadores(as), por exemplo, ao invés de ficarem reivindicando plano de
saúde particular à suas categorias, deveriam exigir saúde, pública e de
qualidade, assim como para a educação, para o transporte etc., ou seja, deixar
a pauta economicista e avançar nas pautas sociais.
Para construir uma pauta como essa, é essencial formação, consciência
política e de classe, algo que a maioria dos sindicatos e centrais no Brasil e
no mundo estão ainda, longe de atingirem, haja vista, os atos para celebrar o
1º de maio.Fonte: Além de Economia