Em assembleia realizada no auditório do Centro de Ciências
Sociais Aplicadas da UFPE, os trabalhadores Técnicos Administrativos
deliberaram pela recusa da implantação do Ponto Eletrônico, como forma de
controle de presença no trabalho dos TAE. Avaliam que da forma como está sendo implementado
pela gestão do reitor Anísio Brasileiro, o dispositivo servirá de instrumento
repressor, fragilizando as relações de trabalho e escancarando as portas da
universidade para a prática institucionalizada do Assédio Moral.
Os técnicos argumentaram durante a reunião que a história de
excelência na produção acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco deve ser
levada em consideração, assim, é injustificável que o uso de tal dispositivo
tenha por objetivo melhorar o desempenho dos trabalhos administrativos. Na
observação do sindicato, o aperfeiçoamento dos trabalhos deve se dar pelo
estimulo à qualidade de vida dos trabalhadores, buscado pela política de
flexibilização da jornada de trabalho, em 30 horas semanais para todos.
A assembleia deliberou pela realização de uma paralisação no
próximo dia 16 de junho, a partir das 9h, na sede da reitoria. Será
disponibilizado para os presentes uma mesa de café da manhã e depois os
trabalhadores buscaram a realização de uma audiência com a reitoria da
universidade. Este dia está sendo convocado também para mobilização pela Fasubra,
que agrega a pauta contra o Projeto de Lei 257/16, a reforma da previdência e o
ajuste fiscal, promovido pelo governo federal.