Diante do intenso ataque aos direitos dos
trabalhadores, em particular o ataque as conquistas dos servidores públicos, que se
acumularam ao longo da gestão Dilma/Temer e que agora, após a consumação do impedimento da presidente, tende a se intensificar com a
aplicação plena do programa “Ponte para o Futuro” do PMDB, os trabalhadores
técnicos administrativos da UFPE deliberaram pela participação de todas as
mobilizações com indicativos à realização de uma greve geral, além da própria
instauração de uma greve da categoria, que será discutida na próxima plenária
nacional da Fasubra.
A votação pelo indicativo de greve se deu com
expressiva maioria dos presentes e referenda politicamente o indicativo pelo
movimento paredista, também deliberado pelos TAE do campus Caruaru. Foi
aprovada ainda a participação do Sintufepe-UFPE na caravana à Brasília nos dias
12, 13 e 14 de setembro, convocada pela federação, além do envio de seis
delegados que representarão o sindicato na plenária nacional.
Opressões
Em meio a denúncias de má conduta no tratamento do
respeito à identidade de gênero no campus da UFPE e reprodução de posturas que
flertam com a LGBTfobia no próprio movimento sindical, está assembleia contou
com a promoção de um debate sobre opressões.
A técnica
administrativa, Geovana Borges, denunciou agressões sofridas, que pautaram
durante a atividade um necessário debate sobre o tema, para evitar a repetição
e reprodução de violências que vitimam minorias, seja nos locais de trabalho e
espaços de convivência. Com destaque na ocasião contra a violência a população
LGBT.