A assembleia foi realizada no anfiteatro do Departamento de
Anatomia, próximo ao CCS. E fez uma avaliação política do recuo das Centrais
Sindicais que abortaram a greve nacional, prevista para ontem sendo convertida
para um ato público contra a Reforma da Previdência. Foi ponderada também a
insatisfação de que setores do serviço público federal como docentes e
técnico-administrativos dos Institutos Federais de Ensino, ainda não pautaram
essa greve como necessária para enfrentar os ataques do governo Temer.
A assembleia abriu com a explanação da advogada Graziele
Rossi, da assessoria jurídica do Sintufepe-UFPE, que tratou de três causas que
serão encaminhadas à Justiça e que precisavam da autorização da categoria. A
primeira diz respeito da Majoração da alíquota de PSS – MP 805/2017, a outra
trata do Auxilio pré-escolar: Custeio indevido dos servidores e por último as
Horas extras para quem faz escala 12/36.
Também foi tratado o encaminhamento do Comando Local de
Greve quanto à cobrança para que a reitoria convoque a reunião do Conselho
Universitário. Será pautado com a administração da UFPE que nesta reunião se trate
apenas das questões relativas à greve, visando a garantia de instituição pela
não retaliação do funcionário que aderir a paralisação, reconhecendo o
movimento quanto legítimo. A categoria aprovou que no dia da reunião deverá ser
programado um ato de recepção dos conselheiros.
Os técnicos trataram também da relevância da pauta local
desta greve, que diz respeito à luta contra o ponto eletrônico. Para isso foi
definido o encaminhamento do reforço à campanha pela não realização da
biometria, que se quer alcançou 5% de toda categoria de técnicos, mostrado a
insatisfação e recusa dos funcionários em se submeter às normas da resolução
02/2014. A assembleia aprovou a confecção de camisas e cartazes para motivar os
grevistas e reforçar entre os demais colegas de trabalho a importância da
adesão de cada um e cada uma ao movimento.