No último
encontro das Centrais Sindicais ocorrido em São Paulo, ainda no mês de julho, foi
definida uma estratégia para as mobilizações que ocorrerão no Dia Nacional de
Luta, em 10 de agosto, quando haverá protestos em todo Brasil contra a retirada
de direitos que atinge o país desde o impedimento da Dilma em 2016.
Esse dia buscará fazer referencia aos ataques contra os direitos da
classe trabalhadora a partir da aplicação da lei n° 13.467/17 que instituiu a
reforma trabalhista. No final deste primeiro semestre de 2018 conta-se o
primeiro ano da sanção do presidente ilegítimo Michel Temer (MDB) sem vetos à
medida, que desmontou o regime de proteção legal trabalhista da classe produtora
do país.
Em 2016 o número de desempregados batia o índice de 4,8 milhões de
pessoas, hoje esse número ultrapassa a margem de 13 milhões. E a aplicação de
uma legislação que estimula ainda mais a desregulamentação do trabalho sem
dúvida aprofunda esse fosso social, que tem consequências no avanço da economia
do país, na violência urbana e no campo e nos demais índices sociais.
Visando barrar esse pacote de maldades, sindicatos, visão se aliar aos movimentos sociais e frentes sociais para pautar politicamente uma agenda que mobilize o país contra o desastre dessa política econômica, assim como influenciar no resultado eleitoral e programa político das candidaturas a governo dos estados e presidência da República.