21 novembro, 2018

MEC prestes a ser loteado pelo “filantropismo de mercado”

O ex-reitor da UFPE Mozart Neves, provável Ministro da Educação da era Bolsonaro, pode não ser um reconhecido criacionista ou adepto da “Escola Sem Partido”, mas é peça chave para o avanço da mercantilização da educação. Atualmente ele é diretor do Instituto Ayrton Senna e foi presidente executivo do Todos Pela Educação, projeto que na prática capturava dados da autarquia Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e firmava convênios com instituições públicas de ensino e Secretárias estaduais e municipais de educação para assessoria em projetos educacionais.

A oficialização do nome de Mozart deve sair até amanhã (22) e a escolha se deu após reunião entre o presidente eleito e Viviane Senna, atual presidente do Instituto que leva o nome do irmão. Com a confirmação do instituto à frente do Ministério da Educação ganha espaços os setores que tal como na saúde pública, por meio das Organizações Sociais (OSs), lucram com o avanço da privatização agora do ensino público.