Após as cenas de
horror vistas pelos telejornais quanto ao tratamento dispensado pela
polícia militar do estado de São Paulo, contra manifestantes
insatisfeitos pelo reajuste da tarifa de trasporte público na
capital paulistana, inúmeras organizações sindicais, populares e
da juventude vêm se organizando pelo Brasil, para expor a indignação
pela repressão violenta, patrocinada pelo governo Geraldo Alckmin
(PSDB) e pela indisposição ao diálogo do prefeito Fernando Haddad
(PT).
Um reajuste injusto e
que repassa para o cidadão comum, a conta de um trasporte público
sem qualidade. Realidade nada diferente do trasporte público da
Região Metropolitana do Recife, que oferece a população
pernambucana poucos ônibus, superlotados, com viagens
desconfortáveis e com tarifas reajustadas todo ano, validadas aqui
pelo governo Eduardo Campos.
Em tempos de grandes eventos, patrocinados majoritariamente pelo governo federal, com recursos públicos, como a Copa das Confederações desse ano e a Copa do Mundo no ano que vem, vale-se questionar a qualidade dos serviços públicos, onde além do transporte público de péssima qualidade, se vê também uma política de sucateamento da educação e da saúde pública, somada a desvalorização do servidor público.
Em tempos de grandes eventos, patrocinados majoritariamente pelo governo federal, com recursos públicos, como a Copa das Confederações desse ano e a Copa do Mundo no ano que vem, vale-se questionar a qualidade dos serviços públicos, onde além do transporte público de péssima qualidade, se vê também uma política de sucateamento da educação e da saúde pública, somada a desvalorização do servidor público.
Esses são os
questionamentos que milhares de pessoas tem feito ao seguir para rua
protestar. Os servidores da universidade e o Sintufepe, não poderiam
se omitir nesse momento de eferverscência política no país. Assim,
o sindicato torna público seu posicionamento de apoio a próxima
manifestação, que será realizada na quinta-feira (20), no Recife,
e convoca os Técnicos Administrativos da UFPE à participar das
manifestações e colocarmos a pauta da defesa de uma educação e
saúde pública e de qualidade nas ruas.