30 abril, 2015

Neste Dia do Trabalhador o Sintufepe propõe uma reflexão sobre o futuro do nosso trabalho

Em meio a ataques nos direitos históricos da classe trabalhadora, de um lado pelo Poder Executivo com as Medidas Provisórias 664 e 665 e do outro pelo Poder Legislativo, com a aprovação na Câmara de Deputados, do Projeto de Lei 4330/04, cabe a cada trabalhador questionar-se o que fazer neste 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador. Para uns tantos esse será um momento de descanso, já pra outros será um dia de reflexão e luta.

Não à toa, pois em uma conjuntura de crise os patrões dão os braços aos governos, visando jogar nas costas dos trabalhadores a conta, para garantir a alta margem no lucro de seus negócios. Aí se vê tarifaço (aumento nas contas de luz, água, transporte público, gás, produtos da cesta básica), ataque em direitos trabalhistas e demissões.

Neste 1° de Maio o que o governo federal reserva ao povo trabalhador é um forte ajuste fiscal, que corta recursos públicos em setores estratégicos do país em detrimento dos compromissos com o superávit primário. A prioridade é o interesse dos banqueiros e dos patrões, frente ao arrocho, baixos salários e ameaça constante de demissões. Para o serviço público, é o achatamento e congelamento salarial e mudança na legislação trabalhista, com vistas à flexibilização e perda da estabilidade.

Em tempos de ataques aos trabalhadores, ou estes se organizam para defender os direitos históricos ou sequer haverá o que defender e menos ainda a conquistar. O Sintufepe acredita que a resposta que deve ser ouvida neste Dia Internacional do Trabalhador é a da unidade das lutas de todas as categorias do setor público e privado, para barrar a lei das terceirizações e os ataques ao seguro desemprego e as pensões.