06 maio, 2015

XXII Confasubra aponta para necessidade de uma greve unificada do serviço público federal

Os dois primeiros dias do congresso da federação apontam para um consenso entre as forças que fazem o movimento sindical dos trabalhadores das universidades federais, sobre a importância da realização de uma mobilização conjunta aos demais servidores públicos vinculados a União, para pressionar o governo federal pela concessão de reivindicações, além da garantia e manutenção de direitos.


Nas mais diversas analises de conjuntura ficou evidente o entendimento de que a crise financeira não pode ser justificativa para corte de orçamento na educação e consequente restrição nas negociações salariais. Da mesma forma, foram repudiadas medidas do governo Dilma, como as Medidas Provisórias 664 e 665, além da aprovação na Câmara de Deputados da PL 4330, que trata da terceirização nas relações de trabalho.

O 21º Congresso da Fasubra também lembrou o lastimável tratamento do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), aos trabalhadores da educação, em greve naquele estado, onde autorizou a realização de um massacre executado pela Polícia Militar contra os trabalhadores que lutam por direitos.

Questões do mundo do trabalho em pauta no segundo dia 

Agrupadas na mesma mesa de discussão, questões de ordem sindical e das relações de trabalho tomaram a pauta dos debates no segundo dia. Quanto ao debate sindical, as análises dos delegados divergiram quanto à crise que vive o movimento, em meio à relação com o governo do PT. Já no trato das relações de trabalho, aspectos pertinentes a demandas específicas da categoria de TAE’s como redução da jornada de trabalho, PCCTAE e até temas políticos como o avanço das terceirizações nas universidades foram abordadas.