Nas mais diversas analises de conjuntura ficou evidente o
entendimento de que a crise financeira não pode ser justificativa para corte de
orçamento na educação e consequente restrição nas negociações salariais. Da
mesma forma, foram repudiadas medidas do governo Dilma, como as Medidas
Provisórias 664 e 665, além da aprovação na Câmara de Deputados da PL 4330, que
trata da terceirização nas relações de trabalho.
O 21º Congresso da Fasubra também lembrou o lastimável tratamento
do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), aos trabalhadores da educação, em
greve naquele estado, onde autorizou a realização de um massacre executado pela
Polícia Militar contra os trabalhadores que lutam por direitos.
Questões do mundo do trabalho em pauta no segundo dia
Agrupadas
na mesma mesa de discussão, questões de ordem sindical e das relações de
trabalho tomaram a pauta dos debates no segundo dia. Quanto ao debate sindical,
as análises dos delegados divergiram quanto à crise que vive o movimento, em
meio à relação com o governo do PT. Já no trato das relações de trabalho,
aspectos pertinentes a demandas específicas da categoria de TAE’s como redução
da jornada de trabalho, PCCTAE e até temas políticos como o avanço das
terceirizações nas universidades foram abordadas.