Os Técnico-Administrativos em Educação, na Assembleia do dia
21 de setembro de 2017, REPUDIAM:
O pronunciamento da Pró-Reitora de Gestão
de Pessoas e Qualidade de Vida (PROGEPE-UFPE), veiculada através da Assessoria
de Comunicação da UPFE (ASCOM), na última quarta-feira, dia 20 de setembro de
2017.
Esclarecemos
que a Comissão de representantes dos técnicos administrativos da UFPE foi
convidada pelo Ouvidor Geral da UFPE, Prof. Ivan Melo, a uma segunda Reunião,
ocorrida no dia 15 de setembro 2017, para tratar da “Estruturação da Audiência
Pública” com o Reitor.
Nessa
reunião estava presente a Pró-Reitora Sônia Medeiros (PROGEPE) que apresentou
uma Minuta de Critérios para o funcionamento do Ponto Eletrônico, para o fim de
analisarmos e discutirmos a referida Minuta.
Diante desse
fato, a Comissão não aceitou tratar sobre a Minuta, uma vez que a nossa
Categoria deliberou, em várias Assembleias, pela não aceitação ao Ponto
Eletrônico como forma de aferição de assiduidade e frequência e, também, entendemos
que houve uma drástica mudança da pauta proposta. Reafirmamos: a reunião foi
convocada para tratar de “Estruturação da Audiência Pública” sobre controle de
frequência, conforme a imagem 01.
Entendemos
que ao modificar a pauta da reunião e apresentar a minuta que regulamenta o
funcionamento do ponto eletrônico, a Reitoria, “cordialmente”, convida a nossa categoria
a não só aceitar de bom grado a instituição autoritária do ponto eletrônico,
como decidir sua forma de funcionamento, na tentativa de usar a Comissão para
implementar os objetivos da gestão e não o da Categoria dos
Técnico-Administrativos da UFPE.
É importante
lembrar que o mesmo procedimento foi feito quando da implementação das 30
horas: ao longo de 14 reuniões, negociamos uma minuta a respeito dos turnos contínuos
e, em cima da hora, a reitoria marcou um Conselho de Administração que
apresentou e aprovou a Resolução 02/2014, com a adição de uma cláusula que
limita o controle de frequência ao ponto eletrônico.
Este debate
NUNCA TEVEACORDO com a nossa bancada. Desse modo, a Resolução 02/2014 foi
aprovada de forma autoritária e que desconsiderou todo o debate até então
estabelecido com a gestão. Desse modo, eles romperam o suposto diálogo.
A própria
Sônia Medeiros, Pró-reitora, disse que a atual pressão da CGU sobre a UFPE é
consequência dessa Resolução 02/2014, pois, a partir do momento em que foi
aprovado o controle eletrônico de frequência para os Técnicos, a Universidade é
obrigada a implementá-lo.
Ora, a
PROGEPE se utiliza do discurso de uma pressão externa (CGU/MPU) para justificar
a imposição do ponto eletrônico como forma de controle de frequência, quando,
na verdade, é vontade política da Gestão automatizar a atividade dos
técnico-administrativos.
O ponto
eletrônico, plantado dentro da Resolução 02/2014, foi uma armadilha da gestão que
está tentando fazer o mesmo com essa Minuta. Não aceitamos essa encruzilhada
política.
Enquanto
categoria não nos recusamos ao diálogo. Recusamo-nos a colocar a corda no nosso
pescoço e auxiliar a gestão a escolher a melhor forma de nos robotizar. A
atividade dos técnicos não será beneficiada com o ponto eletrônico. Os
problemas de gestão que deveriam ser resolvidos pelas chefias continuarão sem
solução. O que teremos é um contexto de assédio moral sobre a categoria e a
escolha de uma gestão impessoal e incoerente com os objetivos de formação
humana que, acreditamos, uma universidade pública deveria ter.
Não ao ponto eletrônico!