20 maio, 2019

Processo de eleição para Reitor da UFPE terá mudanças

Dia 29 de maio se dá a eleição de primeiro turno para a escolha do Reitor da Universidade Federal de Pernambuco, que estará à frente da universidade pelos próximos quatro anos. Diante de uma conjuntura bastante complicada e duvidosa, inclusive sobre a posição do Ministério da Educação quanto à aceitação do resultado que sair das urnas; a comunidade acadêmica está sendo convocada a participação no processo de escolha.

Podem votar os integrantes dos três seguimentos, Docente, Técnicos Administrativos em Educação e Estudantes, sendo que diferente de outros processos semelhantes em que foram utilizadas as urnas eletrônicas do TSE, este ano as máquinas não foram disponibilizadas, cabendo à própria instituição desenvolver um sistema próprio para garantir a agilidade e a lisura do pleito.

A eleição continua sendo executada de maneira eletrônica e a garantia do voto se dará pelo registro individual do CPF. No ato da votação, o eleitor segue para o mesário disponibilizando um documento com foto, além do número do CPF; é por meio desse número que o mesário libera a cabine de votação para que o eleitor, de frente ao computador, possa com o mouse, digitar e confirmar o número do próprio CPF e depois de liberada a tela de escolha, por o número do candidato escolhido e confirmar ou se preferir, anular o voto ou ainda votar em branco.

O uso de um CPF diferente do que foi disponibilizado ao mesário, antes da ida do eleitor para a urna não será aceito, pois o computador de escolha estará programado para o uso de um CPF por vez. Sendo encerrado e bloqueado assim que digitada a confirmação.

Importância da participação

O Sintufepe-UFPE reforça esse chamado crendo na legitimidade da escolha acadêmica no processo, seja qual for o resultado que saia das urnas. Antes um Reitor democraticamente eleito, do que um interventor imposto por um governo que quer controlar a Universidade, ferindo a autonomia conferida pela Constituição Federal às Ifes em nome de sua ideologia.

Neste pleito local concorrem cinco candidaturas e é importante que cada técnico pondere o compromisso que a candidatura tem com a comunidade universitária expondo isso nas propostas, mas principalmente que demonstre isso no seu cotidiano da vida acadêmica.