Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade
Federal de Pernambuco se reuniram em assembleia na manhã desta quinta-feira
(9), no auditório do Centro de Educação para analisar o cenário de preparação
das greves convocadas pelas centrais sindicais, dos dias 15 de maio e 14 de
junho. Definiram por referendar a participação e reforçar as mobilizações
contrárias ao andamento da Reforma da Previdência.
As intervenções
refletiram o nível da revolta e do receio com o avanço predatório do Ministério
da Educação sobre os recursos dirigidos ao custeio e manutenção das Universidades
e Institutos Públicos Federais. Os cortes que chegam à média de 30% nas
receitas das instituições comprometem todo o funcionamento das Ifes para o segundo
semestre.
A categoria concedeu um espaço na assembleia para que o
Pró-reitor de Planejamento, Thiago Galvão, transmitisse um parecer institucional
da previsão administrativa e financeira da UFPE, além de repassar os informes
das movimentações que os Reitores da Federal de Pernambuco, além da UFRPE e
Univasf estão tomando para evitar esse mal anunciado. Depois, os trabalhadores definiram
os encaminhamentos pela mobilização não apenas dos técnicos da UFPE, mas dos
três seguimentos da universidade, além das outras instituições afetadas com os
cortes.
Foi aprovada a participação da categoria na Greve Nacional
da Educação, no próximo dia 15, além da construção de um Fórum Pernambucano em
Defesa das Universidades Públicas, comtemplando a participação dos três seguimentos
de todas as instituições de ensino superior e técnicas públicas.
Pautando temas locais, a assembleia deliberou pela realização
de um debate entre os candidatos a Reitor da UFPE e orientou a direção do Sintufepe-UFPE
que na próxima assembleia apresente um cronograma pela convocação de eleições
sindicais.