“Se a graduação de um aluno de uma federal é de, em média,
R$ 450 mil para o pagador de impostos, porque não chegarmos para esse aluno e
dizemos que daremos a ele R$ 300 mil para se formar onde ele quiser?”. Esse é o
ideal de financiamento da educação pública do Ministro da Educação, Abraham
Weintraub, que concedeu entrevista em uma rádio gaúcha, na manhã de 30 de julho.
Segundo o ministro essa seria a maneira de economizar o “dinheiro do pagador de
impostos e do estudante conquistar o diploma”.
Weintraub está em processo de lançamento do projeto do
governo federal para a educação, o “Future-se”, que concede autonomia para que
as universidades possam captar recursos com financiamento privado,
para sustentar as instituições federais de ensino.
O gestor do Ministério da Educação também pontuou que o investimento público nas universidades inviabiliza o direcionamento de dinheiro para a ampliação de creches no país, “Não é possível que o orçamento de uma universidade, apenas, custe mais do que o que custaria bater a meta de crianças na creche”, sustenta o ministro, que afirma ser a meta do MEC colocar 1,7 milhão de crianças em creches, mas sem dar prazos para isso.