Funcionalismo público federal prepara greve para o primeiro semestre de 2020
Assunto tratado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos
Servidores Públicos Federais (Fonasefe), a agenda de mobilização prevê uma
“radicalização” para se contrapor aos “ataques dos governos ao funcionalismo
público”. O fórum definiu os eixos da Campanha Unificada dos
Servidores para 2020 e apontou uma agenda de lutas, com um dia de greve geral,
em 18 de março.
Já
está indicada no dia 10 de fevereiro, de uma Reunião Ampliada entre as diversas
categorias de servidores; no dia 12 de fevereiro, um ato das Centrais Sindicais
e entidades sindicais na Câmara dos Deputados, seguido do lançamento da
Campanha 2020.
Reforma Administrativa
Um
dos focos do governo para o ano de 2020, a reforma administrativa visa
aprofundar os ataques contra o funcionalismo público iniciado com a Reforma da
Previdência. A proposta estabelece novas regras na contratação de servidores, aproximar
os salários iniciais dos servidores aos do setor privado, dificultar promoções,
autorizar e facilitar processos de demissão de servidores concursados e reduzir
o número de carreiras. Ainda em dezembro de 2019, a União extinguiu mais de 27
mil cargos efetivos.
A
extinção impacta ainda na realização de concurso público para cargos técnicos e administrativos
das instituições de ensino. No Ministério da Educação o corte tem impacto de 20
mil cargos diretos extintos, o que representa o fim de 68 funções nas
instituições federais de ensino.