O Comando Local de Greve (CLG) e a Administração estão em processo de discussão sobre os serviços essenciais. Como de praxe, buscamos garantir a aplicação da Lei 7783/89, e nos pautamos no equilíbrio entre o exercício do direito à greve e a manutenção dos serviços essenciais.
A definição do que é serviço essencial é de responsabilidade da mesa negociação: de um lado a Reitoria pela administração da UFPE e do outro o CLG (entidade sindical). Não é uma discussão restrita à chefia de departamento e o(a) TAE no local de trabalho.
Nesse sentido, foi elaborada uma minuta pelos(a) TAES, aprovada em reunião do CLG e apresentada à Administração Central da UFPE, com os procedimentos a serem implementados pelas trabalhadoras e trabalhadores do HC, NASS, STI e Biotérios, para cumprimento dos termos legais. Essa é a metodologia que defendemos!
Reforçamos a importância da adesão à greve pelo(a) TAE, assim como a participação ativa de todos no debate sobre a essencialidade dos serviços com o CLG. Nunca estabeleça acordos de forma individual no local de trabalho, pois greve é coletiva, bem como suas metodologias. Todas as conversas e acordos devem ser clarificados e apensados na presença de todos(as) companheiros(as).
Portanto, NÃO É A CHEFIA QUE DEFINE O QUE É OU NÃO SERVIÇO ESSENCIAL! Não aceite ameaças, nem faça acordos que possa enfraquecer a participação no movimento de greve.
A insistência, as ameaças, e as atitudes de pressão e entre outras posturas autoritárias provenientes das chefias devem ser DENUNCIADAS AO CLG e o SINTUFEPE tem a assessoria jurídica a postos para judicializar e levar aos tribunais qualquer ação que direcione o(a) TAE ao não exercício do direito constitucional de se manifestar e fazer greve. Ademais, orientamos que os TAES façam uso adicional dos canais de denúncia como a Ouvidoria da Universidade e o Fala.br para relatar os assediadores.
Você não está sozinha(o)!
Todos(as/es) na greve! Sem medo e sem ódio! Só a luta muda a vida!