27 dezembro, 2013
15 dezembro, 2013
Reitoria da UFPE trata Técnico-Administrativos como terroristas
1.
A Criminalização dos Movimentos
sociais na UFPE
Através do Proc. Judicial
0802914-71.2013.4.05.0000-PE o Reitor Professor Anísio Brasileiro de Freitas
Dourado conseguiu ordem judicial para impedir suposto ato de atentando contra o
vestibular. O expediente emitido por um Juiz em Plantão Judiciário, fora negado
sua urgência na 6ª Vara Federal, por falta de probatório.
Lembramos que no regime de ditadura militar a
“suposição” era o suficiente para se condenar e dá sumiço aos opositores do
“Regime”. Nesse momento, dirigentes sindicais e militantes da UFPE são afetados
pela “suposição” histérica de Reitorado, que usa os Aparelhos Repressores do
Estado para lograrem sentenças repressivas firmadas em termos tais como:
“Esqueçamos a letra fria da lei”. E sem, citação de leis, profere-se aos
supostos terroristas indicados pelo Reitor arbítrio de sucumbência e
impedimento de circulação nos campi da UFPE em (08 e 09 de 12/2013), sob pena
de multa diária de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), e condução pela Polícia
Militar ou Polícia Federal (detenção) para fora do ambiente universitário.
O Reitor, qual o seu antecessor (Amaro Lins) estabelece
uma trilha de criminalização do movimento sindical. Quer abafar a voz daqueles
que denunciam a “Magnífica” posição autocrática de impor à adesão do Hospital
das Clínicas para EBSERH, contestada pela imensa maioria da comunidade
universitária.
Ao repassar o HC para administração da EBSERH, o
Reitor da UFPE uni-se a outros do Brasil afora, que covardemente se omitiram da
luta pela autonomia universitária, transformam-se em Gestores fantoches do
Governo Federal, agentes da eliminação da Carreira dos Técnico-Administrativos,
dos Hospitais Universitários como ambiente de formação e produção cientifica, conformando
um novo modelo que ameaça o Sistema Único de Saúde.
O impressionante é que em assembleia realizada no
dia 05 de dezembro, no Anfiteatro 3 do HC, a categoria deliberou por convocar o
movimento estudantil, outros sindicatos e centrais para uma reunião no dia de
10 de dezembro, sendo o Encontro de Entidades, às 16h, na Sede do SINTUFEPE,
visando a organização de uma “Frente de Lutas” e calendário de ações de
resistência e defesa do HC, público e estatal e vinculado à UFPE. Ou seja, nada,
absolutamente nada, tinha-se ventilado para ocorrer durante o Vestibular em 08
e 09 de 12/2013 (domingo e segunda-feira). Contudo, o serviço de “inteligência”
do Reitor “supôs” ação terrorista para justificar o emprego da força, pelo
Aparelho Repressor do Estado (Justiça, Polícias Militares e Federais) contra os
militantes sindicais. Diante disso, o sindicato já acionou sua assessoria
jurídica, para respostas e estudos de contrapartida de danos à entidade e filiados.
2. O
vandalismo não se justifica e não é nossa prática histórica
O SINTUFEPE e tantas outras entidades sindicais
repudiam o vandalismo, seja o praticado pelo movimento organizado ou parcela
deste, bem como os praticados pelos Gestores de Plantão que com maior potencial
ofensivo à sociedade ampliam o estado precário de assistência à Saúde do provo
brasileiro. O vandalismo nunca fez parte da estratégia na nossa história de
luta, principalmente diante da violenta mutação institucional de
mercantilização da saúde pública e destruição da autonomia universitária
presentes no Ato autocrático de adesão à EBSERH promovido pelo Reitor Anísio
Brasileiro.
A recente ocupação da
reitoria da UFPE foi parte de um processo de disputas e de resistência e
justificou pelo anseio da categoria que firmou seu apoio político e logístico em
Assembleia no dia 05 de dezembro e por decisões anteriores. Ao buscar confundir
o movimento e a instituição sindical com os atos de uma minoria, a Reitoria pretende
desfocar e confundir a comunidade universitária, criando a generalização como
fundamento proposital. Com essa cortina de fumaça o Reitor objetiva deslocar o
debate de sua centralidade: o ato absolutista de imposição da EBSERH para a
comunidade da UFPE.
Denunciamos que o verdadeiro vandalismo contra o
patrimônio da UFPE fora cometido paulatinamente pela gestão (Anísio Brasileiro) nos últimos dois
anos e na do antecessor Amaro Lins. O HC e os campi da UFPE foram vítimas da
multiplicação obras inacabadas. A incompetência gerencial comprometeu a UFPE
para os próximos anos, principalmente no campo da pesquisa (perda de inúmeros
projetos de tecnologia de ponta em diversas áreas da ciência). Na gestão do HC,
aprofundou-se o sucateamento como estratégia para justificar a adesão à EBSERH,
mesmo com recursos do REUF (2010), caso dos elevadores que teve verbas
devolvidas duas vezes, por mera incompetência gerencial. No caso do Pet Scan,
também, até hoje parado, e tantos outros projetos, não implementados simplesmente
para justificar a vinda da EBSERH. Atos de omissões que comprometeram a área de
ensino, pesquisa e assistência no HC, fechando-se ala de pediatria, por falta
de preceptoria, e outros programas de Residência Médica ameaçados. Agora EBSERH
vem com promessa de gerenciamento competente, certificando à gestão da UFPE a
insuficiência de desempenho.
3. Os aparelhos da Ditadura do Magnífico - a "inteligência" que formula a suposição
É evidente e não justificável o ódio do Reitor aos
dirigentes sindicais, que na legítima defesa institucional provocou o
Ministério Público com ação de improbidade administrativa contra o mesmo, que
teve como desfecho a exoneração do cargo do anterior Diretor Superintende do
HC/UFPE. Hoje a UFPE está num processo catastrófico de transformação em
“escolão do 3º grau”, funcionando em três turnos, com precários laboratórios e péssimas
condições de trabalhos para técnicos e pesquisadores.
A caracterização de um regime absolutista está deplorável
e vergonhosamente instalado no ambiente universitário, incompatível com a
República construída pós Constituição Federal de 1988. As relações dispensada
pela Administração da UFPE para os movimentos sociais são práticas antes só
vistas nos regimes totalitários e de exceção. Agora impera o agir preventivo
eivado somente por argumentos do campo da “suposição”, para estabelecimento do
regime de terror, mesmo sem conjunto probatório, seguem-se as ameaças. A
“verdade” se reflete sob circunstância da suposição elaborada pelo aparelho de
“inteligência” do sistema. Nas atividades sindicais é comum a presença de agentes
com escutas, “especialistas” dedo duro, que qual Xeleléos dispensam informações
em vídeos e fotos para seus superiores. Esses expedientes alimentam o Reitor de
informações, que prontamente aciona a AGU, que buscará a via judicial, o mecanismo
repressor. Vivenciamos hoje na UFPE emergindo um retorno dos métodos da vencida
ditadura. O ditador impõe a força para governar.
Em que pese todo sistema de ameaças, continuaremos
firmes na luta contra a EBSERH, pela revogação da sansão dos termos de Contrato
de Adesão. Nossa luta por uma gestão democrática continua, e se não será é
nesse momento, mas esperamos construir com outro gestor, o retorno à democracia. Sempre cobraremos publicamente o cumprimento das promessas de
campanha do Reitor atual, o estelionato eleitoral será sempre denunciado. A UFPE precisa voltar a seu ambiente republicano, destruído
pelo gestor de plantão.
A luta contra a EBSERH continua!
Abaixo a ditadura!
13 dezembro, 2013
Convite para participar da Confraternização do SINTUFEPE-UFPE
Atenção filiado! Distribuição dos Convites a partir de
segunda-feira, dia 16 de dezembro, na portaria da
Secção Sindical UFPE.
Participe!
09 dezembro, 2013
Suspenso pagamento de RPVs
ATENÇÃO
Suspenso pagamento de RPVs
As pessoas que aguardam, para o dia 9 de dezembro, o recebimento do pagamento de RPVs inscritas no intervalo entre 1004761 e 1029412 vão ter que esperar mais um pouco. Isso porque o governo federal não repassou os recursos necessários à Justiça para o pagamento dessas ações, conforme consta na nota divulgada, no dia 6 de dezembro, pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Entre essas pessoas estão alguns servidores federais filiados do SINTUFEPE-UFPE. O sindicato, inclusive, publicou no seu blog para os servidores sobre a liberação das RPVs. Nesse caso, será necessário aguardar mais um pouco, até que o Executivo repasse a verba à Justiça para que se proceda a liberação dos créditos. Confira abaixo a íntegra da nota do TRF5, que também pode ser acessada pelo site www.trf5.jus.br.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
06 dezembro, 2013
Encontro das Entidades Sindicais, Entidades Estudantis e militância contra a EBSERH
Diante dos últimos acontecimentos da semana de 02 a 06 de dezembro, a assembleia da categoria realizada na tarde de 05/12, no Anfiteatro 3 do HC, deliberou por realização de um Encontro das Entidades Sindicais, Entidades Estudantis, seus coletivos e principalmente militância, para construção de uma agenda de lutas e resistências contra a implantação da EBSERH na UFPE. A reunião será no dia 10 de dezembro, às 16:00 horas, na Sede do SINTUFEPE – UFPE, na Av. Acadêmico Hélio Ramos, 396, Várzea - Recife. Estão convidados todos os sindicatos de profissionais da área da saúde, Centrais Sindicais, Entidades Estudantis, Coletivos e Movimentos Populares.
Participe! A luta contra a EBSERH
continua!
Nota de esclarecimento sobre a ocupação da Reitoria UFPE
Manifestação
Pública de solidariedade à mobilização do movimento estudantil contra a
privatização do HC/UFPE pela EBSERH.
Diante dos fatos ocorridos na Reitoria da UFPE, a categoria de
técnico-administrativos desta universidade, por meio de Assembleia realizada na
tarde do dia 05 de dezembro/2013 no Anfiteatro 3 do HC, vem prestar sua
solidariedade ao movimento estudantil que atuou nos últimos dias em luta pelo Hospital das Clínicas e contra a sua privatização, e esclarecer que:
1. O Ato de ocupação da Reitoria foi deliberação do Movimento
Estudantil, e consequência da abrupta atitude arbitrária e antidemocrática do
Reitor da UFPE no Conselho Universitário, privando a comunidade universitária
de legítimo direito à manifestação. O reitor vendeu a autonomia universitária,
submetendo a UFPE ao modelo privatista imposto pelo governo federal através da
Empresa Brasileira de Serviço Hospitalares (EBSERH), sem escutar a comunidade;
2. Apoiamos a luta dos estudantes na ocupação no campo político
e na infra-estrutura. Compreendemos a centralidade e a justeza de suas
reivindicações, pois são as mesmas que a do movimento sindical.
3. Somos e seremos sempre contrários a qualquer ato lesivo ao
patrimônio do povo brasileiro, como é o caso da Universidade. Nesse
entendimento, os atos praticados por minoria (pequena fração) do movimento
estudantil, não podem ser usados como argumento criar uma cortina de fumaça,
desfocando dos verdadeiros propósitos dos estudantes ali presentes que o tempo
todo reivindicaram o diálogo em torno de pauta amplamente divulgada na grande
mídia.
4. Cabe considerar que entidades estudantis já informaram que as
assembleias abertas realizadas no movimento de ocupação deliberavam sobre a não
depredação ou ação contra o patrimônio da UFPE, reiterando que os casos de dano
ao patrimônio material, caso tenham ocorrido por parte de estudantes, não foram
provocados por deliberação do movimento, mas sim por frações que o fizeram de
modo oculto, na saída da reitoria, sem o consentimento coletivo.
5. Diante disto, sabemos que o maior culpado disto foi o reitor,
que desde 2012 veio prometendo ações democráticas, mas na realidade ele conduziu o processo de
adesão à EBSERH de forma tendenciosa e autocrática, através de manobras
favoráveis à empresa, descumprindo promessas e traindo os movimentos sindicais
e estudantil. Em relação à ocupação, sua postura foi de total esquiva e recusa
ao diálogo, recorrendo imediatamente à violência policial de maneira
irresponsável, o que poderia ter provocado uma tragédia contra a vida dos
estudantes que ficaram num prédio fechado e cercado por dezenas de policiais.
Tal tragédia, anunciada pela irresponsabilidade política do reitor, foi evitada
pela responsabilidade do próprio movimento de ocupação, quando, em ampla maioria,
resolveu deixar o prédio da reitoria de forma pacífica.
6. Lamentamos a ruptura
do Reitor Anísio Brasileiro com o movimento estudantil da UFPE, nos
manifestamos veementemente contrários o uso dos trabalhadores da UFPE como
milícia da Reitoria. Repudiamos quaisquer atos de violência praticados, não
importando a parte. E principalmente, o caráter de criminalização do movimento,
imposto desde o início pela Reitoria, através medidas judiciais de reintegração
de posse, antes da primazia do diálogo.
A luta contra a EBSERH continuará, agora mais forte do que
nunca!
05 dezembro, 2013
Assembleia realizada no HC aponta reforço nas mobilizações contra Ebserh
Na tarde dessa quinta-feira, Técnicos Administrativos do
campus da UFPE se reuniram no anfiteatro 1 do hospital universitário. Os
debates se deram sobre estratégias a serem adotadas para evitar a assinatura do
contrato ou até a anulação do contrato com a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (Ebserh), que segundo o Reitor Anísio Brasileiro, pela imprensa,
será assinado nos próximos dias. A assembleia também contou com a presença da
assessoria jurídica do Sintufepe, que especificou as medidas que estão sendo
tomadas para invalidar a reunião do Conselho Universitário, que proclamou a
permissão pela assinatura do contrato.
A reunião foi bastante representativa, contando com a presença
da Fasubra, sindicatos e centrais sindicais. No plenário também compareceram
estudantes, principalmente que haviam sido despejados da ocupação da reitoria,
durante a madrugada. Parte das intervenções dos presentes se reservou a tratar da
ocupação que havia começado na segunda-feira. Sobre esse tema, o plenário
aprovou que o sindicato assumisse os custos da manutenção logística da
ocupação, alimentação e carro de som, basicamente. Também foi aprovada a
confecção de uma nota condenando a ação de despejo, promovida pela reitoria,
além do amparo jurídico com os advogados da entidade, para os citados na liminar
de reintegração de posse e outros que possam vir a responder judicialmente pela
ocupação.
Sobre o reforço das mobilizações contra a implantação da
Ebserh no HC, foi aprovado o inicio de mobilizações pela realização de uma
série de manifestações contrárias a assinatura do acordo, tanto quanto, em denúncia
pela maneira autoritária como o Reitor conduziu a aprovação da mudança no
modelo de gestão. Esta agendada para próxima terça-feira, às 16h, na sede do
Sintufepe, uma reunião ampla, com todos os atores, entidades e forças
políticas, internos e externos à UFPE, que desejam somar-se a defesa do
hospital, ante a privatização.
Segurança Patrimonial e Conselho Gestor do HC
Durante a assembleia ainda foi aprovada a construção de uma
nota de repudio as ações do Superintendente da Segurança Institucional da UFPE,
por estar usando de seus poderes para submeter à SSI em uma “milícia privada”
do Reitor. Não vem sendo incomum o uso dos agentes para reprimir movimentações
dos trabalhadores da universidade e não foi diferente na repressão aos
ocupantes da reitoria.
Momentos da mobilização, durante reunião do Conselho Universitário
03 dezembro, 2013
InfoSindical de 03 de dezembro de 2013

No mesmo
período, respondendo à solicitação do SINTUFEPE, o novo Diretor-Superintendente
do HC recebeu, em audiência na tarde do dia 07 de novembro, alguns
representantes da Diretoria do nosso sindicato. Do diálogo, firmou-se um acordo
verbal de que novos estudos sobre a implantação das 30 horas serão realizados
através de uma comissão paritária, composta por cinco membros da bancada
sindical e cinco membros representantes da Administração do HC. Também fomos
informados, pelo Diretor Superintendente do HC, que o mesmo criou uma Comissão
de Estudos sobre Plantão de APH, e avaliamos que, atualmente, uma nova
realidade está configurada: pode ser elemento positivo para a implementação da
jornada reduzida, sem redução de salário, através de turnos contínuos, conforme
a legislação em vigor.
Atendendo
a chamada da FASUBRA-Sindical, na luta pela Jornada de 30 horas, no dia 30 de
outubro, data marcada para alguns atos nos Estados, realizamos um Ato de Fechamento da Reitoria. O objetivo era demonstrar para a Administração Central
que, para todos os técnico-administrativos da UFPE, é possível a jornada de 30
horas, através de turnos contínuos, considerando-se em primeiro lugar o
atendimento ao público, bem como a legislação.
No
campo da legalidade, defendemos, lucidamente, que a Reitoria da UFPE deve
seguir o que outras universidades federais e institutos de ensino superior
(IFETS) considerarão em suas portarias de implementação de jornada de 30 horas:
1. A disposição da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos
civis, incluindo o das universidades, e estabelece, no seu art. 19, que os
servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições
pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho
semanal de quarenta horas, e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias,
respectivamente.
2. Que o Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de
1995, alterado pelo Decreto nº 4.836, de 9 de agosto de 2003, que regulamentou
a jornada de trabalho dos servidores,
faculta, nas condições ali especificadas, que o dirigente máximo do órgão ou da
entidade autorize os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas
diárias, e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso,
extinguir o intervalo para refeições.
3. O Decreto nº 4.836, no Art. 3º, faculta aos
trabalhadores do HC o retorno da escala de 10 (dez) plantões, uma vez que as
condições dos serviços exigem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas,
em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de
atendimento ao público ou de trabalho no período noturno.
E como
resolução:
I.
Fixar em seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais a jornada
de trabalho dos servidores, devendo-se, neste caso, extinguir o intervalo para
refeições, em estrito cumprimento à legislação vigente.
II. E
que, para a imediata implantação da jornada de trabalho de trinta horas
semanais, cumpra-se o regime de turnos, em período não inferior a doze horas
ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período
noturno, com a jornada mínima de seis horas em cada unidade administrativa e
acadêmica, o que deverá, opcionalmente, de acordo com o entendimento interno,
estabelecer os seguintes turnos de trabalho como alternativa: 1). das 8h00 às
14h00; 2) das 12h00 às 18h00; 3) das 14h00 às 20h00; ou 4) das 16h00 às 22h00.
Implantar
a jornada de turnos contínuos através de uma Portaria significa, no nosso
entendimento, tão somente reconhecer o que já existe hoje em diversos locais de
trabalho na UFPE, bem como reconhecer e respeitar os alunos dos cursos noturnos
com as suas necessidades de atendimento nas secretarias, escolaridades,
bibliotecas e outros serviços. A Portaria também ajudará diversos colegas de
trabalho do corpo de enfermagem que estão respondendo processo de acúmulo de
cargo, pois não precisarão abandonar o emprego na UFPE. Outro elemento
fundamental é a ampliação da qualidade de vida, diminuindo os níveis de
absenteísmo, quando este surge como um efeito colateral da fadiga e do estresse
acumulado.
Pelas
experiências que vivenciamos, os acordos verbais não possuem sustentação
jurídica; por isso exigimos a construção da Portaria de 30 horas, através da
negociação direta, via comissão paritária do Sindicato com a Reitoria. A categoria, principalmente a do
Hospital das Clínicas, não esqueceu que, por 13 anos, trabalharam em escala de
10 plantões (jornada de 30 horas), e que, logo no final da greve
(outubro/2012), queriam obrigar estes trabalhadores a uma jornada de 15
plantões. E foi com muita luta sindical que conseguimos estancar,
circunstancialmente, em 12 plantões, mesmo mantendo-se absurdas quantidades de
Adicionais de Plantões Hospitalares (APH´s), quando antes não existiam.
A luta
pela nossa pauta interna continua vigorosa, e a cada dia ganha-se a consciência
de todos os trabalhadores da UFPE. Diante dos fatos ocorridos no Conselho
Universitário, em 02 de dezembro, quando de forma golpista o Reitor “aprovou”, usando expedientes autoritários, para impor a Adesão do
HC à EBSERH, temos que reaquecer a luta e apontar
para a resistência. Nesse sentido, a Coordenação do SINTUFEPE (da Secção
Sindical UFPE) convoca toda a categoria para uma Assembleia a ser realizada no
dia 05 de dezembro (quinta-feira) no Anfiteatro I do HC, às 14:00 horas (em
primeira chamada), para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta: 1) Eleição
da Bancada Sindical para negociação de 30 horas no HC; 2) Gestão Democrática;
3) Luta contra a EBSERH e 4) Encaminhamentos.
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