Os técnicos administrativos reuniram-se em assembleia na
manhã de hoje (13), para avaliar as recentes movimentações da categoria, entre
elas a 2ª caravana à Brasília e a Marcha pela Educação, que atingiu o objetivo,
segundo opiniões manifestadas durante a reunião. Foram repassados informes
sobre as ações da caravana, como a ocupação do MPOG, além da leitura do último
Informe de Greve da Fasubra. A categoria apontou também o indicativo de novas
atividades de rua que serão incorporadas na agenda da greve para a próxima
semana.
No ponto de informes foi denunciada a situação já recorrente
do não pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados pela UFPE. Em
junho, um grupo chegou a protestar em frente à reitoria, cobrando o pagamento
da universidade à empresa terceirizada, para que fossem pagos os salários atrasados.
O atraso de agora já irá completar 15 dias. Outra denuncia responde a postura
contraditória da reitoria que publicamente se posicionou compreensiva com a
greve dos técnicos, mas sucessivamente tem intensificado as demandas para os
trabalhadores lotados nas pró-reitorias que não aderiram à greve e estão
acumulando funções. A informação da conta de que estão havendo permutas entre técnicos
de um setor e outro, por orientação das chefias e com aval da administração
central do campus, para cobrir os funcionários que estão em greve.
Para os próximos dias estão agendadas uma nova reunião em
Brasília no dia 18, entre o conjunto da representação dos servidores públicos
federais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Na UFPE, se
reunirá novamente o Comando Local de Greve e a administração da Progepe, além da
prefeitura do campus, no dia 17. Já quanto a agenda de atividades, o plenário
deliberou quanto a realização de uma visita do CLG à TV Universitária, a
participação de uma delegação do campus de Recife na atividade de greve no
Campus Acadêmico do Agreste, em Caruaru. O ato público unificado entre técnicos
do CAA e do IFPE-Caruaru acontece no dia 19. Foi deliberada também a realização
de uma plenária com debate a cerca da questão do uso de mão de obra dos
bolsistas, no lugar dos técnicos administrativos e um ato lúdico, simbolizando
o caráter fúnebre da educação, com os cortes no orçamento público do setor e a
política de desvalorização promovida pelo governo federal.