19 agosto, 2015

Técnicos e terceirizados da UFPE dão as mãos na defesa de direitos

Concentrados na portaria 4 do Hospital das Clínicas, técnicos e trabalhadores terceirizados saíram em
caminhada para dentro do campus carregando cruzes, cartazes e um caixão que simbolizou o funeral da educação pública, após os cortes no orçamento federal para o setor que já superam R$ 9 bilhões. É em virtude desses cortes que hoje o governo por meio do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão argumenta não poder conceder um reajuste real, que atenda os anseios dos técnicos administrativos e pelo mesmo motivo os salários dos terceirizados não estão sendo pagos.


O cortejo seguiu por todos os departamentos, entre eles a prefeitura, onde foi cobrado do gestor do contrato pela UFPE com empresa terceirizada, um posicionamento quanto ao pagamento dos salários atrasados. De lá seguiram até o novo Centro de Informática, enquanto era realizada uma solenidade de inauguração e que contou com a presença do reitor Anísio Brasileiro. Desta vez o reitor foi cobrado por um posicionamento, que afirmou depender de orçamento para cumprir com o pagamento das empresas terceirizadas e afirmando tratar como prioridade essa quitação com as empresas, quando do envio de recursos financeiros à universidade.