Saindo da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) até o campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a caminhada que reuniu técnicos administrativos das duas universidades, além dos funcionários do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), mais docentes e estudantes da rede federal de ensino, destacou-se ao passar por importantes corredores da zona oeste da capital pernambucana, como a Avenida Caxangá.
A marcha também dialogou com a população sobre a política de
cortes no orçamento público para a educação, impactando na qualidade da
prestação de serviços das universidades e institutos federais, além do arrocho
salarial sobre os trabalhadores destas instituições. Os técnicos administrativos
das universidades encontram-se em greve a mais de dois meses e o governo
continua a apresentar a proposta ínfima de reajuste de 21,3% divididos em 4 anos,
nem de longe chegando ao pleito dos trabalhadores que é um reajuste de 27,3% já
para 2015, com vistas a superar as perdas salariais dos últimos anos.
Depois de um café da manhã reforçado na sede do
Sintufepe-Rural, a marcha seguiu pela Rua Manuel de Medeiros, no bairro de Dois
Irmãos, depois tomou a Caxangá, ganhando a BR101 em seguida, passando pelo
Hospital das Clínicas e finalizando na Reitoria da UFPE. Todo o percurso contou
com carro de apoio, água e muita animação dos integrantes da atividade.
Em frente ao HC os manifestantes organizaram duas rodas de ciranda em protesto pelo que se consolidou por uma farsa chamada Ebserh, na gestão do hospital e por fim, na reitoria foi realizada uma rodada de intervenções que reforçou que a greve dos técnicos se mantem forte e a luta pela valorização da educação, contra os ataques do governo Dilma com a redução de recursos para o setor se mantém viva.