31 outubro, 2017

É hora da greve

Tamanho projeto de desmonte do país e das instituições públicas, promovidos pelo governo Temer sob a batuta do mercado, requer uma resposta à altura. Essa resposta deve ser mobilizadora de um grande movimento político no país para barrar a ofensiva ultraliberal e levar o Brasil para outro patamar de correlação de forças entre o Temer/Meireles/Mercado versus Classe Trabalhadora. A vitalidade da realização de uma greve nacional dos trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação das universidades é tão possível quanto necessária para cumprir essa tarefa.

Todo serviço público federal já sente os efeitos danosos dessa onda de ataques e muitos setores já se mobilizam, sinalizando que ou caminham para o enfrentamento ou na direção contrária seguirão para o abismo do fim das carreiras, perda dos empregos e da aposentadoria.

As medidas do Temer tendem a piorar em uma velocidade impressionante, através de uma Medida Provisória (MP), o governo manda para o congresso o aumento da contribuição social dos servidores públicos da União que recebem mais de 5 mil reais, de 11% para 14% e para quem for se aposentar, o peso será ainda maior, pois o abono de permanência agora é de 14%. Se não fosse pouco, o reajuste salarial do funcionalismo federal está suspenso até 2019, o que inviabiliza qualquer abertura de negociação salarial com as categorias.

A greve não apenas dos Técnicos, mas do funcionalismo público está na ordem do dia. Se os cúmplices do Temer no congresso não o afastaram é hora da classe trabalhadora mobilizada cumprir esse papel. O dia 10 de novembro, tal como foi a greve geral no dia 28 de abril, tem um papel muito importante a cumprir nessa articulação entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Cada servidor, em cada local de trabalho, dentro da universidade é tão importante quanto cada metalúrgico em sua bancada de trabalho nesse processo.

MAIS UMA VEZ, É HORA DE CONSTRUIR A GREVE GERAL!