Com informações da Fasubra.
Na tarde de domingo, 22, os delegados das entidades de
base da FASUBRA Sindical aprovaram em Plenária Nacional realizada no Rio de
Janeiro-RJ, a deflagração da greve nacional para o dia 10 de novembro. Em
regime de votação, a Categoria aprovou o adiamento do XXIII Congresso da Federação,
de novembro de 2017 para os dias 06, 07, 08, 09, 10 e 11 de maio de 2018.
Foram apresentadas duas propostas no plenário. A primeira
com acordo da maioria da Direção Nacional da FASUBRA apontou a deflagração da
greve para o dia 10 de novembro e o adiamento do congresso da Federação foi
aprovada. A segunda proposta apresentada pela minoria apontou estado de greve e
fortalecimento do movimento, por meio de ações articuladas junto a entidades da
educação pública e pela realização do congresso.
Para a FASUBRA, a classe trabalhadora nunca presenciou
tamanho retrocesso na retirada de direitos. O governo do presidente ilegítimo
de Michel Temer tem como objetivo aprofundar e acelerar o ajuste fiscal. Com a
aprovação da PEC do Fim do Mundo (EC 95/16), a ampliação da terceirização, a
reforma trabalhista, a reforma do ensino e o decreto que fortalece o trabalho
escravo no país, o governo federal impõe mais sacrifícios aos trabalhadores.
Neste momento, Temer tem como prioridade o ataque ao
funcionalismo por meio de medidas como, o Programa de Demissão Voluntária (PDV)
e a redução da jornada com redução de salários.
De acordo com a Federação, o ataque às universidades
públicas, a exemplo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), se
aprofunda. O pacote de medidas anunciado nos últimos dias envolve o
aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%, a reestruturação das
carreiras do serviço público, destruindo conquistas e vitórias acumuladas pelos
trabalhadores técnico-administrativos em educação nos últimos anos, com muitas
lutas e greves.
A previsão de lançamento do pacote de maldades contra o
funcionalismo público via projeto de lei ou medida provisória, será após a
votação da segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra
Temer, no Congresso Nacional no mês de outubro ou novembro, sem uma data
definida.