12 março, 2015

Em reunião, MEC tenta protelar negociações

Diante da ausência do ministro da educação, Cid Gomes, por motivos de saúde, segundo Luiz
Claudio, Secretário Executivo do Ministério da Educação, a reunião ficou prejudicada quanto ao andamento das negociações, servindo então como uma recapitulação dos debates por meio da cobrança da direção da Fasubra, com o não cumprimento dos prazos estipulados pelo próprio governo para uma resposta definitiva sobre a pauta de reivindicações da categoria, exaustivamente debatida em 2014.

Sobre a posição do MEC quanto ao corte no orçamento direcionado as universidades federais, o Secretário optou por não tratar o bloqueio de repasses como cortes, visto que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ainda não foi aprovado, optando por aguardar uma definição política por parte da presidência.

O representante do MEC afirmou que a intenção do ministério é continuar o processo negocial, mesmo que isso signifique não aceitar integralmente as reivindicações da bancada sindical. E que para isto estariam dispostos a reiniciar os debates.

A bancada sindical replicou que não se trataria de reiniciar as discursões, mas retomar de onde parou. Assim os representantes dos Técnicos Administrativos apresentaram na mesa o calendário de mobilizações aprovado na Plenária Nacional da federação, com manifestações para o dia 26 de março, paralisações em abril e indicativo de greve em maio.

O Secretário Executivo do MEC se comprometeu por buscar uma agenda com o ministro e articular uma série de reuniões ainda no mês de março, as quais os sindicalistas cobraram que de fato aconteçam na próxima semana.