
Acontece que a sala antes ocupada
pelos Ascensoristas foi reformada para comportar a Central de Maqueiros.
Procuramos a administração do
Hospital e fomos informados por uma funcionária que as Ascensoristas não têm
direito a sala de convivência uma vez que trabalham 6 horas. Salientou que a sala que
visitamos trata-se de um depósito que foi utilizado para guardar o mobiliário
que ela informou ser propriedade particular dos Ascensoristas e que estes trabalhadores não fazem parte
do quadro do hospital. A servidora
informou ainda que os funcionários podem utilizar durante seus 15 minutos de descanso o mezanino no
segundo piso, a copa da administração e o subsolo que hoje é utilizado pelos trabalhadores terceirizados que fazem a limpeza e não podem circular pelo hospital durante
seu horário de intervalo.
Visitamos o mezanino e encontramos um ambiente sem estrutura para receber o intervalo das trabalhadoras.


É inadmissível que uma instituição
de saúde exponha a condições degradantes seus trabalhadores e que queira
justificar o “despejo” das servidoras por questões legalistas. As trabalhadoras
com quem conversamos possuem entre 25 a 32 anos de casa e relataram que sempre
tiveram sala de convivência, sendo visivelmente desrespeitadas depois de tantos
anos de dedicação ao trabalho.
A geladeira, armários e mesas que
compunham a copa e que foram indicados pela administração como propriedades
pessoais dos trabalhadores na verdade são da Universidade conforme pôde ser
constatado através de tombamento.

O SINTUFEPE/UFPE não medirá
esforços para defender os trabalhadores do Hospital das Clínicas deste e de
outros ataques.