02 novembro, 2017

Todos à assembleia da quarta, dia 8 de novembro! Estamos vencendo!

Não à Biometria e cuidado com a Consulta Pública

A categoria de Técnico-Administrativos da UFPE, em massa, recusou a biometria imposta pela administração da universidade. A ampliação do prazo para coleta das digitais pela reitoria é indicio que o quadro de menos de 12% dos técnicos com biometria registrada até o dia 27 de outubro não mudou. Este fato ratifica que a maioria da categoria não aceitou esta forma de controle.

Mesmo os colegas que não participaram da mobilização ou com dúvidas, se mostram, na prática, contra está forma arcaica e autoritária de controle. A estratégia é óbvia: como a administração não conseguiu obter a adesão à biometria, agora está usando outro instrumento falsamente democrático, que é a realização de uma consulta pública aos TAE’s, sobre as regras que irão reger o ponto eletrônico.
Já foi decidido e afirmado coletivamente que a categoria não quer o ponto eletrônico. Fato mostrado na prática, com a não adesão à biometria. É preciso dar um passo a diante: definitivamente não contribuir para está consulta pública.

1. A reitoria só está abrindo essa consulta pública, pois em reunião no dia 15 de setembro de 2017, com a pró-reitora Sônia Medeiros, uma comissão de técnicos que lá estava para debater a realização de uma nova audiência pública sobre alternativas de controle de frequência foi surpreendida com uma minuta de regras de implementação do ponto. A comissão informou que a categoria se reusaria a debater a minuta, que chegou de “supetão” naquele espaço. Eles tentaram resolver com uma comissão menor e não conseguiram.

      2. Menos de 12% da categoria registrou a biometria (dos cerca de 4.300 técnico-administrativos da UFPE, apenas 500 TAE’s, aproximadamente), isso segundo os dados divulgados pelo reitor Anísio Brasileiro e seus assessores, durante reunião com a categoria no dia 27 de outubro.

      3. O último espaço público de deliberação realizado pela reitoria, o Congresso Estatuinte, teve a contribuição de centenas de pessoas da comunidade acadêmica e foi atropelada pela gestão da UFPE, a qual modificou o estatuto final do congresso e retirou pontos fundamentais para os estudantes e técnicos, a exemplo da igualdade de participação de técnicos, professores e estudantes nos Conselhos Deliberativos da universidade. Por que a contribuição dos TAE’s para as regras do ponto, agora teria resultado diferente?

      4. Os Técnicos Administrativos da UFPE são contra o ponto eletrônico. Esta posição foi afirmada e reafirmada em assembleias, espaços abertos e de deliberação de toda a categoria. O que a reitoria deseja é chancelar, com aval da categoria a aprovação da política de controle que ela está, há meses, tentando impor. Você vai aprovar isso?

      5. O processo de implementação das 30 horas/Turnos de funcionamento contínuos não avançou a tende a não avançar quando o ponto eletrônico estiver em funcionamento. Não cabem enganos. A reitoria quer fazer das 30 horas exceção e não regra.

É PRECISO QUESTIONAR ESSA CONSULTA! Todos e todas à assembleia do dia 8 de novembro de 2017, no auditório Jorge Lobo (CCS), às 9h.