20 novembro, 2019

Desemprego aumenta entre os negros, aponta Pnad


Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) reforçam que o racismo e o machismo potencializam a exploração do trabalho, e isso fica explícito nas taxas de desemprego. Para cada R$ 1.000 que brancos recebem de salário, pretos e pardos ganham de R$ 550 a R$ 560. Quanto as taxas apresentadas a média nacional de desempregados é de 11,8%, atingindo 13,9% entre as mulheres, 13,6% entre os pardos e sobe para 14,9% entre os negros.
Eis o que Bolsonaro e seu governo têm a oferecer para a maioria da população, uma vez que 55,8% da população do país se declaram parda ou negra. Não bastasse as reformas trabalhista e da previdência, a MP da "liberdade econômica" e do emprego “verde e amarelo” que cortam direitos do trabalhador e desmontam a CLT, os negros e negras ainda têm que conviver com a diminuição ainda maior dos postos de emprego.
Negros na universidade

No estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça, publicada pelo IBGE apontou que há mais pretos e pardos estudando no ensino superior público brasileiro, sendo 50,3% do total, ainda que haja uma menor taxa de ingresso dessa parcela da população no ensino superior com 35,4%, contra 53,2% no ingresso da população branca.