Dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) reforçam que o racismo
e o machismo potencializam a exploração do trabalho, e isso fica explícito nas
taxas de desemprego. Para
cada R$ 1.000 que brancos recebem de salário, pretos e pardos ganham de R$ 550
a R$ 560. Quanto as taxas apresentadas a média nacional de desempregados é de
11,8%, atingindo 13,9% entre as mulheres, 13,6% entre os pardos e sobe para
14,9% entre os negros.
Eis o que Bolsonaro e seu governo têm a oferecer para a maioria
da população, uma vez que 55,8% da população do país se declaram parda ou
negra. Não bastasse as reformas trabalhista e da previdência, a MP da "liberdade
econômica" e do emprego “verde e amarelo” que cortam direitos do
trabalhador e desmontam a CLT, os negros e negras ainda têm que conviver com a
diminuição ainda maior dos postos de emprego.
Negros na universidade
No estudo Desigualdades
Sociais por Cor ou Raça, publicada pelo IBGE apontou que há mais pretos e
pardos estudando no ensino superior público brasileiro, sendo 50,3% do total, ainda
que haja uma menor taxa de ingresso dessa parcela da população no ensino
superior com 35,4%, contra 53,2% no ingresso da população branca.