12 abril, 2014

A Greve cresce ainda mais na UFPE em suas terceira semana


A terceira semana de greve inicia-se com atividades do Comando de Greve a partir da Central da Greve e visitas aos setores. Novas adesões de técnico-administrativos são resultantes em diversos setores após ouvir as explanações sobre os motivos da greve e tiradas às dúvidas. Mas é preciso o reforço e presença de todos pela manhã na Central da Greve, o que dará maior visibilidade ao movimento.  Em Caruaru os trabalhadores do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) deram um exemplo de organização e cidadania com o Ato “doando sangue pela a Educação”, que deu repercussão de mídia, levando nossas denuncias para a sociedade.
Na assembleia do dia 09/abril (quarta-feira) o debate teve como centralidade a organização para a Sessão do Conselho Universitário. Prioridade de conteúdo e organização para apresentação aos conselheiros de nossa pauta e proposta de nota de apoio à greve. Já no dia 10/abril (quinta-feira) pelo horário da manhã o Comando de Greve, a pedido dos estudantes do curso de odontologia, deslocou o Carro de Som e parte da militância para reforço de um ato dos estudantes que denunciava a precariedade do curso noturno e que alunos estão sendo obrigados a comprar um kit de material odontológico custando mais R$ 3.600,00, para cumprir os créditos de uma disciplina, quando este Kit deve ser cedido pela UFPE. Os alunos foram cobras a gratuidade constitucional do ensino na UFPE do Reitor Anísio Brasileiro.

A Sessão do Conselho Universitário e a Nota de apoio a greve dos técnico-administrativos foi a conquista parcial mais importante nessa fase de início do movimento. A reunião, que foi uma reivindicação dos trabalhadores, é considerada a primeira conquista do movimento, pois com a elaboração dessa nota oficial, ficam desautorizadas, segundo o reitor, Anísio Brasileiro, às chefias de departamentos de executarem represálias contra os grevistas. Destaque-se a boa participação dos grevistas que ajudou na pressão necessária dentro de uma disciplina centrada na objetividade para uma ação devidamente programada.

A partir de agora, a ideia é intensificar a mobilização pela garantia de paralisação dos departamentos, com uma consequente adesão, ainda maior, dos servidores que por medo de corte de ponto, transferências arbitrárias e outras retaliações que configuram assédio moral, estavam com receio de aderir ao movimento.
No dia 11/abril (sexta-feira) na Central da Greve foi realizada uma discussão sobre um ponto importante de reivindicação do movimento paredista: os turnos contínuos com jornada de 30 horas semanais. Os fundamentos da proposta, sua legalidade, as lutas sindicais mais recentes pela implantação das 30 horas e a resistência da Reitoria em emitir uma portaria, as circunstâncias de falta de isonomia de tratamento na UFPE, onde setores já funcionam extra oficialmente, formaram o debate inicial. Importantes informações para os mais jovens recebem e se armarem no debate para essa batalha que trará melhorais na prestação dos serviços para os usuários e a qualidade de vida de cada trabalhador.


Nossa agenda da semana

Dia 14/04  (segunda-feira)
08:00 – Concentração na  Central da Greve
09:30 – visitas aos setores.
14:00 – Concentração na  Central da Greve

Dia 15/04  (Terça-feira)
08:00 – Debate: A EBSERH e a privatização do HC e dos demais hospitais universitários
Local: Auditório do CCS - Jorge Lobo

14:00 – Reunião do Comando de Greve
Local: Central da Greve

Dia 16/04  (Quarta-feira)
09:00 – Assembleia Geral – Local Auditório do CE
Pauta:
1) Informes,
2) Avaliação,
3) Eleição de Delegados para CNG;
4) Encaminhamentos