26 setembro, 2014

Dia 1º de outubro: dia de paralisação para grande assembleia que pode decidir por greve

Mais uma paralisação, mais uma ida ao prédio da reitoria e mais uma negativa do Reitor da UFPE, em receber os trabalhadores do campus. Reitor Anísio Brasileiro instiga os Técnico- Administrativos à greve, e só a unidade dos trabalhadores com a devida pressão poderá determinar a solução final do impasse. Cansamos de esperar por promessas de campanha eleitoral. Pela forma como o reitorado da universidade está tratando os trabalhadores, fica evidente o desinteresse pela negociação e implícita a intenção de querer um confronto, quando não expõe a abertura necessária para a mudança na escala de trabalho dos técnico-administrativos da universidade. Na avaliação do SINTUFEPE, o reitor Brasileiro provoca os TAE a inflamarem uma greve, contra a aplicação do ponto eletrônico, como método de averiguação de frequência e pela imediata implantação dos turnos contínuos na UFPE.
Denunciamos que não existe Minuta negociada com a Reitoria. Portanto, a Nota da Reitoria da UFPE à comunidade acadêmica não diz a verdade dos fatos, enquanto o Reitor afirma para a comunidade acadêmica que “está aberto para negociação com os interessados”, no momento que os “interessados” vão para a Reitoria ele se esconde no gabinete.
Fomos claros quando oficializamos ao Reitor e a Superintendência do HC/UFPE via ofício aos gabinetes, no dia 04 de setembro, informando dos nossos motivos para a paralisação, e repetimos, são estes:
1) Que a minuta apresentada aos  Diretores de Centros acadêmicos não representa o negociado com a Comissão que  Representa os TAE´s;
2) Que a proposta da  Administração da UFPE de  Imposição de Ponto Eletrônico para todos, contida na minuta, não há acordo e gera conflitos, pois na legislação existe outros mecanismos para aferir a assiduidade. São dois debates: uma coisa é o controle de assiduidade, outra coisa é a flexibilidade da jornada de trabalho através de turnos contínuos;
3) Retirada dos Trabalhadores do HC da Minuta de Resolução de Jornada de Trabalho, o acordado era que existiria um capítulo tratando do assunto numa minuta única;
4) Ausência de espaço democrático para a representação sindical dialogar com os Conselheiros.

Desfazendo a central de boatos – com a verdade dos fatos
São muitos os boatos espalhados entre os técnico-administrativos para enfraquecer o movimento. Senão vejamos: Que o Reitor quer assinar as 30 horas, mas o sindicato não aceita por causa dos ponto eletrônico! Isso é mentira! Primeiro, ponto eletrônico não é diretriz para 30 horas, uma coisa é a Flexibilização da Jornada de Trabalho, outra coisa é o mecanismo de controle da assiduidade. No caso, quem colocou o bode na sala foram os Gestores, quando apresentaram aos Diretores de Centro uma minuta não negociada com o movimento sindical. Outro boato é que com as 30 horas vai ser reduzido o salário e o auxílio alimentação. Essa informação não tem fundamentação legal, todas as diretrizes aprovadas na assembleias foram dentro da norma legal em vigor, por isso que exigimos que tudo seja regulamentado via Resolução. O que é verdade! Se aprovada do jeito que está a minuta, repleta de  "cavalo de Tróia”, proposta pelos gestores, até os setores que hoje trabalham em turnos contínuos, com acordos mantidos com a chefia, terão os chefes obrigados a acabarem com os acordos, sob pena de responderam administrativamente, colocando a todos em regime de 40 horas e agora com Ponto Eletrônico.

Pelo fim da pressão da EBSERH sobre os trabalhadores do RJU

Agora a coisa piora para os trabalhadores do HC/UFPE, hoje cedidos, por imposição do  Reitor para a administração da EBSERH. Além da EBSERH pretender estabelecer o Ponto Eletrônico obrigatório para todos, há uma exigência de retorno de 15 plantões. Esse é o entendimento diante das declarações do gerente administrativo do HC, Lurimberg Diniz para a grande imprensa, em entrevista concedida o dia 17/09. Na tarde do mesmo dia, esse mesmo Gestor da EBSERH, afirmou para os trabalhadores que nunca será permitido 30 horas para os Enfermeiros e demais trabalhadores do HC, porque a carga horária da EBSERH é de 36 horas, e não tem como isso ser permitido. Ou seja, se os trabalhadores não estabelecerem as regras através de Resolução, os acordos não serão respeitados, e todos ficarão trabalhando em 15 plantões. Na verdade todas a demora e retirada do pessoal do HC da Resolução sobre 30 horas tem como base a má vontade de implantação dos turnos contínuos para estes trabalhadores.
Todos sabem do movimento dos Médicos para não terem controladas a assiduidade através do Ponto Eletrônico, inclusive os da EBSERH preferem pedir demissão a trabalhar no regime de controle absoluto. É nós? Deixamos claro que o Ponto Eletrônico é para todos ou não será para ninguém! Assim, orientamos aos Técnico-Administrativos do Hospital das Clínicas a não fazerem o cadastramento no Ponto Eletrônico.

É hora de ação – Dia 1º de outubro: dia de paralisação para grande assembleia

Ante o exposto só nos resta mais uma vez convocar a categoria para paralisar suas atividades no dia 01 de outubro, será a 4ª paralisação de aviso solicitando abertura de negociações. E dado que o movimento só obteve negativas do Reitor Anísio Brasileiro agora vamos discutir a proposta de paralisar por tempo indeterminado nossas atividades. Nesse dia vamos realizarmos uma grande assembleia e ato na frente da Reitoria da UFPE.  

Convocação de Assembleia

Horário às 09:30h, em primeira chamada
Local: Reitoria da UFPE
Pauta:
1) Avaliação do Movimento,
2) Indicativo de Greve.

Atenção: Avisos de organização

Pessoal do HC -  Concentração  na Portaria 4 a partir da 07:00h
Saída às 9:00h em passeada até a Reitoria da UFPE.
Café da manhã na frente da Reitoria.
Orientamos aos trabalhadores do HC seguir o protocolo de serviços essenciais.
Demais setores da UFPE é prá torar!

Fechar todos os setores que há atividade de TEA´s.
Trabalhadores do CAA e CAV organizar transporte coletivo que o Sindicato repassa as despesas.

O Sindicato só é forte com você na luta!Participe!