
Sendo deliberado em assembleia como início de uma série de
mobilizações pela cobrança da implantação dos turnos contínuos, o SINTUFEPE
encaminhou a realização da primeira atividade, na manhã de
hoje (10), em frente à recepção do portão quatro, do Hospital das Clínicas. A
atividade que teve um caráter de paralisação de todos os Técnicos
Administrativos do campus, contou com uma boa participação dos trabalhadores, que
vieram para além de contribuir nessa conquista, também expor o repudio a intenção
contraditória da reitoria da UFPE, em querer implantar pontos eletrônicos nos
departamentos da universidade.
Depois de concentração realizada do lado de fora, os
trabalhadores seguiram até a sala da superintendência do HC e ao chegarem lá
pediram uma audiência com o gestor do hospital Frederico Jorge. Na reunião, foram
expostas as denúncias dos trabalhadores do hospital quanto as ingerências que a
EBSERH já começa a implementar nos setores do HC, além de cobrar um posicionamento
do diretor, quanto a elaboração de um capítulo a parte na minuta que trata da
aplicação das 30 horas na UFPE, em que se trate especificamente dos trabalhadores
do Hospital das Clínicas.

O resultado da reunião foi considerado pelo sindicato como
um avanço, onde se debateu a não retaliação dos trabalhadores que irão
participar das paralisações e manifestações sobre as 30 horas convocadas pelo
SINTUFEPE, a realização de reuniões com as comissões dos trabalhadores do HC
que tratam das escalas pela implantação dos turnos contínuos e posteriormente
uma audiência entre gestão do hospital e Técnicos Administrativos de lá, sendo
agendada a próxima reunião entre comissões e gestão na próxima terça feira
(16).
Outra manifestação já está agendada para quarta-feira,
dia 17, com concentração mais uma vez no HC. Desta vez, o deslocamento será
para a reitoria, onde os trabalhadores e o sindicato cobrarão uma audiência com
o Reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. Na ocasião, além de cobrar a definição da
implantação da carga horária de turnos contínuos, deixarão claro para o reitor
a insatisfação pela intenção da administração da universidade em exigir a
contrapartida pelas 30 horas, o ponto eletrônico como mecanismo de controle de
frequência. Assim, os sindicalistas pretendem entregar de volta ao reitor o “presente”,
um cavalo de madeira, fazendo referência ao Cavalo de Troia.