Onde está o machismo?

Esse foi o tema do debate realizado hoje pela manhã, no auditório do Centro de Educação, da Universidade Federal de Pernambuco e que reuniu mulheres e homens, para dialogar sobre as práticas machistas na sociedade, no trabalho, no sindicato e na família. O debate foi construído pelo Comando Local de Greve dos TAE’s da UFPE e contou com a facilitação de Euridice Almeida e Clarissa Gysi, pela Fasubra, além de Cecilia Cuentro, enquanto ativista do movimento feminista.

Temas como cultura machista, violência contra a mulher, assédio no trabalho, machismo e relação de consumo, empoderamento e poder foram abordados. Não apenas pelas palestrantes, mas por todo o plenário que beneficiado pela metodologia da atividade, pode ter participação direta na troca de experiências, por meio artístico ou descritivo. 

Assembleia aprova participação em nova caravana à Brasília

A assembleia desta semana se deu no auditório do Centro de Ciências da Saúde e avaliou os informes nacionais da greve dos técnicos administrativos além do andamento das negociações da pauta interna com a Progepe, que teve a primeira reunião na semana passada. Após os debates foi deliberada a participação de uma comitiva da UFPE, para a nova caravana à Brasília, convocada pela Fasubra e que acontece nos dias 5 e 6 de agosto. Também abordou pela construção da Marcha pela Educação, no próximo dia 12 de agosto, em Recife e que está sendo chamado pelo Fórum em Defesa da Educação.

Os informes abordaram também sobre a realização de uma campanha nacional de denuncia da situação dos hospitais públicos, que será promovida pela federação, além de divulgada na imprensa estadual.

Outro assunto tratado foi a proposta do Fórum dos Servidores Públicos Federais, que deliberou pela redução do índice de reajuste salarial (19%), para apresentar ao governo no formato de contra proposta nas próximas negociações, assunto que não foi incluído nos informes de greve da Fasubra. A assembleia optou por aguardar um posicionamento oficial da federação, buscando informações mais concretas com os delegados da UFPE enviados ao Comando Nacional de Greve, antes de deliberar uma posição quanto ao tema.

Por fim, o Comando Local de Greve convoca todos os técnicos interessados em participar da caravana à Brasília, para uma reunião, às 14h de amanhã, visando à inclusão dos nomes na lista, além de definir o planejamento da caravana. A reunião se dará na sede do Sintufepe.

Debate: Onde está o machismo?

O Comando Local de Greve dos Técnicos Administrativos da UFPE realiza, nesta quinta-feira (28), o debate “Onde está o Machismo?”. O encontro, realizado no auditório do Centro de Educação da UFPE, no Campus Recife, a partir das 9h, tem entrada livre e integra o calendário da 9ª semana da greve nacional da categoria.

Para enriquecer a discussão com a experiência de mulheres que levam o debate nacionalmente, o Sintufepe convidou as coordenadoras de Mulheres Trabalhadoras da Fasubra**, Eurídice Almeida e Larissa Gysi. Além delas, também integra a mesa a militante feminista Cecília Cuentro. 

O debate é uma oportunidade para discutir a naturalização do machismo dentro dos movimentos sociais, sindicatos, coletivos e partidos políticos e outros espaços de convivência e construção de ideias, como a própria universidade

A ideia é desmistificar a ideia de que esses espaços estão livres do machismo, desnaturalizando comportamentos, vícios e agressões silenciosas, ou não, que permeiam o dia-a-dia de militantes mulheres em espaços compartilhados com homens.

O evento é aberto e gratuito.

*Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco – Seção UFPE

** Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil

Assembleia Geral de Greve

Nesta quarta-feira, dia 29 de julho, às 9 horas, os técnicos administrativos da UFPE se reunirão no Auditório Jorge Lobo no Centro de Ciências da Saúde, para mais uma Assembleia Geral de Greve. Confira a pauta e participe.

Nota de apoio à greve dos residentes dO HC-UFPE

As entidades que compõe o Fórum em defesa da Educação manifestam total apoio ao movimento dos residentes multiprofissionais do Hospital das Clínicas da UFPE por entender que é uma resposta ao modelo de gestão hospitalar incompatível com um ambiente de consolidação indissociável entre o ensino a pesquisa e a extensão. A falta de materiais e insumos hospitalares penaliza os pacientes, prejudica a formação profissional e as pesquisas. Demonstra-se que a EBSERH não atende quanto modelo de gestão de um Hospital Escola aos interesses e preceitos constitucionais da Educação pública de qualidade, fere a autonomia universitária, revela os efeitos dos cortes do governo Dilma para o ajuste fiscal, aprofundando com maior intensidade a crise nos Hospitais Universitários. Nesse momento, os residentes lutam pela resolução de certos problemas muito graves (falta de medicações essenciais, problemas com exames de imagem, dificuldades no bloco, entre outros).

Calendário do Comando Local de Greve - 9 semana

Nesta semana, para marcar os dois meses de greve, o Comando estará se concentrando todos os dias na entrada do campus, sempre a partir das 7 horas da manhã. A semana ainda tem na programação debate sobre o machismo no movimento sindical e cineclube na sexta cultural. Confira a agenda completa e vem pra greve.

Semana começa quente na UFPE com Barracão da Greve

Completando o segundo mês de greve, os técnicos administrativos da UFPE entram em um novo momento da luta pela valorização profissional e salarial. Depois da realização da caravana à Brasília, que lotou a Esplanada dos Ministérios e garantiu uma forte pressão sobre o governo pelo atendimento das pautas da categoria, o intuito agora é avançar na visibilidade do movimento com atividades de rua, além de reforçar a importância desta greve no debate sobre os cortes no orçamento público da educação.

Na manhã desta segunda-feira (27) foram instaladas na entrada do campus, algumas tendas que a partir de hoje ficarão ocupando duas faixas do acesso dos carros à universidade. Hoje foi promovido um café da manhã, além da realização da primeira reunião do comando local de greve no local. Foi definida a agenda de mobilizações da semana, que começa já na manhã de amanhã, com nova mobilização na entrada do campus e com a manutenção do fechamento de duas vias de acesso.

O fechamento de hoje ocasionou um engarrafamento na BR101 que repercutiu na Avenida Caxangá. Segundo a direção do Sintufepe, “tamanho transtorno é necessário, pois o governo federal vem fazendo vista grossa para a greve dos técnicos das universidades federais. Não apenas em Pernambuco, mas nas demais universidades em que houver técnicos de greve, tais métodos também serão usados. Se o governo não quer avançar no dialogo, o forçaremos a isso”. 

Barracão da Greve na UFPE

O Comando Local de Greve dos técnicos administrativos da UFPE promove no início da próxima semana a instalação do “Barracão da Greve” na entrada do campus Recife, a partir de segunda-feira, às 7h. Para marcar essa nova etapa na mobilização do movimento paredista, o Sintufepe promove um café da manhã e depois uma reunião do CLG para definição da agenda das atividades da semana.

Todos e todas convidados!

Pauta interna é debatida com a Progepe

A reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira, na sede da reitoria da universidade e contou com uma delegação do Comando Local de Greve e a gestão da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida. Em pauta, as demandas internas dos técnicos administrativos da UFPE. Pontos como o apontamento da frequência dos grevistas e a avaliação de desempenho estiveram em debate.

A mesa foi formada após uma primeira reunião entre o CLG e o reitor Anísio Brasileiro. No encontro de hoje foram abordos temas da greve que espelham a realidade local da categoria. Em primeiro lugar foi cobrado dos técnicos uma normativa da reitoria, para as chefias de centros e departamentos, indagando pela não computação da ausência dos técnicos que aderiram à greve como falta. Lenita Almeida, gestora da Pró-reitoria, expos as dificuldades administrativas de baixar tal circular, mas deixou claro que o setor de cadastro da reitoria está orientado em não apontar as possíveis faltas que um ou outro departamento encaminhe. Obedecendo a nota do Conselho Universitário, que resguarda a legitimidade da greve dos TAE’s, a Progepe reafirma que não haverá cortes de ponto dos grevistas.

Quanto ao debate sobre a aprovação do novo estatuto da UFPE, os técnicos pediram o parecer jurídico do texto, conforme acertado na reunião com o reitor. Cobraram também a definição da agenda da próxima reunião do Consuni e a garantia por parte da reitoria de que o posicionamento da administração central da universidade seria pela homologação do documento aprovado no congresso estatuinte. A gestão da Progepe lembrou que esta pauta ficou sob responsabilidade do vice-reitor, Silvio Romero, logo não poderiam fazer gestão quanto ao tema, no entanto se comprometeram em articular uma mesa com o vice-reitor, que ficou de ceder ao sindicato o resultado do parecer jurídico antes da apresentação do texto ao Consuni.

Sobre a pauta que trata da reivindicação da avaliação de desempenho bilateral, onde não apenas a chefia pode avaliar o técnico, mas também o técnico pode avaliar a chefia, os representantes da administração ponderaram que há interesse da Progepe em encaminhar tal metodologia, porém buscam sistematizar as avaliações, chamadas pela gestão de “avaliação 360 graus”. Propõem a realização de um seminário com representações de outras universidades federais que já praticam essa forma de avaliação.

Por fim, foi abordada a denuncia do uso de mão de obra dos bolsistas para compensar a ausência dos técnicos administrativos em greve. Situação que apesar de se agravar durante as greves da categoria, mostram-se rotineiras expondo o drama da universidade quanto ao tema redimensionamento da carreira dos TAE. Os técnicos cobraram mais uma vez os dados a cerca do quantitativo de bolsistas por departamentos, números já solicitados por várias vezes e que mais uma vez a reitoria não apresentou. O Sintufepe tem uma denuncia no Ministério Público sobre o assunto e não aceita que bolsistas ocupem funções destinadas aos técnicos administrativos. Posto mais uma vez tal solicitação dos dados, a Progepe ficou de fornecer na próxima reunião, já agendada para o dia 3 de agosto.

Técnicos prometem intensificar greve e mobilizações

Na assembleia da categoria de técnicos administrativos da UFPE, realizada no auditório do Centro de

Ciências da Saúde, hoje pela manhã, os presentes aprovaram deliberações que visão iniciar um novo momento na greve que já passa dos dois meses. Contando com a adesão de muitos departamentos que há muito tempo não acompanham o movimento, além dos campis no interior que aderiram majoritariamente à greve, o Comando Local de Greve articulará a instalação do “Barracão da Greve”, na próxima semana, na entrada do campus Recife, além de programar atos de rua “fora das paredes da universidade”, buscando dar visibilidade a paralisação dos TAE.

A atividade iniciou com a apresentação de uma entrevista com Maria Lúcia Fatorelle, da Auditoria Cidadã da Dívida, tratando brevemente dos fundamentos da dívida pública brasileira e os impactos no orçamento, complementados com a exposição de Guilherme Fonseca, do Ilaese e Leandro Barbosa, da base sindical do Sintufepe. O assunto abordado foi o impacto da dívida e dos cortes do orçamento público, nos serviços públicos, entre eles a educação, uma das mais atingidas neste segundo governo Dilma.

Depois se iniciaram os informes e avaliações do movimento, junto com o balanço da realização da caravana e a nova rodada de negociações do funcionalismo e o governo, onde nenhuma novidade concreta foi apresentada pelo MPOG, que continua querendo parcelar o índice de 21,3% em quatro anos. Segundo as avaliações na assembleia isso representaria na verdade uma redução salarial e não o contrário, considerando a tendência de crescimento inflacionário para os próximos anos. A cada intervenção que repudiava a proposta e incentivava a continuidade da greve o plenário aplaudia calorosamente.

Visando a continuidade do movimento, porém agora de forma mais intensiva, a ideia é colocar a greve dos técnicos administrativos das federais em Pernambuco nas ruas de Recife. E o reflexo desta iniciativa local deve se refletir também em Brasília com o envio de uma nova delegação da UFPE para o Comando Nacional de Greve e a preparação de uma nova caravana no início de agosto. Até lá, novas manifestações locais prometem radicalizar a greve da categoria. 

Calendário do Comando Local de Greve - 8ª semana

O Comando Local de Greve, em reunião hoje na sede do sindicato, elaborou a agenda de atividades da semana. Confira e participe.

Atenção: Reunião do Comando Local de Greve nesta segunda, 20 de julho

A greve dos Técnicos Administrativos na UFPE está cada dia mais forte. A cada mobilização do Comando Local de Greve, temos conseguido aumentar as adesões, inclusive com a participação de setores como a Reitoria, Progest, corredor administrativo do Hospital das Clínicas, e de vários setores e técnicos que ainda não tinham experiência de participação em greves. Este cenário demonstra que nossa categoria está insatisfeita e disposta a lutar por seus direitos.
Mas não podemos nos acomodar. É preciso ampliar a nossa greve. Para isso, é fundamental a participação de todos na construção do movimento. Na próxima semana, acontecem eventos importantes e é fundamental que estejamos mobilizados. Por isso, vamos todas e todos participar da reunião do Comando Local de Greve, nesta segunda-feira, dia 20 de julho, às 9 horas, na sede do Sintufepe.

Atividades de greve suspensas

As atividades desta quarta-feira, dia 15 de julho, estão suspensas devido a greve dos rodoviários. 

Greve dos motoristas e expediente dos técnicos na UFPE

Todas as vezes que se deflagra a bastante mobilizada greve dos motoristas de ônibus a história se repete: a reitoria da UFPE suspende as aulas mas não as atividades administrativas. Muitos colegas nem saem de casa por saberem que não conseguirão chegar ao trabalho. Mas não é política da Universidade suspender o expediente como um todo, para TODAS AS CATEGORIAS.

Ora, não existe nenhuma justificativa lógica para liberar os professores e, por tabela, os estudantes de suas atividades e não o fazer para os técnicos. Todos enfrentamos o mesmo problema de locomoção, muitos de nós dependemos de ônibus. Não há nenhuma razão objetiva para essa distinção de tratamentos. Há, sim, uma motivação política. Assim como acontece na iniciativa privada, na qual trabalhadores muito mais precarizados do que nós não sentem nem o cheiro da liberação, os patrões nos órgãos públicos se recusam a entender que uma paralisação dos trabalhadores do transporte público significa impossibilidade de locomoção para os outros trabalhadores. Todos eles.

A posição recorrente da reitoria inaceitável por dois princípios muito simples: 1) a paralisação dos transportes afeta toda a população, não apenas estudantes e professores; 2) a luta dos trabalhadores do transporte é uma luta de todos por melhores condições de vida, a qual toda a população tem o direito de se solidarizar. Nós, técnicos, estamos em greve e suspendemos nossa atividade de mobilização por estes motivos. Não esperaríamos dos nossos chefes entender que nos solidarizamos com os trabalhadores que amanha entrarão em greve. Mas a razoabilidade lógica nos faz questionar por que, na avaliação da reitoria, a nossa dificuldade de locomoção é diferente da das outras pessoas. 

Talvez a postura da UFPE seja embasada na posição de subalternidade em que os técnicos são colocados dentro da hierarquia invisível da Universidade. Talvez a reitoria pense que, com os nossos gordos salários, todos possuímos transporte particular e não seremos afetados pela greve nos transportes. 

É importante ressaltarmos que técnico administrativo não é inferior a professor ou estudante. É importante lembrarmos que o transporte coletivo é o meio prioritário de traslado para a maior parte da população. Se alguns companheiros optam por ter um transporte individual, como o carro, é pela ineficácia do sistema de transportes, não só em pernambuco, como no pais inteiro. Mas este não é um argumento para obrigá-los a trabalhar.

Uma greve dos trabalhadores do transporte problematiza, também, a ineficácia deste sistema, que paga pouquíssimo para os trabalhadores, preta um serviço péssimo para o povo e garante altos lucros para a oligarquia de empresários que o administra.

Amanhã não teremos atividade por conta da paralisação da categoria dos transportes. Amanhã, aos colegas que não aderiram à greve, deveria ser dia de folga para todos.

Toda a solidariedade à greve dos trabalhadores do transporte!
Contra a política segregadora da reitoria da UFPE!

Aviso

Pauta Interna dos Técnicos Administrativos da UFPE

No dia 1º de julho o Comando de Greve protocolou a pauta interna de reivindicações junto à Reitoria. A pauta foi construída e discutida pela categoria em reuniões do Comando Local de Greve e submetida à Assembleia para apreciação. Você já conhece o texto?  Confira:

Comando de Greve UFPE 2015

Pauta Interna

Negociação de Greve

1.   Nenhuma retaliação ao movimento grevista dos Técnicos Administrativos e nenhuma perda financeira para os grevistas;

2.      Acompanhamento dos bolsistas pelos técnicos/docentes sem desvio de suas atribuições;

Democratização da UFPE

3.    Homologação pelo Conselho Universitário do Novo Estatuto da UFPE, aprovado no I Congresso Estatuinte da UFPE;

4.    Escolha de dirigentes dos órgãos suplementares com eleições paritárias;

5.    Implantação do Conselho Gestor do HC, com representação dos TA's e usuários;

6.    Abertura de discussão e forma paritária sobre o modelo de gestão e preços praticados no Restaurante Universitário;

Relações Trabalhistas

7.       Eleição da Comissão Interna de Supervisão – CIS;

8.       Criação de regras com participação paritária dos Técnicos Administrativos e da CIS para remoção de pessoal;

9.       Criação de regras para avaliação de desempenho com participação paritária dos Técnicos Administrativos e da CIS;

10.   Criação de regras para avaliação do Estágio Probatório com participação paritária dos técnicos administrativos e da CIS;

11.   Revisão criteriosa, por parte da CIS e da PROGEPE, dos processos indeferidos de insalubridade e periculosidade;

12.   Que a UFPE crie mecanismos de prevenção e combate ao assédio sexual e moral com apoio às vítimas e dê celeridade aos processos  já em aberto, com participação paritária dos três segmentos;

13.   Avaliação de desempenho realizada de forma bilateral;

Jornada de trabalho e controle de frequência

14.   Revisão da Resolução nº 02/2014;

15.   Implantação das 30 horas semanais para todos os Técnicos Administrativos nos locais nos quais ainda não foi implantado;

16.   Contra a implantação do ponto eletrônico, eliminação deste onde já existe e abertura de debate sobre o controle de frequência;

17.   Manutenção dos 10 plantões no Hospital das Clínicas;

Precarização do trabalho, terceirização e ampliação do quadro técnico

18.   Pelo fim da substituição de técnicos administrativos por bolsistas e acompanhamento dos bolsistas pelos técnicos/docentes com limitação de quantitativo;

19.   Acompanhamento dos bolsistas pelos técnicos/docentes sem desvio de suas atribuições;

20.   Concurso Público pelo Regime Jurídico Único para suprir a demanda de pessoal em todas as classes;

21.   Fim à terceirização e precarização do trabalho na UFPE;

Formação dos técnicos

22.   Políticas afirmativas de cursos de graduação e de pós-graduação para os técnicos administrativos da UFPE;

23.   Transparência nos critérios de oferta e do uso de recursos destinados a capacitação dos técnicos administrativos;

Políticas para os aposentados

24.   Participação dos aposentados, com direito a voto, nas eleições para reitor e vice;

25.   Reposicionamento dos aposentados e pensionistas;

EBSERH

26.   Pela anulação do contrato da EBSERH;

Atenção à saúde e bem estar do servidor

27.   Ampliação do atendimento no Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (NASS), melhoria nas condições de atendimento, contratação de mais médicos para diversas especialidades e materiais odontológicos;

28.   Imediato compartilhamento da gestão da creche entre a Prefeitura e a UFPE com a ampliação da quantidade de vagas e infraestrutura para comunidade acadêmica sem prejuízo de vagas para a comunidade da circunvizinhas e que contemple o turno noturno;

29.   Criação de creches- escolas, totalmente vinculada a UFPE que atenda a comunidade acadêmica de acordo com a demanda, e que contemple o turno noturno.

30.   Revisão do atual programa de qualidade de vida, com maior valorização e humanização dos técnicos administrativos, por meio de serviços de saúde ocupacional, expansão do atendimento da ginastica laboral, vacinação, campanha de estímulos aos cuidados da saúde das mulheres e homens;

Segurança no Campus

31.   Melhoria das condições de segurança e iluminação nos Campi;

32.   Seminário com os três segmentos sobre a segurança no Campus;

33.   Havendo necessidade do serviço haver um transporte disponível para os servidores que saírem no expediente noturno;

Infraestrutura:

34.   Equipamentos de proteção individual – EPI; Equipamentos de proteção coletiva – EPC;

35.   Acessibilidade;

36.   Iluminação: pátios, passarelas, avenidas, pontos de ônibus; podas de árvores;

37.   Estrutura para guarda de pertences dos técnicos administrativos em expediente;

38.   Limpeza permanente das áreas externas da UFPE;

39.   Tratamento de efluentes e resíduos sólidos (lixo hospitalar, resíduos químicos)

40.   Estudo e racionalização na compra e distribuição de material de expediente e equipamentos;

41.  Campanha de combate ao abandono de animais não-humanos no campus e estabelecer uma política institucional de castração dos mesmos que habitam a UFPE;

Greve dos residentes no HC reforça descontentamento com a gestão da Ebserh

Foto: DP

Os médicos residentes do Hospital das Clínicas de Pernambuco estão desde sexta-feira (10)

paralisados e reforçam a cada entrevista que apesar dos questionamentos salariais, a greve, que foi deflagrada por tempo indeterminado, tem por motivo as limitadas condições de trabalho que os profissionais do HC estão submetidos. As queixas são as mesmas que levam periodicamente enfermeiros, técnicos e auxiliares a realizar paralisações e protestos na frente do hospital.

Reclamam da falta de itens de farmácia, luvas, agulhas e seringas, além de máquinas para realização de exames que se encontram sem funcionamento. O efetivo de residentes do HC é de 300 profissionais que suspenderam o atendimento ambulatorial e cirurgias eletivas. Apenas os serviços essenciais e plantões estão sendo mantidos.

Apesar da direção do HC informar que o atendimento permanecerá por conta do dos médicos contratados e concursados, os residentes afirmam que a greve causará impactos no atendimento tendo em vista a alta demanda de pacientes e que sem a intervenção deles deverá ficar lento. Desde o início do movimento cirurgias já foram canceladas e a direção comunica que pacientes não atendidos terão consultas reagendadas.

Tais queixas não são novidades da realidade do Hospital das Clínicas, seja antes da implantação da Ebserh ou depois, os problemas estruturais no atendimento continuam os mesmos. A greve dos residentes do hospital é apenas mais um capítulo de uma história de farsa, que tem por título Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Calendário do Comando Local de Greve - 7ª Semana

Na manhã de hoje, 10 de julho, o comando local de greve, se reuniu na sede do sindicato para deliberar a agenda de atividades da greve para a próxima semana. Confira e participe das ações. Juntos somos mais fortes!

Atividades de greve amanhã, 9 de julho

Assembleia avalia informes de Brasília e faz balanço da greve na UFPE

Os técnicos se reuniram na manhã de hoje, no CCB, para debaterem sobre os informes que chegaram da caravana e da reunião com o MPOG. Infelizmente a assembleia foi surpreendida pelo informe inicial da morte por suicídio de uma técnica administrativa, que saiu da caravana do Rio Grande do Sul e que saltou do prédio em que estava alojada. Por esse motivo, ainda que o nome da companheira não tenha sido identificado, a plenária concedeu um minuto de silêncio por respeito.

Após, diversos técnicos posicionaram-se expondo o quadro da mobilização da greve na federal de Pernambuco. Foram identificados que vários departamentos paralisaram as atividades após a visita do Comando Local de Greve e hoje participam das assembleias e atividades. Por exemplo, a colação de doutorandos foi suspensa por motivo da paralisação das bibliotecas, responsáveis por determinados procedimentos administrativos do evento.

A greve se apresenta forte e tem uma capacidade enorme de ampliação. Medidas como a proposta do governo Dilma de dividir um índice, abaixo do reivindicado e que não responde a demanda das perdas salariais da categoria nos últimos anos são vetores para o um aumento da mobilização. O fato do governo já estar sinalizando e sentando para negociar é por conta da pressão desta paralisação. Assim, o Sintufepe convida cada técnico que ainda não aderiu, para uma reflexão quanto a situação salarial, pois é hora de fortalecer e construir as condições de arrancar uma vitória sobre o governo. 

Caravana da Fasubra ocupa a Esplanada dos Ministérios

Articulados pela federação dos técnicos administrativos das universidades federais, a caravana da Fasubra tomou as ruas da Esplanada dos Ministérios, na capital federal, e expôs a insatisfação da categoria nas diversas universidades do país quanto à proposta de 21,3% divididos em quatro anos. Tal sentimento da caravana balizou a reunião do Fórum dos Servidores Públicos Federais que rechaçou o índice apresentado pelo governo, durante a reunião com o MPOG, na tarde de ontem (7), representado pelo secretário Sergio Mendonça, que diferente desse indicativo e justificando não ter autoridade para mudar a proposta, solicitou que os servidores federais reavaliassem o posicionamento.

A bancada dos técnicos do Sintufepe esteve presente e participou intensamente, reforçando a trincheira dos servidores públicos e contribuindo junto aos delegados da categoria pela UFPE ao Comando Nacional de Greve no envio de informes às bases.

  

Os servidores solicitaram o agendamento de uma nova reunião que ficou de ser acertada, porém está agendada uma audiência da Fasubra com uma representação do Ministério da Educação, para amanhã (9).

Comando Local de Greve faz novo ato no CCJ

Na manhã desta terça-feira (7), no Centro de Ciências Jurídicas da UFPE, o Comando Local de Greve realizou nova visita, dialogando com técnicos que ainda não aderiram à greve, sobre a importância do fortalecimento da luta. Após a realização de uma oficina de cartazes, que foram fixados no hall de entrada do prédio, o CLG se reuniu para expor aos presentes, que continuam chegando ao sindicato denuncias de intimidação aos técnicos para não aderir ao movimento paredista e que por isso voltariam ao CCJ quantas vezes fosse necessária durante a greve. 

   

Nesta tarde a expectativa é sobre a reunião entre a representação dos técnicos em Brasília e a gestão do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG), que terão nova rodada de negociações. Na ocasião o Comando Nacional de Greve apresentará ao ministério a recusa da categoria, da proposta do governo de parcelar o reajuste de 21,3% em quatro anos.

Alteração na Agenda do Comando Local de Greve - 6ª semana

Nesta segunda-feria, dia 06 de julho, o comando de greve começou a semana com força total. A primeira atividade do dia foi a passagem pelo corredor administrativo do Hospital das Clínicas. Durante a passagem foram esclarecidas dúvidas dos trabalhadores sobre direito de greve e estágio probatório, além de pontos da pauta nacional. Alguns trabalhadores sinalizaram a adesão à greve durante a visita do comando, fortalecendo ainda mais o movimento paredista.

Além disso o comando aproveitou a passagem pela Diretoria do HC para cobrar o agendamento de reunião com a direção para discussão da pauta local do Hospital, conforme prometido na 1ª reunião de discussão da pauta interna de reivindicações com a Reitoria da UFPE. Ficando agendada para a próxima quinta-feira, dia 09 de julho.

De lá o CLG seguiu para a Progest, onde os trabalhadores foram convidados para uma reunião ampliada.

Confira algumas imagens:

     

    

No período da tarde o Comando se reuniu na reitoria, onde foi realizada uma avaliação da greve e discussão sobre a agenda da semana que sofreu modificações, confira:

Calendário do Comando de Greve - 6ª Semana

O Comando de Greve em Reunião realizada na reitoria na última sexta-feira, dia 03 de julho, definiu a agenda desta próxima semana. Entretanto, em virtude das negociações da Pauta Interna com a Reitoria, a agenda poderá sofrer modificações. Acompanhe pelo nosso blog e pela nossa fanpage no Facebook.