Uma
greve que passa dos 100 dias e que se mantem firme. Com esse perfil a greve dos
técnicos administrativos fez o governo recuar da intransigência, do reajuste
parcelado em 4 anos para 2, porém, mesmo que sendo uma proposta ainda insuficiente
frente aos anseios da categoria. Com a decisão da assembleia de contrapor o
indicativo do governo federal (5,5% + 3,8% no Step em 2016 e 5% + 3,9% no Step
em 2017), autorizando a federação a propor 9,7% + 3,9% no Step em 2016 e 5% +
4% no Step em 2017, os trabalhadores se recusam a baixar a cabeça frente ao
governo e se mantem firmes, para continuar a mobilização por melhorias
salariais.
Ações de impacto, como as caravanas, ocupação do Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, além das diversas atividades nos estados
estão sendo fundamentais para a greve chegar nesse momento crucial, a etapa da
negociação. Amanhã (10) está agendada uma nova rodada de negociação onde será
apresentada a contraproposta.
A assembleia dos TAE também deliberou pela realização de
ações em solidariedade aos companheiros da segurança, que estão recebendo
retaliações salariais, em virtude da adesão à greve. Também planejam novas
mobilizações no campus em mais essa etapa do movimento.
Sobre a consignação sindical, durante a reunião
foram repassados informes de que após esclarecidas as questões burocráticas e
questionamentos feitos pelo governo, que levaram ao corte da consignação do
Sintufepe, o repasse tende a ser retomado, porém dado o avanço do calendário e
os prazos para o fechamento da folha no mês, muito provável que no mês de
outubro o sindicato não poderá contar com esses recursos. Logo, para garantir a
estabilidade financeira da entidade mantêm-se a campanha de contribuição
financeira com os sócios e não sócios, pelo depósito direto na conta do
sindicato.