Um dos principais pontos de reivindicação da pauta interna
da greve dos técnicos administrativos da Universidade Federal de Pernambuco, a
homologação do texto aprovado durante o Congresso Estatuinte da UFPE depende da
convocação pelo reitor Anísio Brasileiro, de uma reunião do Conselho Universitário.
No início da greve, reitoria e Comando Local de Greve se reuniram e esse tema
foi abordado, o reitor apontou que tal reunião seria convocada para o mês de
agosto, já chegou setembro e nem sinal da convocação do Consuni.
Para os técnicos, o texto aprovado representa um avanço nas
relações de poder e administração da universidade e cobram a imediata
aprovação. Nessa primeira reunião a reitoria também informou que o documento
estaria passando por uma revisão jurídica e que só então poderia ser submetido
ao conselho. Na avaliação dos técnicos, após passar pela revisão o texto deve
ser avaliado pela categoria, que contribuiu para a elaboração durante o
congresso, sendo esse a instância máxima de deliberação a respeito do estatuto
da UFPE.