A assembleia tinha por indicativo a deliberação do 22º Congresso
da Fasubra, que orientou as bases sindicais a realizarem uma mobilização pela
greve no dia 28, porém com o acirramento da conjuntura, a aprovação das medidas
provisórias 664 e 665, além da anterior aprovação da lei das terceirizações, a
categoria se viu pressionada por uma contra ofensiva definindo por uma greve a
partir do próximo dia 28. Se não fosse bastante, não são poucas as declarações
da equipe econômica do governo Dilma, que afirmam que esse é só o início dos
ajustes que eles julgam por “necessários” para equilibrar as contas
governamentais. Ou seja, vem mais por aí.
Paralelo a essas investidas no campo da política, as
negociações entre Fasubra e o MEC não avançam, sob a alegação do
contingenciamento financeiro que comprometeu as verbas para a educação pública.
Daí então, pautas como racionalização dos cargos, auxilio alimentação e a
constituição de uma data base, por exemplo, ficam completamente comprometidas.
“Os técnicos estão sendo obrigados a entrar em greve,
estamos sentindo no bolso os efeitos da nossa defasagem salarial. Esses efeitos
nos impõe a tarefa de construir essa greve unificada, rumando a uma greve geral
em defesa dos direitos do trabalhador”, afirma Ellen Vilar, Coordenadora de
Comunicação do Sintufepe.