Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, no
Sintufepe, os trabalhadores ratificaram decisão já apontada na assembleia
passada, que aprovou a adesão da categoria ao movimento. Justificam a greve pela
quebra de acordo do governo federal, que não cumprir a negociação da pauta de
reivindicações de 2012 e reivindicam o reajuste salarial de 27,3%. Somado a
isso, queixam-se contra as medidas provisórias aprovadas no congresso, que atacam
direitos trabalhistas e o projeto de lei que institucionaliza a terceirização.
A pretensão dos técnicos, segundo a diretoria do Sintufepe, é
consolidar um comando de greve que mobilize e pare o conjunto a universidade,
mesmo sem a adesão inicial dos professores, que em assembleia rejeitaram a
paralisação. Atuando em departamentos estratégicos como Hospital das Clínicas,
bibliotecas, TV e rádio universitárias, pretendem capitalizar a atenção da
sociedade para o desmonte da educação pública, com o corte orçamentário na
educação de mais R$ 9 bilhões.