26 maio, 2015

Trabalhadores da UFPE entram em greve a partir de quinta-feira

Reivindicando entre outros pontos, uma data base salarial e a constituição de uma mesa permanente de negociação, os técnicos administrativos em educação aderem a movimento paredista nacional 


Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, no Sintufepe, os trabalhadores ratificaram decisão já apontada na assembleia passada, que aprovou a adesão da categoria ao movimento. Justificam a greve pela quebra de acordo do governo federal, que não cumprir a negociação da pauta de reivindicações de 2012 e reivindicam o reajuste salarial de 27,3%. Somado a isso, queixam-se contra as medidas provisórias aprovadas no congresso, que atacam direitos trabalhistas e o projeto de lei que institucionaliza a terceirização.

A pretensão dos técnicos, segundo a diretoria do Sintufepe, é consolidar um comando de greve que mobilize e pare o conjunto a universidade, mesmo sem a adesão inicial dos professores, que em assembleia rejeitaram a paralisação. Atuando em departamentos estratégicos como Hospital das Clínicas, bibliotecas, TV e rádio universitárias, pretendem capitalizar a atenção da sociedade para o desmonte da educação pública, com o corte orçamentário na educação de mais R$ 9 bilhões.

Como primeira atividade de greve, a assembleia deliberou pela realização de ato público na reitoria, dia 28, às 8h, para entregar a pauta de reivindicações nacional ao reitor da universidade, Anísio Brasileiro. Os trabalhadores também definiram por aderir à manifestação pública, convocada pelas centrais sindicais, no dia 29 de maio, que terá concentração às 14h, na Fiepe.