15 maio, 2015

Quarta-feira, 20 de maio: É hora de votar pela GREVE!

Debatendo a conjuntura nacional e o cenário da educação e das universidades do país, além de ponderar tais quadros com a realidade quem que se encontram os Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação, o congresso convocou o indicativo de mobilização e greve nacional da categoria, para o próximo dia 28 de maio.


O aprofundamento da crise já é uma realidade na vida do cidadão comum, aumento nas tarifas de energia, transporte, preço de itens da cesta básica, além de telefone e combustível, corroem o rendimento familiar. O impacto disso sobre o funcionalismo público também é uma realidade, tendo em vista que as primeiras negociações com o MPOG já abordam a negativa do governo em garantir qualquer política de reajuste e valorização salarial, enquanto isso a categoria recebe um dos piores salários e tem um dos piores auxilio alimentação do funcionalismo público federal. Mediante levantamento realizado pela federação, o reajuste necessário para repor tais perdas desde o último acordo de greve é de 27,3%.

Cortes do governo e a Pátria Educadora

60 bilhões de reais é o montante de dinheiro que o governo Dilma deseja cortar no orçamento da União para sanar as contas públicas, para atingir isso segue precarizando serviços públicos e cortando direitos dos trabalhadores. No início do segundo mandato a presidenta divulgou que o mote da gestão seria “Brasil, Pátria Educadora”, mas não demorou muito para isso se revelar mera peça publicitária, em seguida foi cortado do orçamento da educação 7 milhões de reais, 30% sendo retirado das universidades federais.

Tratando das universidades destaca-se ainda o empenho do governo em flexibilizar os vínculos de trabalho e acabar com os concursos públicos, quando abre as portas dos Hospitais Universitários para a iniciativa privada, por meio da Ebserh. A nova gestão dos HU’s onde a Ebserh foi implantada não resolveu os problemas de infraestrutura e a falta de insumos, apenas agregando a esses problemas ainda mais contradições com o funcionalismo regido pelo Regime Jurídico Único, além de pavimentar a desvinculação dos hospitais com o cotidiano da universidade.

No que se refere aos direitos dos trabalhadores, a investida partiu tanto do Poder Legislativo quando do Executivo. Os deputados federais aprovaram a Lei das Terceirizações, facilitando a flexibilização das relações de trabalho nos setores públicos e privados e a Presidência da Republica promulga medidas que restringem acessos a direitos históricos como seguro desemprego, PIS/Pasep, pensão por morte e auxilio doença, conforme as MP’s 664 e 665.
Crise na carreira de TAE

As distorções e outros problemas existentes em nossa carreira estão longe de serem solucionados em função da falta de vontade política do governo. É assim com racionalização dos cargos que, entra ano e sai ano, não avança. Trabalhadores continuam exercendo a mesma função e recebendo salários distintos, além do prejuízo na classificação que receberam em seus cargos e pautas históricas como data-base e isonomia de benefícios continuam sendo postergadas.

Algumas de nossas Pautas

· Reposição linear de ·27,30%
· Política salarial permanente;
· Paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas;
· Data-base em 1º de maio;
· Aprimoramento da Carreira PCCTA (piso e step);
· Regulamentação da negociação coletiva;
· Isonomia dos benefícios entre os Três Poderes;
· Retirada dos projetos de lei que prejudiquem os servidores e aprovação daqueles que Beneficiem o servidor público;
· Revogação das MP’s 664 e 665
· Pela revogação do FUNPRESP e da EBSERH
· Racionalização dos Cargos.