Na tarde desta quarta-feira (10) uma comissão do CLG da UFPE
esteve da sede da reitoria, foram convidados pelo gabinete do reitor da
universidade para uma audiência visando discutir as pautas do movimento e
pautar com os trabalhadores o debate a respeito da greve, no Conselho
Universitário, que foi convocado para o dia 16 de junho.
Na ocasião os técnicos destacaram demandas emergenciais, que
devem ser superadas, independente do resultado da reunião do Consuni. O uso de
mão de obra terceirizada e de bolsistas para a execução de funções inerentes
aos técnicos administrativos, irregularidade que fica flagrante em momentos de
paralisação das atividades da categoria, além do uso de expedientes
administrativos de coerção, como o utilizado pelo diretor do Centro de Ciências
Jurídicas, Francisco Queiroz, com ameaças de corte de ponto, foram abordados na
reunião.
O reitor, Anísio Brasileiro, argumentou não ter conhecimento
de casos relacionados ao desvio de função de terceirizados ou bolsistas,
afirmando se comprometer em buscar junto às pró-reitorias e as direções de
centro tal informação. Sobre esse tema a comissão de trabalhadores cobrou a
divulgação de uma circular orientando a não utilização de bolsistas, sem o
acompanhamento do técnico responsável. Da mesma forma que após o levantamento
dessa informação, que ela possa ser quantificada e repassada ao sindicato por
se tratar de uma pauta de interesse do movimento de greve dos TAE, no que trada
do dimensionamento dos cargos.
Sobre o caso sucedido no CCJ, a reitoria comunicou que houve
uma reunião com os diretores de centro e está intercedendo para que haja um tratamento uniforme das direções evitando
retaliações e corte de ponto dos que aderirem ao movimento de greve.
Foi tratado ainda da
dinâmica da reunião do Consuni, onde a pauta da greve dos TAE será o primeiro
ponto a ser debatido. Como nos outros momentos em que os trabalhadores
paralisaram suas funções, o entendimento da reitoria é de que os conselheiros
votem pelo apoio aos pleitos do movimento da categoria.