10 junho, 2015

Comissão do Comando de Greve tem audiência com a reitoria da UFPE

Na tarde desta quarta-feira (10) uma comissão do CLG da UFPE esteve da sede da reitoria, foram convidados pelo gabinete do reitor da universidade para uma audiência visando discutir as pautas do movimento e pautar com os trabalhadores o debate a respeito da greve, no Conselho Universitário, que foi convocado para o dia 16 de junho.

Na ocasião os técnicos destacaram demandas emergenciais, que devem ser superadas, independente do resultado da reunião do Consuni. O uso de mão de obra terceirizada e de bolsistas para a execução de funções inerentes aos técnicos administrativos, irregularidade que fica flagrante em momentos de paralisação das atividades da categoria, além do uso de expedientes administrativos de coerção, como o utilizado pelo diretor do Centro de Ciências Jurídicas, Francisco Queiroz, com ameaças de corte de ponto, foram abordados na reunião.

O reitor, Anísio Brasileiro, argumentou não ter conhecimento de casos relacionados ao desvio de função de terceirizados ou bolsistas, afirmando se comprometer em buscar junto às pró-reitorias e as direções de centro tal informação. Sobre esse tema a comissão de trabalhadores cobrou a divulgação de uma circular orientando a não utilização de bolsistas, sem o acompanhamento do técnico responsável. Da mesma forma que após o levantamento dessa informação, que ela possa ser quantificada e repassada ao sindicato por se tratar de uma pauta de interesse do movimento de greve dos TAE, no que trada do dimensionamento dos cargos.

Sobre o caso sucedido no CCJ, a reitoria comunicou que houve uma reunião com os diretores de centro e está intercedendo para que haja um tratamento uniforme das direções evitando retaliações e corte de ponto dos que aderirem ao movimento de greve.


Foi tratado ainda da dinâmica da reunião do Consuni, onde a pauta da greve dos TAE será o primeiro ponto a ser debatido. Como nos outros momentos em que os trabalhadores paralisaram suas funções, o entendimento da reitoria é de que os conselheiros votem pelo apoio aos pleitos do movimento da categoria.