Na manhã do dia 11 funcionários terceirizados da empresa
Conservgomes, que prestam serviços à universidade, se reuniram na frente da
reitoria para protestar reivindicando o pagamento dos salários que denunciam já
estar atrasado há um mês e meio.
Após a manifestação uma comissão de trabalhadores foi
recebida pelo pró-reitor de Planejamento, orçamento e finanças, Hermano Perrelli.
Ainda na quinta-feira, a UFPE emitiu uma nota informando que até o dia 16
estaria debitando o pagamento à empresa, referente aos serviços prestados no
mês de maio.
A nota emitida pela universidade argumenta sobre a
solicitação de uma verba emergencial ao MEC, expondo que o cenário visto em
outras universidades federais, que não estão conseguindo cumprir contratos
financeiros e cortando bolsas, também se vê aqui. O motivador dessa crise nas
instituições federais de ensino é o corte orçamentário na educação pública,
promovido pelo governo federal.
O interesse dos mercados e os elogios do FMI ao ajuste
fiscal do governo Dilma, não pode ser sustentado pelo não pagamento de salários
e cortes de bolsas. O Sintufepe se solidariza com os trabalhadores da
Conservgomes e repudia tal ajuste que retira dinheiro da educação pública.