08 junho, 2015

Greve dos TAE movimenta CCJ

No fim da semana passada chegou ao Comando Local de Greve da UFPE a informação de que a direção do Centro de Ciências Jurídicas, na Faculdade de Direito do Recife, emitiu uma portaria comunicando que o ponto dos trabalhadores que aderissem à greve seria cortado de forma que a direção do CCJ iria manter um controle da frequência dos técnicos lotados ali. Uma medida que causou estranheza a todos que ficaram sabendo dessa portaria, pois até então nenhum diretor de centro tomou qualquer ação semelhante.

Na avaliação do Sintufepe e do CLG essa portaria configura assédio moral, tendo em vista o explícito interesse de coagir a categoria que trabalha no CCJ em não aderir ao movimento grevista. Foi definida como agenda do movimento a realização de uma mobilização nesta segunda (8) na FDR, com o objetivo de abrir um canal de dialogo entre a direção do centro e a comando. Lá, os trabalhadores, segurando cartazes e vestindo a camisa da greve, percorreram o interior do CCJ cantando palavras de ordem.

Em virtude da realização de uma solenidade que contava inclusive com a presença do reitor Anísio Brasileiro, não demorou e o diretor Francisco Queiroz, atendeu em seu gabinete o movimento. Na mesa, os técnicos ponderaram pela revogação da portaria 17/2015 ou até a suspenção, tendo em vista a informação que foi repassada pelo diretor de que na próxima semana estaria agendada uma reunião entre os diretores de centro com a reitoria, para debaterem a respeito da greve dos TAE. Em vão. O professor Francisco se mostrou irredutível ao diálogo, o que levou ao fim da reunião sem uma solução.

Do lado de fora da sala, os demais técnicos encontraram o reitor saindo do prédio e o questionaram sobre a convocação do Conselho Universitário para tratar da greve da categoria. O professor Anísio informou que será convocado o conselho para a próxima terça (16), onde os trabalhadores na ocasião, antes da saída do centro, definiram pela realização de uma denuncia do diretor do CCJ, no Consuni. Após o fim da atividade os trabalhadores seguram para a TVU.